31 de outubro de 2008

A que ponto chegamos, Misericórdia!!!!!!!!!

Navegando pela internet, achei esta pérola, sem ofensas, à irmã que compôs e canta esta música, mas em nada nos edifica.

É sobre isto que eu alerto e questiono, além de muito me preocupar e que me faz questionar a nossa liderança evangélica, que aqui vou mencionar como sendo um descuido não-intencional, permitem que estas "pérolas" passem pelo nosso meio, e pasmem, alguns coitados que, ainda permitem estes membros, dotados de pouquíssimo ensinamento cristão, ou em nada o possuem, porém, possuem um emocionalismo que é solicitado por alguns de nossa liderança, que em demonstrando tornam-se, crentes mais espirituais, ou ligados em "Deus", ou seja, mensuramos nossa membresia com a quantidade de barulhos e variedade de palavras inteligíveis, como sendo pessoas espiritualizadas, que voltam para os seus lares, falando que foi uma benção, porém quando indagados sobre o tema da mensagem, ou onde foi lido a passagem bíblica não o sabem responder;

Acordemos, vigiemos pra que coisas assim não venham a se tornar frequentes em nosso meio.

Sem denegrir a pobre irmã, que compos esta música, ainda tenho dúvidas sobre a circunstância que a inspirou para compor tão diferenciada letra, e pouco usual aos nossos ouvidos, que a mim me pareceu dificil de ser compreendida, deve ser porque estou com o guarda-chuva da incredulidade aberto, ou não estou no mesmo nível espiritual, ou quem sabe até mesmo, não estou no mistério, mas convenhamos, e que mistério!!!!

Graça Ramalho - música Labassurionderrá

Veja Irmão o lugar que eu andei
Falo do anjo que eu pôde contemplar
Ele é lindo, estreitinho e maravilhoso
E o nome do Lugar e Labassurionderrá
I plá, plá, plá, plá
iplá Labassurionderrá
I plá, plá, plá, plá
Não diminui e nem também posso aumentar
Veja irmãos que eu ainda vou falar
Deste anjo que eu pôde contemplar
Ele tinha as veste branca, olhos de fogo meus irmãos
Só lhe falo do que eu pôde contemplar
I plá, plá, plá, plá
iplá Labassurionderrá
I plá, plá, plá, plá
Não diminui e nem também posso aumentar
Veja irmãos que eu ainda vou falar
Deste anjo que eu pôde contemplar
Ele é alto e o cabelo encaracolado, meus irmãos
Só lhe falo do que eu pôde contemplar
I plá, plá, plá, plá
iplá Labassurionderrá
I plá, plá, plá, plá
Não diminui e nem também posso aumentar
Veja irmãos que eu ainda vou falar
Deste anjo que eu pôde contemplar
Ele é lindo estreito e maravilhoso
e o nome deste anjo é labassuriondêêê
I plá, plá, plá, pláiplá Labassurionderrá
I plá, plá, plá, plá
Não diminui e nem também posso aumentar

fonte: http://www.mp3tube.net/musics/Graca-Ramalho-Labassurionderra/64466/

Por uma igreja séria e atuante





A igreja evangélica opta - consciente ou inconscientemente pelo caminho do Titanic. De nada serve limpar as cadeiras no convés.(Volney Faustini)





Volney Faustini, mais do que um excelente profissional que milita na mesma área que eu, é um amigo do coração e verdadeiro irmão. Inconformado com os rumos do movimento evangélico como um todo, escreveu uma lista do que ele percebe como os grandes problemas que enfrentamos dentro de casa (ou seja, dentro das nossas igrejas).



O texto é, obviamente uma visão generalista, raras e nobres exceções não são avistadas a olho nu, mas existem.No texto, ele pede a colaboração de todos na construção de um texto coletivo que possa levar a alguma ação efetiva.
Abaixo segue a minha reescrita, assim como o original, serve como referência, reflexão e aceita sugestões e acréscimos.
1. Crescente Infantilização Teológica - Nossas igrejas temem o estudo teológico sério. Partem do princípio que os crentes, leigos, não serão capazes de compreender temas mais complexos, o que, por si só é negar a capacidade de Deus de se revelar a seu povo. Nossa produção é pífia e fraca. Na grande maioria das vezes não há discussão (no sentido acadêmico e nobre). Os centros de estudo se fecham em posições cada vez mais extremadas.

