11 de novembro de 2009

MP 122/06 - O SENADO PARECE PIADA




Pastor Francisco Guedes Maia, em seu blog intitulado "Blog do Pastor Guedes"

Queridos leitores, embora seja pastor e o blog tenha um caráter religioso-teológico (também trato de família e sociedade), sou cidadão e tenho, latente, uma veia política, fruto de minha teimosa esperança em um Brasil melhor. Portanto, quero demonstrar toda a minha indignação contra as manobras do Senado Federal para manipular o resultado da enquete sobre a MP122/06.

A princípio a enquete deveria ficar todo o mês de novembro para votação. Depois de nos arregimentarmos e votarmos maciçamente, o órgão responsável tirou-a "do ar" e isso porque o "não" estava obtendo maioria. Quando votei, pela primeira vez, o resultado estava 57% para o não (vantagem de 14%) e agora retornaram a enquete a partir do zero. Pasmem os senhores! Teremos que começar tudo outra vez quando já contávamos com centenas de milhares de votos! Acabo de votar pela segunda vez, o placar está 57% a favor do sim. É de fato uma piada de muito mau gosto. Temo que o Gal. Charles de Gaulle estivesse certo acerca do Brasil, em uma frase que foi atribuída a ele, quando teria dito que esse "não é um país sério". O que podemos esperar de uma casa cujo Presidente (do Senado) é acusado de ser satanista e não se defende dessa e de outras acusações contra sua vida pública?!

Bem, a verdade é que a enquete está no site do Senado para ser votada outra vez. No post anterior quis ser mais polido, pedindo para votarem de acordo com suas consciências, porém neste gostaria de ser mais incisivo: VOTEM NÃO! A LIBERDADE DE EXPRESSÃO CÚLTICA-DOUTRINÁRIA ESTÁ EM JOGO E SE NÃO DERROTARMOS ESSA MP PELA VOZ DO POVO DE DEUS OU AO MENOS MANIFESTARMOS NOSSA OPINIÃO, AMARGAREMOS UM FUTURO INGLÓRIO PARA A IGREJA CRISTÃ NO BRASIL!

Mas, não vamos baixar a guarda. Votemos outra vez e quantas vezes forem necessárias. Divulguem esse assunto e conclamem outras pessoas a votarem pelo "não".

Novamente o endereço abaixo para exercício de nossa cidadania:
http://www.senado.gov.br/sf/senado/centralderelacionamento/sepop/

Que a nossa geração não entre para a história como igreja omissa e as futuras gerações não olhem para trás e tenham de que nos acusar porque, como cidadãos, não fomos cumpridores de nosso papel.

Maranata. Ora Vem Senhor Jesus!
Deus abençoe a todos.

fonte:http://www.pastorguedes.blogspot.com/

8 de novembro de 2009

"10 coisas que odeio em VC IGREJA!"





Li essa semana uma slongan bastante interessante que revela o quanto a igreja esta em baixa nos últimos tempos: ODEIO A IGREJA, NÃO JESUS!

A lista abaixo relacionada é direcionada à igreja institucional, à igreja-empresarial, ao clube de entretenimento, assim falsificada e vendida ao poder temporal. Não me refiro absolutamente à igreja verdadeira, ao remanescente fiel que muitas vezes está contido nessa igreja caricata dos nossos dias.

Compartilho aqui o sentimento de inconformação de Davi quando disse a Deus: Não aborreço eu, Senhor, os que te aborrecem? e não abomino os que se levantam contra Ti? Aborreço-os com ódio consumado, para mim são inimigos de fato.

O que eu odeia em ti, igreja dos nosso tempos?

1. A TUA PRETENSÃO OSTENSIVA de tu te veres superior a tudo e a todos, e com esse orgulho besta, deixas de ser reconhecida como voz de Deus e agência do Reino no mundo. Ao contrário, deverias te afastar pra bem longe dessa vaidade luciferiana e cair em si, voltando a servir humildemente ao mundo ao qual foste enviada.

2. QUANDO INFLEXÍVEL, IMPÕES O DETESTÁVEL LEGALISMO COMO FORMA DE CAMINHADA CRISTÃ com regras insuportáveis que mantém teus membros eternamente cativos a infantilidade na fé, ao invés de conduzi-los à maturidade cristã que alcança a essencial liberdade consciente e anda maduramente nas pegadas de Jesus de Nazaré.

3. A TUA CEGUEIRA REDUCIONISTA que não discerne claramente o Reino além de tuas limitadas fronteiras, expandindo a visão para ver e aceitar outras formas de expressão, de serviço cristão, de culto e de obras que também glorificam a Deus e contribuem para a expansão do Reino na terra.

4. A TUA FORMA DE JULGAR SUMARIAMENTE as pessoas, se são merecedoras do céu ou do inferno, como se coubesse a ti essa prerrogativa divina de seleção. Deveria tu saber que essa é uma ação exclusiva de Deus.

5. A TUA DISCIPLINA CORRETIVA que sempre exclui e joga fora todo aquele que desgraçadamente tropeça por algum motivo, levando invariavelmente o “disciplinado” ao abandono, e ferido, a morrer a míngua.

6. A TUA FORMA ANTIBÍBLICA DE EVANGELIZAR, definindo prazo de mudança para as pessoas ”aceitarem Jesus”, exigindo uma conversão urgente e superficial baseada na adequação compulsória às regras de teus usos e costumes, e não na radical soberana transformação do Espírito Santo, de dentro para fora, e no livre tempo de Deus.

7. A TUA VISÃO MISSIONÁRIA/ EVANGELÍSTICA DISTORCIDA que em nome do “ide” retira as pessoas de suas áreas de convivência na sociedade onde exerciam posições estratégicas para alcançar seus semelhantes, para mantê-los circunscritos à área do templo, transformando-os em pessoas inativas ou em obreiros alienados que desconhecem o que se passa no mundo que os rodeiam.

8. O TEU ABUSO DE PODER arrastando milhares de PESSOAS SINCERAS, frágeis, crédulas, simplórias, despreparadas e desavisadas à exaustão, ao esgotamento, ao sofrimento, à decepção, e a se sentirem absolutamente usurpadas física, emocional, material e espiritualmente. Essas pobres vítimas do teu poder abusivo se tornam amargas e refratárias para o Evangelho para sempre, fechadas para qualquer possibilidade de pensarem em Deus ou em coisas relacionadas a ti.

9. A FORMA IMORAL COM QUE TEUS LÍDERES LIDAM COM AS FINANÇAS, manipulando o dinheiro que entra em teus cofres de forma irresponsável, desonesta, revelando que são subjugados pelo deus Mamon. Reproduzes pastores que amam posição, poder, e o dinheiro, tornando-os cheios de avareza e de ganância. ISSO TEM CAUSADO GRANDES ESCÂNDALOS E DANOS IRREVERSÍVEIS PARA O EVANGELHO, E TU ÉS DIRETAMENTE RESPONSÁVEL POR ISSO!10.

E por último, odeio quando MENTES, ASSEVARANDO QUE FORA DE TI, AS PESSOAS NÃO PODEM SOBREVIVER. Saiba que existem milhões de pessoas que nunca adentraram em teus átrios e mesmo assim oram, têm temor, discernimento, maturidade, ética, moral e dignidade, muitas vezes, mais apurados que teus pobres membros pretensiosos.

Sobretudo, há uma forma difícil, dolorida, mas possível, que pode mudar radicalmente esse quadro sombrio: TENS QUE PASSAR PELO PORTAL DO ARREPENDIMENTO. Como diria Jesus, Lembra-te de onde caíste e arrepende-te...

A seguir, 10 coisas que amo em você, Igreja.

fonte: http://manoeldc.blogspot.com/2009/10/dez-coisas-que-odeio-em-voce-igreja.html

A pregação Neopentecostal...