Qualquer voz discordante é abatida no nascedouro, sem piedade. Antagonizar para tirar mérito e em seguida desclassificar. Traduzem-se diretamente livros textos que se canonizam via comando e controle com um marketing impositivo e arrogante. Parece que não há mais nada para aprender, desenvolver, contextualizar, analisar, contrapor, acrescentar ou diminuir (claro que não nos referimos a acrescentar ou diminuir a Bíblia, mas o estudo teológico sobre ela).
Muito menos revolucionar.
Primeiro corolário : Rebanho Vazio e Superficial.
Na sua grande maioria o rebanho evangélico é massa de manobra e mercado de consumo de produtos pseudo-evangélicos. Apesar do grande volume de Bíblias e livros vendidos nos últimos anos, a leitura é disfuncional e superficial. A postura bereana é nula ("porque receberam a palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim" At 17:11).
A fraca herança educacional só contribui, e pouco se desafia no sentido da mudança. Interessa à liderança essa perspectiva sombria pois serve como cortina para que os jovens pastores se 'percam' com seus problemas micro.
Segundo corolário : Ausência de Inovação e Estrutura na Educação Teológica.
O postulante ao ministério e pastorado carece de opções. A concorrência entre ofertantes é mínima - há o que sobra, o resto. Pelo porte do Brasil, temos quantos bons centros de preparo teológico e pastoral? Somos quantos Estados da Federação? Temos quantas cidades representativas? Se tivéssemos um exame da OAB Teológico, qual seria o número de aprovados? O que fazer? Pior, muitas das igrejas que se dizem evangélicas, por princípio, ordenam ministros sem nenhuma formação teológica (afinal, para que estudar essas coisas complexas que não vão ser usadas no ida a dia?)
Terceiro corolário : Produção editorial ridícula.
Com um mercado relativamente grande as editoras tem tido bons anos de resultados financeiros, sem no entanto se deter para preparar e lançar autores nacionais. Ou melhor, bons autores nacionais. O que temos visto e lido tem sido abaixo da crítica, quando não são reprodução de teses acadêmicas, são textos supostamente apologéticos que mais parecem auto-ajuda..
Deveríamos também reconhecer que nossa dependência em importar e traduzir obras estrangeiras é uma acomodação num modelo ultrapassado e que em nada vai auxiliar em prol da mudança. Que tal um esforço na descoberta e desenvolvimento de novos autores?

2. Esvaziamento da Liderança Nacional
Longe de regurgitar o choro dos órfãos de fulano ou beltrano, e muito menos apregoar um papismo à la gospel tropicalista. Mas refiro-me a nomes de expressão nacional que não se intimidem frente a um debate público de nível (sem artimanhas apelativas do tipo 'mas a Bíblia diz'). Público perante a população em geral, e público também para o interno - os evangélicos.
Carecemos de nomes que aglutinem e que enobreçam a representatividade. Nomes que não firam a decência evangélica. Nomes que não tragam uma agenda repleta de politicagem (com cheiro de enriquecimento ilícito e sangue de inocente). Nomes que não nos remetam às suas agendas comerciais de produtos editoriais de quinta categoria. Nomes que sejam genuinamente brasileiros e sim - comprometidos com a transformação macro, ainda sob o risco de serem taxados de messianistas ou ortodoxos.
Primeiro corolário : Espetacularização do Ridículo transformado em Ícones da Juventude
A crescente busca por impacto em apresentações e aparições de certos nomes da fama, tem produzido uma estapafurdia caricatura do cristão. A demanda pelo novo (no sentido de moda, modismo, lançamento) tem criado espetáculo histriônicos numa mistura de pseudo espiritualidade e exageros emotivos e manipulativos. Isso tudo só serve aos imbecis. E os imbecís são servidos 'a eles', aos borbotões.
A alavancagem midiática serve à comercialização e interesses empresariais. O ministério, para esses, não se encontra em nenhuma lista de prioridades. Sem engano.
Segundo corolário : Reedição da Dependência externa
Não sabemos o que é mais é triste (o que é pior) : receber o filho de Billy Graham como grande esperança ou manter certos "apóstolos" no status-quo. Por falta de mais alternativas. Rick Warren ou bossa nova na casa de espetáculos ? Programas 'top-down', transmissões via satélite (dubladas ou tradução simultânea)? Grandes nomes para grandes massas ou massas grandes para nomes grandes?
Em pleno século XXI, repetimos os trejeitos de uma republiqueta de bananas. Em pleno avanço de país emergente e possivelmente uma das 5 grandes potências em 25 anos, somos, como povo evangélico imaturos, dependentes, bebês-chorões, mimados, fracos e covardes. Não há nem contra-argumentos, nem justificativas.
Terceiro corolário : Institucionalização do poder dentro da própria Instituição.
As agendas (ou a missão) das instituições foram substituidas pelo fim em si mesmo. Ao invés de serem meios para se alcançar o ideário cristão maior, se tornaram matriz da manutenção de poder. Pessoas no comando, mantém, reforçam e garantem o poder para se manter, reforçar e garantir o poder. Organismos que nos remetem ao feudalismo misturado com um capitalimo desenfreado - ora usando a máquina encastelada, ora a dependência econômica.
Há exceções - mas façamos uma auto-crítica profunda e descobriremos que o buraco é mais embaixo.

3.ImobilidadeConvivemos no passado com gente que por idade (éramos mais jovens) ou ingenuidade, facilmente se entusiasmava para colocar ordem na casa.
Era relativamente mais fácil de se juntar e tomar pelo menos uma atitude e assinávamos uma Declaração. Hoje nem atitude nos é servida nem sequer temos para oferecer. De imediato produziamos um Manifesto ou uma carta aberta.
Hoje vejo muita gente infeliz, aflita e revoltosa, com seus corações muito afinados com a agenda do Reino de Deus, a grande Comissão, o testemunho pessoal íntegro e uma vida exemplar de santidade e compromisso. Mas estão isolados e desarvorados com o que nos desafia diante do atual estado das coisas.