Tema e costume que está a adentrar em várias igrejas sérias, que e levantem os atalaias.


A pregação neopentecostal...
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...Vitórias temporais, saúde e prosperidade.


Quais assuntos são mais abordados pela Teologia da Prosperidade?

Resposta: a linha neopentecostal do evangelicalismo brasileiro tem enfatizado esses três temas em sua pregação: vitórias temporais, saúde e prosperidade.

Geralmente as pessoas que vão às denominações neopentecostais querem ouvir isso. Não estão preocupadas com outras coisas. Certa vez ouvir num programa de rádio de uma denominação dessa linha um "testemunho" de um senhor que dizia ter encontrado a verdadeira Palavra de Deus e alcançado prosperidade naquela igreja, depois de ter saído de uma outra onde o pastor só falava de salvação.

Observando os pregadores do Novo Testamento percebemos facilmente que a ênfase era outra:

1. João Batista
pregava arrependimento e as pessoas iam até ele para serem batizadas confessando os seus pecados (Mt. 3:6; Mc.1:5)

2. Jesus após ser batizado por João começou a pregar dizendo: arrependei-vos, pois é chegado a vós o Reino dos Céus (Mt.4:17)

3. Pedro no dia de Pentecostes anunciou a uma grande multidão de judeus que aquele que eles, juntamente com Pilatos, tinham matado era o Messias enviado por Deus. Compungidos em seus corações perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: o que faremos irmãos? Resposta de Pedro: arrependei-vos e convertei-vos e cada um de vós seja batizado em Nome de Jesus para perdão dos pecados e recebereis o dom do Espírito Santo (At. 2:14-41)

4. A pregação do apóstolo Paulo era fundamentada na graça de Deus, anunciando a morte e a ressurreição de Jesus, como meio para a nossa justificação. Paulo em suas cartas prega a novidade de vida, o abandono dos pecados, como na carta aos Efésios ele diz: aquele que furtava não furte mais (Ef.4:28)

Hoje, porém, as mensagens estão cada vez mais distantes da temática neo-testamentária.
Fala-se muito em conquista, cura apenas do corpo, aquisição de bens, diabo e demônios, determinação, direitos do cristão e etc.
Veja abaixo algumas características da pregação contemporânea:

• Não há ênfase na mudança de caráter:

Princípios como santidade, confissão de pecados, arrependimento, mudança de comportamento, mudança de linguagem não são lembrados.

• Não há ênfase na missão da Igreja:

As pessoas não são informadas do que e para o que se converteram. A finalidade da Igreja é uma incógnita. Não fala-se em evangelismo e discipulado. A imagem da Igreja como sal e luz não é transmitida.

• Não há ênfase na adoração a Deus:

Não há estímulo para a congregação adorar a Deus. Ao contrário, a Igreja é ensinada a cobrar as coisas de Deus, colocá-lo com canto da parede, como se isso fosse possível. Usa-se a expressão “eu não aceito” quando há situações difíceis. É interessante que o apóstolo Paulo pediu três vezes que Deus tirasse o espinho da sua carne e três vezes teve não como resposta. Depois disso aceitou e adorou a Deus porque quando ele entendeu que quando estava fraco era então que estava forte (II CO.12:7-10). As pessoas vão ao culto não para adorar a Deus pelo que Ele é e faz, mas para receber “bênçãos”.

• Não há ênfase no serviço:

As pessoas não são informadas dos seus deveres enquanto cristãos, pois apenas os “direitos” são abordados. Passa-se a idéia que a Igreja existe para ser servida e Deus tem que atender os nossos pedidos, pois Ele prometeu. Vive-se uma vida cristã voltada para receber e não para dar, contrariando a Palavra de Jesus (At.20:35).

• Não há ênfase na comunhão:

Não há estímulo para contato e prática do amor cristão. A Igreja como corpo não é ensinada. O príncípio é cada um por si, cada um buscando a sua bênção. Geralmente nessas igrejas os membros nem se conhecem. O pastor não tem contato com as ovelhas, não tem cheiro de ovelha e nem quer ter.