Corolário absoluto : Ausência de movimentos de ruptura.
Acomodação, desânimo, distanciamento. Por essas e outras razões, é muito difícil esperar por um movimento de reflexão e de mudanças. Uma iniciativa que venha propor alternativas positivas, que auxilie os que realmente são sinceros e desejosos do progresso do Reino - sem demagogia e sem falsas promessas.

Postado por Fábio Adiron

A TEOLOGIA DO OPRIMIDO


Texto do Pastor Altair Germano

Neste breve texto intitulado "A teologia do oprimido", é sobre a opressão nas igrejas cristãs que quero tratar.
Quando falo em opressão nas igrejas cristãs, me refiro a opressão no nível dos relacionamentos do tipo membros que são oprimidos pelas lideranças, lideranças menores (baixo clero) que são oprimidas por lideranças maiores (alto-clero), especialistas que oprimem leigos, etc.Obviamente, quando se fala de opressão nesses termos, pensamos logo no mais poderoso oprimindo o mais fraco, no(s) detentor(es) do poder oprimindo o(s) subalterno(s).
Esse tipo de opressão geralmente é legitimada por códigos escritos, por tradições culturais ou pela criação-imposição de uma elite supra e super espiritual, intocável, infalível e por vezes inacessível.
Nos regimes cristãos opressores a castração de idéias, a retaliação dura e impiedosa aos pensamentos, palavras e ações tidas por inconvenientes, impróprias ou fora dos "padrões" interpretados e impostos pela elite espiritual, a fuga da discussão e do debate esclarecedor, a disciplina arbitrária e outras ações semelhantes, estão sempre presentes provocando algum tipo de medo e terror nos sujeitos pensantes e questionadores.
É interessante lembrar que algumas das imposições arbitrárias dos opressores não são observadas por eles, nem pelos membros de suas famílias.Sou a favor da ordem, do respeito à autoridade, da sã doutrina, das normas, dos bons costumes, das ações disciplinares, mas desde que estas questões possam existir e serem vivenciadas para promover a liberdade que temos em Cristo Jesus com responsabilidade, e não como mecanismos de controle ou de qualquer nível de opressão ou intimidação por parte daqueles que em muitos casos se auto promovem donos absolutos e exclusivos da verdade (creio na verdade absoluta, só não creio nos "donos infalíveis" da verdade).
Há uma grande diferença entre autoridade espiritual e mero autoritarismo.
A opressão pode se manifestar de forma escancarada ou sutilmente.A imposição de normas e decisões em qualquer organização ou grupo cristão, assim como a exclusão de infratores e insubmissos, deveriam ser aplicadas quando todas as possibilidades de diálogo e entendimento desaparecem, e sempre visando o bem maior para o maior número de pessoas possível.
Certamente, em se tratando de organizações cristãs, uma boa dose de oração, da busca pela direção do Espírito e da análise e aplicação dos princípios bíblicos nunca é demais, além de serem indispensáveis em relacionamentos que se dizem regados pelo amor de Cristo, que afirmam buscar em tudo a glória de Deus.

28 de outubro de 2008

Desafios da Reforma Protestante para a igreja do século XXI


  • 1. Reconhecer que o mundo é o lugar onde Deus atua, tendo as pessoas como instrumentos de sua vontade (João 3:16).
  • A Igreja não pode viver isolada do mundo, pois o sal salga por contato (II Rs 2:21).
  • Jesus foi criticado pelos fariseus nos seguintes termos: Este recebe pecadores, e come com eles (Lucas 15:2), e respondeu assim: ...Não necessitam de médico os que estão sãos... (Lucas 5:31).
  • A Igreja Católica reconhecia o modelo ideal para alguém seguir a Deus através de dois itens principais:
  • - O isolamento monástico – que previa o ascetismo e a martirização como forma de agradar a Deus;
  • - A abstinência sexual - inclusive com a castração de padres e noviços e a proibição do casamento (I Timóteo 4:1-3).A Bíblia, entretanto, apregoa que o mundo é o lugar que deve ser atingido pelo evangelho, consequentemente, é o campo de ação da Igreja (Marcos 16:15).
  • O homem em sua totalidade (corpo, alma e espírito) é o alvo da mensagem, Nicodemos tem que nascer completamente (João 3:8).
  • 2. Compreender que a Igreja não pode amar o mundo, apesar de conviver com ele.
  • O sal não pode se tornar insípido (Lucas 14:34).
  • O mundo é uma concepção passageira e diáfana (I João 2:17), enquanto a igreja está assentada sobre bases eternas, contra quem nem o próprio inferno é capaz de prevalecer (Mt 16:18).
  • Logo, nem sempre coisas que agradam ao mundo, hão de agradar a Deus (I João 2:16), e por isso deve haver um cuidado redobrado entre aqueles que desejam agradá-lo, para não fazer o que o mundo deseja (I João 2:15).
  • O poder temporal, outrora, utilizado largamente pela Igreja Católica, deve ser evitado, como forma de afirmação da autoridade da mensagem da Igreja ou de sua representação institucional.
  • A Igreja representa-se a si mesma através da Palavra de Deus, da manifestação dos dons em seu seio e pela vida de seus membros.
  • O mundo, por sua vez, jaz no maligno (I João 5:19).
  • 3. Declarar o pecado do mundo (Romanos 3:23).
  • Na Idade Média a Igreja subverteu o conceito de pecado, quando líderes eclesiásticos passaram a praticá-lo em todas suas formas.
  • O pecado foi trazido para dentro da Igreja, sendo praticado em seus átrios, como uma extensão dos cultos pagãos, anteriormente condenados.
  • Por outro lado, a declaração de pecado do mundo se opõe à conivência e à omissão.
  • Práticas largamente adotadas pela Igreja Católica, especialmente quando o pecador tinha status ou dinheiro (Tiago 2:1-4).
  • 4. Contextualizar a liturgia na centralidade do culto a Deus na igreja.
  • O culto é o lugar formal onde o fiel declara sua adoração entre irmãos (Salmos 22:22).
  • Este culto não pode ser engessado em nome da liturgia, como aconteceu nos tempos de Lutero.
  • A Reforma cresceu criando espaço para o leigo, relaxando os padrões herméticos de manifestação individual da adoração e catalisando as atenções para o verdadeiro sentido do culto (João 4:24).
  • Todo culto deve possuir uma base múltipla de apoio:
  • oração (intercessão, súplica, rogo),
  • louvor,
  • adoração,
  • leitura e estudo da Palavra (I Co 14:26).
  • 5. Ressaltar a base bíblica das posturas eclesiásticas (Salmos 119:105).
  • A Bíblia deve ser a baliza, o padrão para nossas ações (Atos 17:11).
  • Devemos examinar as proposições á luz da Palavra de Deus, que tudo discerne (Hb 4:12;5:14).
  • Visões, profecias, posturas, costumes devem ser medidos pelo padrão bíblico.
  • Consequentemente, há de se requerer seu correto manuseio, especialmente dos líderes (II Timóteo 2:15), mas todos devem estar preocupados com sua leitura e apreciação cotidiana (Salmos 1:2).
  • 6. Resgatar o valor da exposição da Palavra de Deus na igreja (II Timóteo 4:3).
  • Nos dias que testemunharam a Reforma a Igreja Católica se compunha de padres que não conheciam a Bíblia.
  • Apegavam-se aos documentos da Igreja, traduzindo-se em sermões frios, sem poder, sem unção e sem graça.
  • A Reforma Protestante encheu os templos porque os reformadores eram os melhores pregadores de então, e começaram a cultivar uma vida de oração e estudo bíblico, uma fórmula infalível.
  • Muitos cultos modernos primam pelo espaço dado ao louvor, pela coreografia, pela beleza estética, esquecendo do tempo que deve ser dedicado à exposição da Palavra de Deus.
  • Não são poucos os crentes que retornam às suas casas ou saem da igreja, logo após o inicio da pregação dominical, e poucos vêm à Escola Dominical e ao culto de doutrina, uma situação que estava prevista em II Timóteo 4:3,4.
  • por Dadalier Lima

NOVO SCRIPT DE UM CULTO ASSEMBLEIANO!!!


Cheguei.
Me ajoelhei a orar.
Oração ao lado: Senhor me dá um carro. Não é nem pela necessidade, é que meu vizinho, aquele incircunciso, tem, por que eu não teria sendo teu filho?
Levantei.
Começa o desfile de moda. Cirurgia plástica. Concurso de salto, postura, olhar à la Gisele Bundchen.
Hino introdutório: Lembra, Senhor. Juraste o teu amor. E nada pode mudar o que sentes por mim, nem o meu pecado...
Leitura da Palavra: Tema: A oração de Jabez (I Cr 4:10)!
Oração após a leitura:
Abençoa Senhor tua igreja, com bençãos materiais e espirituais.
Que todo espírito contrário à benção do teu povo seja repreendido.
Que toda pobreza seja banida em nome de Jesus.
Convite à oferta:
Aquele a quem muito é perdoado muito ama.
Desprenda-se para Deus e Ele se desprenderá para você.
Faça a prova.
Em seguida, pregação.
Resumo do 1º Ato:
Toque no irmão ao lado e diga: O anjo está aqui!
Resumo do 2º Ato:
Tem gente que não está crendo, desarme o guarda-chuva e recebaaaaa!
Resumo do 3º Ato:
Há quem goste de escrever com os dedos no carros: Lave-me, por favor.Deus está te dizendo: Santifica-te, por favor.
Resumo do 4º Ato:
Aperte a mão do irmão ao lado e diga, olhando nos olhos dele: O que Deus tem preparado ninguém toma!
Resumo do 5º Ato:
Você é capaz de ficar de pé e dizer: Eis-me aqui!
Resumo do 6º Ato:
Faça como Pedro, que reclinado no peito de Jesus, ouvia o coração do Mestre batendo: Eu amo tu! Eu amo tu! Eu amo tu!
Resumo do 7º Ato:
Bata no peito e diga: Eu sou um vencedor! Mais alto: Eu sou um vencedor!!! Mais alto ainda: Eu sou um vencedor!!!!!!
Chamada para batismo no Espírito Santo. Ops!
Tem um ali falando embolado, foi batizado.
Tem outro ali se balançando, foi batizado também.
Aquela que está chorando, também!
Total: 30 batismos!
Surge a pergunta:
Já indagaram se ela já era batizada?
Resposta:
Que é isso?
Não está crendo no milagre?
Hino em background: Hoje o meu milagre vai chegar...
Resumo do 9º Ato:
Isso é que é Deus! Saia daqui vencendo em nome de Jesus!
Todos fomos embora.
Vazios.
Resumo Geral:
Haja chavão!
Quanta falta de conteúdo.
Qualquer semelhança, não é mera coincindência!