• Não há ênfase no aprendizado das Escrituras

Geralmente nas igrejas da teologia da prosperidade não há escola dominical. Os membros não se interessam pela leitura das escrituras e não são incentivados a crescer no conhecimento da Palavra. O pastor prega um sermão breve sem conteúdo bíblico, sem folhear a Bíblia ou citar outros versículos. Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam (Jo.5:39)

Que Deus na sua infinita graça tenha misericórdia de nós, pois o pior de tudo isso é que as pessoas gostam desse tipo de pregação. As pessoas querem bênção, saúde e prosperidade. As pessoas querem viver bem aqui na terra, segundo os padrões desse mundo. Não há preocupação com o Reino, com as coisas de cima. As pessoas não querem compromisso com o serviço, com a comunhão, com a oração devocional, com a santidade.

Que se levantem os profetas, pois quando falta profecia o povo perece (Pv.29:18).


Autor: Valdiva Nascimento
Fonte: [ Blog do autor ]
Via: [ Emeurgência ]

via: http://bereianos.blogspot.com/2009/09/pregacao-neopentecostal.html

Os Pecados capitais dos pastores





1. - Soberba - O que tem de pastor soberbo por aí, só mesmo vendo para acreditar. Muitos deles se acham melhores e mais santos do que os outros, sem atentar ao fato de que foram salvos exclusivamente pela GRAÇA e MISERICÓRDIA de Deus, sem que nada merecessem, a não ser condenação e inferno. Que eles jamais se considerem melhores do que os crentes e incrédulos, devendo amá-los, respeitá-los, pregar-lhes o Evangelho bíblico e orar por eles, a fim de provar que realmente os amam. Vamos ler Romanos 14:10: “Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo”; 14:12: “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”.

2. - Avareza - Este é o pecado mais encontrado nos “pentecapastors”, os quais fazem da avareza (que é idolatria) o seu pecado especial. Eles pregam o Evangelho não por amor às almas perdidas, mas visando lucros financeiros, para encher suas contas bancárias e construir templos suntuosos, a fim de mostrar aos seus confrades que sua igreja é MAIOR e MAIS BONITA do que a deles. O fenômeno (católico/pagão) do crescimento de igrejas começou nos Estados Unidos e tem se espalhado por todo o Ocidente, onde o clero se tornou mundano e avarento, em busca de fama, riqueza e poder eclesiástico (Lucas 12:15; Colossenses 3:5; 2 Pedro 2:3, etc.). Essa febre foi espalhada por um herege/budista dono de uma mega-igreja, o coreano David Yongi Cho. Ela infectou os americanos e, hoje em dia, alguns homens como Rick Warren e Robert Schüller exibem mega-igrejas com milhares de “convencidos” da salvação (Mateus 7:21-23). E os macacos nacionais seguem atrás deles...

3. - Luxúria - Antigamente os pastores evangélicos se destacavam pela sua honestidade e fidelidade no leito conjugal e no lar, “governando bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia”, conforme o mandamento da I Timóteo 3:4. Hoje os escândalos envolvendo pastores famosos explodem em todos os países, à medida que cresce o número de mega-igrejas. Muitos pastores que ficam famosos na TV são logo tentados por alguma ovelha sedenta de atenção e carinho e acabam caindo no pecado da luxúria, no adultério e até mesmo no homossexualismo. (1 Coríntios 6:18; 10:8; Gálatas 6:19; Apocalipse 21:8, etc.)

4. - Ira - Este é um pecado muito comum nos “pentecapastors“ e nos “avivados”, quando os gazofilácios de suas igrejas não ficam recheados de notas, após os cultos em que eles pregam, desavergonhadamente, Malaquias 3. Eles sempre exigem dízimos e ofertas (com até cheques pré-datados) das ovelhas incautas, as quais, acreditando em receber bênçãos à custa de sua generosidade, vão dando o que têm e o que não têm a esses “ministros do anjo de luz”, que desonram a igreja do Senhor (Efésios 4:26; Tiago 1:19; Mateus 5:22, etc.).

5. - Gula - Este é um dos pecados mais acariciados pelos pastores modernos. Quem já ouviu algum pastor pregar contra o grave pecado da GULA? Eu nunca ouvi. Eles ficam exigindo que suas ovelhas jejuem, mas eles mesmos comem tanto que acabam ficando gordos e flácidos, pelo excesso de arroz, feijão, macarrão, maionese, farofa, carne, doces, etc. Meu marido (um Químico alemão especialista em alimentos) costumava dizer que cada 10 gramas de alimento ingerido - além do que o organismo carece - se transforma em gordura, sobrecarregando o fígado e, nesse caso, engordando o pastor guloso, afetando-lhe a saúde e tornando-o preguiçoso no desempenho dos seus deveres eclesiásticos. É difícil encontrar um pastor que não seja obeso, pois enquanto esses “anjos da igreja” pregam nos púlpitos, muitas vezes estão ansiando pelo término do culto, a fim de irem para casa e encherem seus ventres de carboidratos, gordura e doces (Gálatas 5:21).

6. - Inveja - O que existe de pastor invejoso por aí nem se pode contar. Eles têm inveja dos incrédulos, quando os vêm enchendo as casas lotéricas em busca de fortuna fácil. Invejam-nos, quando os vêem diante de uma garrafa de cerveja nos bares, e também quando os vêem acompanhados de alguma mulher bonita e elegante, usando maquilagem e adereços da moda, pois muitos têm esposas mal amanhadas, principalmente aqueles “pentecas”, em cujas denominações as mulheres têm de usar saias e cabelos compridos, a fim de mostrarem uma piedade que nunca possuem (Tiago 4:2).

7. - Preguiça - Existe uma classe mais preguiçosa do que a dos pastores evangélicos? Primeiro, não exercem um emprego secular com a desculpa de se dedicarem exclusivamente ao “serviço de Deus” e aos assuntos da igreja. Contudo, esses mandriões dormem até altas horas do dia, ficam horas perdidas diante dos aparelhos de TV, ou fofocando com os confrades, e quase não lêem a Bíblia, a não ser em busca de alguns versos (em geral do Velho Testamento), para os transformarem numa pregação medíocre. Segundo, dificilmente esses pastores visitam uma ovelha carente ou enferma e nunca ajudam suas esposas nos afazeres domésticos, pois, em geral, são machistas demais e suas esposas se matam de trabalhar, em casa e na igreja, se não tiverem uma boa empregada (Provérbios 6:9; 15:19; Isaías 56:10, etc.).

Bem, meus leitores, mostrei apenas os pecados capitais da classe pastoral. Mas existem dezenas de outros pecados cometidos pelos pastores folgados e, a quem quiser descobri-los, aconselho a leitura do Livro de Provérbios e das Epístolas de Paulo, para depois comparar o desempenho do “anjo” de sua igreja e ver como ele se comporta em relação aos ensinos da Palavra de Deus.

Além desses pecados capitais, alguns desses “ungidos do Senhor” costumam praticar outros, como: mentira, covardia, ciúme, facção, bajulação... e por aí a fora.

Alguém vai ler estas “mal traçadas” críticas e se indagar: “Mary não tem medo de ser excluída da igreja por causa desse artigo?” Respondo: Primeiro, acredito piamente na 2 Timóteo 1:7. Segundo, o pastor da igreja que eu freqüento não se enquadra em nenhum desses pecados capitais, pois é um bom pai de família, é humilde, não é ambicioso, não é guloso, é um estudioso da Palavra, é um bom pregador e vive lendo muitos autores evangélicos. Por isso ele vai ler este artigo, vai esboçar um sorriso maroto e pensar: “Essa velhinha é louca de pedra!” E não tomará qualquer atitude contra mim, porque sempre fica na dele, até mesmo quando lhe faço alguma crítica direta e contundente! Por isso é que eu o respeito muito!