25 de outubro de 2008

Atualidades e, mais importante, John Piper


Estou aqui em um ritmo intenso de trabalho.
Enquanto isso, escolhi alguns textos importantes:

- Sobre os dois boxeadores que fugiram e algumas informações recentes sobre Cuba: Fuga do Paraíso, Ipojuca Pontes;

- Sobre a manifestação contra o governo Lula na Avenida Paulista: Resistam ao peso..., Reinaldo Azevedo;

- Uma recente descoberta teológica, graças a meus queridos amigos Juliana Portella e Franklin Ferreira: digite John Piper na seção de busca do site Monergismo, opção "autor", e escolha pelo menos um entre os 61 textos que aparecem na tela.

Tenho assistido a alguns vídeos de Piper, da série Battling Unbelief (Enfrentando a Descrença), que está para sair no Brasil com legenda em português (os meus estão com legendagem em inglês e espanhol).

Fique de olho!

A primeira coisa que me chamou a atenção nessas pregações de John Piper foi o modo tão pessoal com que ele se expressa no púlpito. Você tem a nítida impressão, oposta à de tantos pregadores expostos e incensados na mídia televisiva, de que ele não adotou nenhuma persona - ou segunda personalidade - para estar ali.

Seu vocabulário não é padronizado, seu jeito de falar não é teatralizado, a expressão de suas emoções não segue nenhum tipo de linguagem televisiva especialmente concebida para tocar o público. Além dessa imagem de autenticidade que ele passa, algo por si só extraordinário se pensarmos nos cansativos espetáculos e micagens oferecidos por tantas igrejas de nossa época, Piper pontua tudo o que diz com extensas citações bíblicas, mostrando solidez teológica sem parecer impessoal ou distante.

Essas duas características são, de fato, conscientemente adotadas por ele, que ainda as aconselha a todo crente que deseja "ensinar e pregar o calvinismo":

- Regozije-se por causa das críticas.
Aquele que conhece e descansa na soberana graça de Deus deve ser o santo mais feliz.
Não seja um anunciador amargo, melancólico, hostil ou falso para a glória da graça de Deus. Louve-a.
Regozije-se nela.
E não deixe que se torne um espetáculo.
Faça isto no seu quarto secreto até que isto seja derramado sobre o púlpito e áreas públicas.- Não cavalgue sobre o que não está no texto.
Pregue exegeticamente, explanando e aplicando o que está no texto.
Se isto soar Arminianismo, que soe Arminianismo.
Confie no texto e o povo confiará em você por ser fiel ao texto.

Que Deus abençoe essa nova geração de pastores para que compreendam que tudo o que é pedido deles no púlpito é a pregação fiel da Palavra aliada à singeleza de um coração genuinamente convertido.

Para isso, não é preciso nenhum brilho adicional, nenhuma artimanha a mais.
Basta preparar-se em estudo e viver pela fé, até que a pregação seja conseqüência de um inteligir e um experenciar que se harmonizam e se aproximam cada vez mais da plenitude de uma vida com Deus.
Mais sobre Piper (em inglês): http://www.desiringgod.org


Fonte:http://normabraga.blogspot.com/2007/08/atualidades-e-mais-importante-john.html

Carta a um pastor pentecostal que virou reformado


Escrita em 05/10/07 às 12:52 por augustus Nicodemus


Por: Augustus Nicodemus *


Embora a situação e o destinatário dessa carta sejam fictícios, ela se baseia em fatos reais. Meu caro Fernando, Fiquei muito feliz em saber que você vem se fortalecendo mais e mais nas doutrinas da Reforma. Lembro-me bem das suas interrogações e de seus conflitos quando você começou a ler Martin Lloyd-Jones, Spurgeon e outros autores reformados e se deparou com a visão reformada de mundo e com as doutrinas da soberania de Deus, da graça absoluta e da nossa profunda depravação. Quantas perguntas e quantas interrogações! Pelo que entendi da sua carta, esse período inicial de conflito interior e de "arrumação" da mente já passou e agora você enfrenta uma outra fase, que é o antagonismo de colegas pastores da sua denominação e de membros da sua igreja para com o novo conteúdo das suas pregações e do seu ensino. Você me perguntou se temos espaço em nossa igreja para pastores como você, que é pentecostal e que recentemente encontrou as doutrinas reformadas.