Autor: Mary Schultze
Fonte: [ O Brasil tem sede de Deus ]
Via: [ PavaBlog ]

via blog bereianos
http://bereianos.blogspot.com/2009/11/os-pecados-capitais-dos-pastores.html

5 de novembro de 2009

PRECISAMOS NOVAMENTE DE HOMENS DE DEUS

A. W. Tozer

A igreja, neste momento, precisa de homens, o tipo certo de homens, homens ousados. Afirma-se que necessitamos de avivamento e de um novo movimento do Espírito; Deus, sabe que precisamos de ambas as coisas. Entretanto, Ele não haverá de avivar ratinhos. Não encherá coelhos com seu Espírito Santo.

A igreja suspira por homens que se consideram sacrificáveis na batalha da alma, homens que não podem ser amedrontados pelas ameaças de morte, porque já morreram para as seduções deste mundo. Tais homens estarão livres das compulsões que controlam os homens mais fracos. Não serão forçados a fazer as coisas pelo constrangimento das circunstâncias; sua única compulsão virá do íntimo e do alto.

Esse tipo de liberdade é necessária, se queremos ter novamente, em nossos púlpitos, pregadores cheios de poder, ao invés de mascotes. Esses homens livres servirão a Deus e à humanidade através de motivações elevadas demais, para serem compreendidas pelo grande número de religiosos que hoje entram e saem do santuário. Esse homens jamais tomarão decisões motivados pelo medo, não seguirão nenhum caminho impulsionados pelo desejo de agradar, não ministrarão por causa de condições financeiras, jamais realizarão qualquer ato religioso por simples costume; nem permitirão a si mesmos serem influenciados pelo amor à publicidade ou pelo desejo por boa reputação.

Muito do que a igreja faz em nossos dias, ela o faz porque tem medo de não fazê-lo. Associações de pastores atiram-se em projetos motivados apenas pelo temor de não se envolverem em tais projetos.

Sempre que o seu reconhecimento motivado pelo medo (do tipo que observa o que os outros dizem e fazem) os conduz a crer no que o mundo espera que eles façam, eles o farão na próxima segunda-feira pela manhã, com toda a espécie de zelo ostentoso e demonstração de piedade. A influência constrangedora da opinião pública é quem chama esses profetas, não a voz de Jeová.

A verdadeira igreja jamais sondou as expectativas públicas, antes de se atirar em suas iniciativas. Seus líderes ouviram da parte de Deus e avançaram totalmente independentes do apoio popular ou da falta deste apoio. Eles sabiam que era vontade de Deus e o fizeram, e o povo os seguiu (às vezes em triunfo, porém mais freqüentemente com insultos e perseguição pública); e a recompensa de tais líderes foi a satisfação de estarem certos em um mundo errado.

Outra característica do verdadeiro homem de Deus tem sido o amor. O homem livre, que aprendeu a ouvir a voz de Deus e ousou obedecê-la, sentiu o mesmo fardo moral que partiu os corações dos profetas do Antigo Testamento, esmagou a alma de nosso Senhor Jesus Cristo e arrancou abundantes lágrimas dos apóstolos.

O homem livre jamais foi um tirano religioso, nem procurou exercer senhorio sobre a herança pertencente a Deus. O medo e a falta de segurança pessoal têm levado os homens a esmagarem os seus semelhantes debaixo de seus pés. Esse tipo de homem tinha algum interesse a proteger, alguma
posição a assegurar; portanto, exigiu submissão de seus seguidores como garantia de sua própria segurança. Mas o homem livre, jamais; ele nada tem a proteger, nenhuma ambição a perseguir, nenhum inimigo a temer. Por esse motivo, ele é alguém completamente descuidado a respeito de seu prestígio entre os homens. Se o seguirem, muito bem; caso não o sigam, ele nada perde que seja querido ao seu coração; mas, quer ele seja aceito, quer seja rejeitado, continuará amando seu povo com sincera devoção. E somente a morte pode silenciar sua terna intercessão por eles.