Estou vendo essa possibilidade com alguns outros colegas pastores, mas eu pessoalmente não creio que a solução seria você sair de sua igreja e passar para uma reformada. Creio que você deveria tentar ficar onde está o máximo de tempo que puder. Os reformadores, como Lutero, a princípio não pretendiam sair da Igreja Católica, mas ficar e reformá-la de dentro para fora. Somente após algum tempo é que ficou claro que isso era impossível. No caso de Lutero, o papa se encarregou de expulsá-lo com a excomunhão. Seu caso é diferente, pois é um absurdo comparar a situação de um reformado dentro da Igreja Católica com a situação de um reformado dentro de uma igreja pentecostal. Portanto, minha sugestão é que você permaneça o máximo que puder, só saia se for obrigado a isso. Deixe-me dar alguns conselhos nessa direção.


1. Mantenha sempre em mente que apesar das diferenças que existem em doutrinas e práticas (nem sempre discutidas de maneira cristã), os reformados no Brasil sempre reconheceram os pentecostais históricos como genuínos irmãos em Cristo. Nós chegamos ao Brasil primeiro. Vocês vieram depois. É verdade que a princípio houve relutância em reconhecê-los como evangélicos por causa da estranheza com as práticas e doutrinas pentecostais, mas apesar delas, eventualmente vieram a ser reconhecidos como irmãos dentro da fraternidade evangélica.


2. Existem muitos pontos de convergência entre os reformados e os pentecostais. Além dos pontos fundamentais contidos, por exemplo, no Credo Apostólico, compartilhamos com eles ainda o apreço pelas Escrituras, o reconhecimento da necessidade de uma vida santa, a busca da glória de Deus, o desejo de um legítimo avivamento espiritual e o zelo pela doutrina. Nesses pontos e em outros, pentecostais e reformados sempre se alinharam contra liberais e libertinos. Tente se concentrar nesses pontos comuns nas suas pregações e no seu ensino.


3. Enquanto permanecer em sua igreja, responda sempre com mansidão e humildade aos que questionarem as "novas doutrinas" que você agora professa. Diga que as doutrinas ensinadas pelos reformados são muito mais antigas que a própria Reforma e que remontam ao ensino de Jesus e dos apóstolos. Elas têm sido adotadas e ensinadas por pastores e pregadores de todos os continentes e de muitas denominações diferentes. Elas serviram de base para o surgimento da democracia, da visão social, das universidades e da ciência moderna, e vêm abençoando a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. Naturalmente, o que vai realmente fazer a diferença em sua resposta é sua habilidade de mostrar biblicamente que você não está abraçando nenhuma heresia ou doutrina nova. Para isso, é necessário que você estude as Escrituras e que se familiarize com sua mensagem, especialmente com as passagens e porções que tratam mais diretamente das doutrinas características da Reforma.


4. Evite dar a falsa impressão de que ser reformado é cantar somente salmos sem instrumentos musicais, não ter corais nem grupos de louvor, proibir as mulheres de orar em público e não levantar as mãos ou bater palmas no culto. Concentre-se nos pontos essenciais, como a soberania de Deus, a sua graça absoluta na salvação de pecadores, a depravação total e a inabilidade do homem voltar-se para Deus por si mesmo, a necessidade de conversão e arrependimento e a centralidade das Escrituras na experiência cristã.


5. Quando chegar ao tema do livre arbítrio, escolha com cuidado as suas palavras. Você sabe que a posição reformada clássica é de que a soberania de Deus e a responsabilidade humana são duas verdades igualmente ensinadas na Bíblia, muito embora não saibamos como elas se reconciliam logicamente. Deixe claro que você em momento algum está anulando a responsabilidade do homem para com as decisões que ele toma, e que, quando ele toma essas decisões, ele as toma porque quer tomá-las. Ele é, portanto, responsável pelo que faz e pelo que escolhe, mesmo que, ao final, o plano de Deus sempre prevalecerá e será realizado. Não tente resolver o mistério dessa equação. Seja humilde o suficiente para dizer que você reconhece o aparente paradoxo dessa posição e que não consegue eliminar nenhum dos seus dois pontos. Mantê-los juntos em permanente tensão é o caminho da Reforma, e um caminho que muitos pentecostais vão entender e apreciar. O que eles receiam é que se acabe por eliminar a responsabilidade do homem e reduzi-lo a um mero autômato. Deixe claro que não é isso que os reformados defendem.


6. Creio que será muito útil você estar familiarizado com as experiências espirituais vividas por John Flavel, Lloyd-Jones, Jonathan Edwards, David Brainerd, George Whitefield e muitos outros reformados. Os reformados e particularmente os puritanos deram grande ênfase à religião experimental, isto é, ao fato de que os cristãos deveriam ter profundas experiências com Deus. Nossos irmãos pentecostais apreciam essa ênfase, pois o surgimento do pentecostalismo, entre outros fatores, foi uma reação contra a frieza e a formalidade de muitas igrejas históricas do início do século XX nos Estados Unidos e Europa.


7. Tente ainda mostrar que as doutrinas da graça, aquelas da Reforma, são as que mais tendem a glorificar a Deus, visto que exaltam a sua soberania e humilham o homem, colocando-o no devido lugar. Todo cristão genuíno tem anseios de dar a glória a Deus e de vê-lo exaltado. Nossos irmãos pentecostais buscam a glória de Deus, e quando entendem que as doutrinas da graça tendem a exaltá-lo mais que outras, passam a ter uma atitude de reflexão e abertura para com elas.


8. Um outro conselho. Pregue a Palavra, exponha as Escrituras com fidelidade. Ao fazer isso, você estará pregando as grandes doutrinas da graça em vez de pregar sobre a Reforma. Evite citar autores reformados o tempo todo. Muitos pregadores reformados estragaram seu ministério porque dão a impressão que conhecem Lutero, Calvino, Spurgeon e os puritanos mais do que o apóstolo Paulo, pela quantidade de vezes que ficam citando autores reformados em seus sermões. Evite clichés evangélicos e reformados. Pregue a Palavra e deixe que seus ouvintes concluam que as doutrinas reformadas são, na realidade, bíblicas.


9. Não estou dizendo que você deve "esconder o jogo" para evitar ser colocado para fora de sua igreja. Faz parte da integridade e da honestidade cristãs assumirmos o que pensamos. Assuma sua posição, mas de forma inteligente e sábia, de forma que muitos entendam a mudança que ocorreu em você. Por outro lado, evite a síndrome de mártir. Eu pessoalmente detesto essa atitude que por vezes alguns reformados adotam quando estão em minoria e estão sofrendo resistência. Se ao final não tiver jeito e você tiver mesmo de sair da sua igreja, saia com dignidade, não saia atirando nem acusando as pessoas.


10. Não veja as perseguições que você tem sofrido dentro de sua igreja como algo pessoal, mas como a reação de irmãos sinceros do outro lado de um conflito que já dura séculos dentro da igreja cristã, que é aquele entre semipelagianos-erasmianos-arminianos, de um lado, e agostinianos-calvinistas-puritanos, de outro. Lembre que em ambos os lados há crentes verdadeiros e sinceros. Por fim, existem já no Brasil várias igrejas pentecostais-reformadas, pequenas, é verdade, ainda nascentes. Mas, mesmo não sendo pentecostal, profetizo que esse movimento pode crescer muito no Brasil.


Muitas igrejas históricas já são pós-reformadas e é muito triste ver o esquecimento das suas heranças e como vai ficando cada vez mais difícil um retorno verdadeiro. Quem sabe os pentecostais não estejam predestinados a avançar bastante a teologia da Reforma no Brasil?


Fique em paz. Um abraço do seu irmão e amigo, Augustus

Augustus Nicodemus Lopes é paraibano e pastor presbiteriano. É bacharel em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte (Recife), mestre em Novo Testamento pela Universidade Reformada de Potchefstroom (África do Sul) e doutor em Interpretação Bíblica pelo Westminster Theological Seminary (EUA), com estudos no Seminário Reformado de Kampen (Holanda). É chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro. É autor de vários livros, entre eles O Que Você Precisa Saber Sobre Batalha Espiritual (CEP).


24 de outubro de 2008

NÃO ESTOU SALVO!




C. H. Spurgeon (1834-1892)
Transcrição de folheto distribuído pela Chapel Library
* * *
"Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos"
(Jeremias 8.20)
NÃO ESTOU SALVO! Caro leitor, esta é a sua triste condição?
Mesmo sendo avisado do julgamento por vir e exortado a buscar a salvação, ainda assim, até agora você não está salvo? Você sabe qual é o caminho da salvação; tem lido sobre isso na Bíblia; ouve pregações a respeito e amigos lhe explicam o assunto. Porém, apesar de tudo, você despreza e, portanto, não está salvo. Não haverá desculpas para você, quando o Senhor julgar os vivos e os mortos. O Espírito Santo tem abençoado, com maior ou menor intensidade, a Palavra que lhe é pregada; tem trazido, da presença divina, momentos de refrigério. Mesmo assim, você se encontra sem Cristo. Assim como as estações, essas oportunidades de esperança lhe chegaram e se foram - seu verão e sua colheita já passaram - e você ainda não está salvo.
Os anos se sucedem em direção à eternidade; logo chegará o último ano de sua vida. Sua juventude logo passará; sua varonilidade estará se escoando, e você ainda não está salvo. Pergunto-lhe: Você será salvo ainda? Há qualquer possibilidade disso? Mesmo as ocasiões mais propícias não lhe levaram a salvação. Seria o caso de outras oportunidades alterarem a sua condição? Vários meios já falharam com você; até mesmo o melhor dos métodos, usado com perseverança e com a maior afeição. O que mais poderá ser feito por você?
A aflição e a prosperidade não mais lhe impressionam; lágrimas, orações e sermões se perderam em seu coração vazio. Não se esgotaram as probabilidades de você um dia ser salvo? Não é mais que provável que você permanecerá como está, até que a morte feche para sempre as portas da salvação? Você poderá rejeitar esta suposição; entretanto, ela é racional, pois quem não se lava em águas abundantes, quando as encontra, muito provavelmente permanecerá imundo até o fim. Se o tempo apropriado não chegou, por que haveria de chegar? É natural temer que ele nunca chegará e que, à semelhança de Félix, você nunca encontre ocasião apropriada, até que esteja no inferno. Oh! Considere o que é o inferno e a terrível possibilidade de ser em breve lançado nele!
Leitor, caso você morra sem ser salvo, não haverá palavras para descrever a sua perdição. Você deveria lamentar-se profundamente pela triste estado, falar a respeito dele com gemidos e ranger de dentes. Você será punido com a destruição eterna, banido da glória do Senhor e da glória do seu poder. Esta voz amiga deseja alertá-lo e conduzi-lo à uma vida de seriedade.
Oh! Seja sábio a tempo e, antes que passe a oportunidade, creia em Jesus, que é capaz de salvá-lo completamente. Utilize o tempo presente para refletir. Se, em humilde fé em Cristo, houver arrependimento em sua vida, isto será o melhor a lhe acontecer. Não permita que este ano passe e você continue sem perdão; nem que o repicar dos sinos do ano novo o encontrem sem o gozo verdadeiro. Creia em Jesus e viva - agora, agora, agora.
"Livra-te, salva a tua vida; não olhes para trás, nem pares em toda a campina; foge para o monte, para que não pereças" (Gn. 19.17).