Sim, se o cristianismo evangélico tem de permanecer vivo, precisa novamente de homens, o tipo certo de homens. Deverá repudiar os fracotes que não ousam falar o que precisa ser externado; precisa buscar, em oração e muita humildade, o surgimento de homens feitos da mesma qualidade dos profetas e dos antigos mártires. Deus ouvirá os clamores de seu povo, assim como Ele ouviu os clamores de Israel no Egito. Haverá de enviar libertação, ao enviar libertadores. É assim que Ele age
entre os homens.

E, quando vierem os libertadores... serão homens de Deus, homens de coragem. Terão Deus ao seu lado, porque serão cuidadosos em permanecer ao lado dEle; serão cooperadores com Cristo e instrumentos nas mãos do Espírito Santo...

Extraído da Revista Fé para Hoje

1 de novembro de 2009

JOÃO, POLICARPO e os HEREGES



Por André Aloísio

Este texto é um trecho do livro Contra as Heresias, de Ireneu de Lião (130-202 d.C.), discípulo de Policarpo (70-160 d.C.).


Podemos ainda lembrar Policarpo, que não somente foi discípulo dos apóstolos e viveu familiarmente com muitos dos que tinham visto o Senhor, mas que, pelos próprios apóstolos, foi estabelecido bispo na Ásia, na Igreja de Esmirna. Nós o vimos na nossa infância, porque teve vida longa e era muito velho quando morreu com glorioso e esplêndido martírio. Ora, ele sempre ensinou o que tinha aprendido dos apóstolos, que também a Igreja transmite e que é a única verdade. E é disso que dão testemunho todas as Igrejas da Ásia e os que até hoje sucederam a Policarpo, que foi testemunha da verdade bem mais segura e digna de confiança que Valentim* e Marcião* e os outros perversos doutores. É ele que no pontificado de Aniceto, quando esteve em Roma, conseguiu reconduzir muitos destes hereges, de que falamos, ao seio da Igreja de Deus, proclamando que não tinha recebido dos apóstolos senão uma só e única verdade, aquela mesma que era transmitida pela Igreja. E há os que ouviram dele que João, o discípulo do Senhor, tendo ido, um dia, às termas de Éfeso e tendo notado Cerinto* lá dentro, precipitou-se para a saída, sem tomar banho, dizendo ter medo que as termas desmoronassem, porque no interior se encontrava Cerinto, o inimigo da verdade. O próprio Policarpo, quando Marcião, um dia, se lhe avizinhou e lhe dizia: "Prazer em conhecê-lo", respondeu: "Eu te conheço como o primogênito de Satã"; tanta era a prudência dos apóstolos e dos seus discípulos, que recusavam comunicar, ainda que só com a palavra, com alguém que deturpasse a verdade, em conformidade com o que Paulo diz: "Foge do homem herege depois da primeira e da segunda correção, sabendo que está pervertido e é condenado pelo seu próprio juízo" (Tt.3.10-11). Existe também uma carta importantíssima de Policarpo aos filipenses na qual os que desejam e se importam com a sua salvação podem conhecer as características da sua fé e a pregação da verdade. Também a igreja de Éfeso, que foi fundada por Paulo e onde João morou até os tempos de Trajano, é testemunha verídica da tradição dos apóstolos.


* Cerinto, Marcião e Valentim: hereges gnósticos do século II d.C.


Para maiores informações sobre Policarpo, veja o livro Padres Apostólicos, que traz duas epístolas de Policarpo escritas aos filipenses e o relato de seu martírio escrito pela Igreja de Esmirna. No blog Voltemos ao Evangelho também há um vídeo muito proveitoso onde John Piper narra o martírio de Policarpo.

fonte: blog teologia-vida http://www.teologia-vida.blogspot.com