MacArthur e a Psicologia

Muitos reformados têm sido afastados das verdades que crêem por conta de um integracionismo com a psicologia.Faz parte do credo reformado a suficiência das escrituras, porém que suficiência é essa que busca complemento nos métodos humanos, que por definição estão errados (sendo o homem totalmente depravado não pode chegar ao conhecimento pleno da verdade, principalmente no que tange ao tratamento espiritual) e não são melhores do que os do Senhor.
A igreja atual tem buscado e empurrado o tratamento de seus membros para os chamados psicólogos cristãos que não chegam nem a cogitar problemas espirituais. Quem pode fazer a obra se não o Senhor? Entretanto, esses chamados psicólogos cristãos crêem em verdades diferentes.
Para estes nós temos que nos ver como pessoas boas e que temos que encontrar respostas em nós mesmos.Pra onde iremos se só o Senhor Jesus tem as palavras de verdade e vida eterna. Por que seriamos nós? Por isso deixo uma citação de John MacArthur em seu livro Nossa Suficiência em Cristo:“Talvez pensemos que, no caso de não ser possível confiar em nós mesmos, podemos confiar em conselheiros qualificados. Mas, se não podemos extrair a verdade de dentro do nosso coração, como é que outra pessoa que também tem um coração enganoso (Jr 17.9-10) Poderá discernir a verdade sobre nós, colocando-nos num divã e nos ouvindo?”
Finalizo com a citação de Hebreus 4.12 – Porque a palavra de Deus é viva e eficaz e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes e penetra até o ponto de dividir a alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.Não vejo em nenhuma parte desse versículo que a psique humana (palavra usada no grego nesta parte) deve ser analisada pela bíblia e pela psicologia, assim como afirmam os integracionistas.
Pelo contrário é uma afirmação exclusivista: Só a palavra de Deus! Não retornemos aos erros gnósticos de querer acrescentar algo à Palavra!

Misericórdia x Justiça

Em seu opúsculo “A Soberania de Deus na Salvação” *, Jonathan Edwards faz uma defesa do ato soberano de Deus em entregar a salvação a alguns e não a entregar a outros.
Todo esse pensamento é traçado na defesa de tal ato sem prejuízo para a soberania ou para qualquer outro atributo de Deus.A Misericórdia e a Justiça são comumente atacadas por pessoas que não crêem na salvação como um ato doador de Deus mediante Jesus Cristo.
Parafraseando John Owen: A obra de Cristo é o meio usado para obter nossa salvação*. Não são atacadas pelo fato destas pessoas não crerem que Deus é um ser justo e misericordioso, mas sim na concepção de Ele manifesta um para o ato da salvação e o outro é “esquecido” neste momento.Todos os atributos de Deus são partes únicas de si e que refletem uns nos outros sua completude, sem estes, Deus não é Deus. Edwards, fala: “A Soberania de Deus é Seu direito absoluto e independente de dispor-Se de todas as criaturas de acordo com Sua própria vontade.”. A misericórdia não se manifesta como misericórdia a não ser que se manifeste conjuntamente com todos os outros atributos, entre eles a Justiça divina.
O que mais me intriga é que geralmente quem crê no livre arbítrio, depende muito de uma concepção de justiça humana, ou seja, eqüitativa. Não vemos na Palavra de Deus que sua Justiça é eqüitativa. Ela é perfeita, portanto não é humana. Não podemos tentar encaixar Deus em nossas caixinhas cerebrais.Isso claramente implica que o Senhor não depende de nada.
Surpreende-me o teísmo aberto colocar mais ênfase no aspecto relacional/amoroso de Deus. É incabível pensar que Deus manifesta seus atributos de maneira inconstante e irregular. Os salvos são alvos da graça irresistível do Senhor, manifesta junto com todos os seus atributos.Que maravilha! Sou salvo! Glórias a Deus, não a mim!“... para Demonstração de sua justiça neste tempo presente, para que Ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus”. Romanos 3.२६
*Por quem Cristo morreu? – John Owen, Editora PES.