23 de janeiro de 2015



COMO EVITAR DESASTRES ESPIRITUAIS

Hoje em dia, ouvimos relatos e até presenciamos alguns desastres, seja em vida pessoal ou de conhecidos ou não.
Estes desastres nos deixam desorientados, fragilizados, desanimados e totalmente perdidos, pois, mudam nossas perspectivas, geralmente mudam nossos sonhos,  nossa maneira de viver, ficamos abalados.
Em sua maioria, os desastres são pré-anunciados, mas, por descuido, culpa, negligência, imperícia, alguns preferem protelar decisões e atitudes preventivas que em tese, podem evitar o evento danoso, mas, preferem ganhar tempo, quando não, trocam o definitivo pelo provisório, pelo remendo paliativo, e chegam a achar que estão no controle da situação, que estão conseguindo domar, o mesmo ocorre com o pecado.
Estas atitudes não terão efeito que a situação requer e isto resulta em sinais evidentes de sua concretização.
Existem algumas barreiras que devemos ultrapassar, pois se assim não o forem, trarão desastres em nossa vida espiritual, portanto, quero meditar em apenas 3 delas, que nos protegerá e também nos capacitará em nossa vida espiritual, desenvolvendo assim uma espiritualidade sadia, como a que o Pai está a procurar, conforme narrativa em S. João 4.23, e o tempo é chegado, a hora é agora!
São 3 barreiras que podem e devem ser ultrapassadas, pois se não as ultrapasarmos, ficaremos vulneráveis a investidas, ficaremos de portas abertas, e assim, seremos assaltados, tudo isso ocorre pela falta de vigilância e prática do que nos foi proposto por Deus.
A primeira barreira que pode e deve ser ultrapassada, é a barreira da amargura, que impede o fluir do Espírito em nossas vidas, impedem o exalar de Cristo em nossas vidas. Esta primeira barreira encontra-se em Hebreus capítulo 12,15, onde o escritor nos compara a uma árvore e pede que não nos tornemos como uma planta amarga que cresce e ao invés de abençoar, adoçar, ela prejudica muita gene com o seu veneno, e devemos abençoar vidas, refletindo o amos do Pai que está implantando em nossos corações. Precisamos exalar o bom perfume de Cristo depositado em nós. (II Cor. 2.14-16)
Paulo recomenda aos Éfesos em sua carta, capítulo 4.31, para abandonarem, rejeitarem todo o ódio, amargura e toda raiva, nada de gritarias, insultos e maldades.
Aos Colossenses 3.8, continua admoestar a se livrarem da raiva, da paixão e dos sentimento de ódio. E mais, que não saia de nossa boca nenhuma palavra torpe, nenhum insulto, linguagem obscena, tampouco maliciosa.
Na carta de Paulo a Tito, ele pede para evitar os tais que assim procedem pois estão pervertidos e, por si só, estão condenados.
Lembremos que, nossas próprias más ações nos condenam por meio de nossa consciência (S.Lucas 19.22/João 8.9-11).
A Ação voluntária que procede da regeneração é o abandono, a rejeição de nossa parte em relação ao sentimento de amargura.
Quando o escritor e refere a raiz, é porque este sentimento maléfico, procura enraizar-se em nosso coração, que como uma raiz fica enterrado sob uma superfície, você pode até não ver, ou demonstrá-lo, mas ele está lá, sendo alimentado dia-após-dia.
Esta raiz impede o desfrutar da bem aventurança espiritual, ele impede até a oração de ser respondida, a sua oração até é ouvida, mas não respondida.
Lembremos que, para nossa oração ser atendida, ela requer purificação, Salmos 66.18, requer fé (hebreus 11.6), vida em união com Cristo (João 15.7), submissão à palavra de Deus (I João 5:14-15), direção do Espírito Santo (Judas 20), espírito de perdão (Mateus 6.12) e relacionamento correto com as pessoas (I Pedro 3.7).
Ela sufoca nossa mensagem. Ela aflige o Espírito Santo, ao pecarmos, quebramos nossa comunhão com Ele, que é tão Santo e não contempla pecado (Habacuque 1.13) até que sejamos restaurados depois da confissão e perdão (I João 1.9).
Aquele que confessa e deixa, abandona, alcança misericórdia, ou seja, é perdoado, é restaurado e purificado, volta a exalar o bom perfume de Cristo. Se estamos em Cristo, vivamos nEle, demonstrando assim, os frutos do Espírito e não da carne.

A segunda barreira que pode e deve ser ultrapassada é a barreira do comportamento, da imoralidade, ninguém se torna beberrão, promíscuo, imoral repentinamente, assim como, a amargura, estes sentimentos morais, comportamentais vão se alojando em nossos corações e em nossa mente.
Salmos 18.26, onde o salmista diz que Deus é puro para com os que são puros, mas é inimigo dos que são maus. Assim como as virtudes humanas devem ser um reflexo das virtudes divinas que provem dos céus, elas, quando praticadas pelos homens, refletindo-se mutuamente, abrindo o caminho , Deus nos proporciona mais favores, bênçãos, por outro lado, quem rejeita a prática das virtudes, nada deve esperar da parte de Deus, senão, uma prova de sua própria falta de ternura, padrão que escolhera para o seu modo de vida na terra, entre os seus semelhantes.
Bem-aventurado os limpos de coração, porque vêem a Deus(Mateus 5.8/ Salmos 24.4)
Devemos ter cuidado, pois os impuros, os pervertidos, também desenvolvem conceitos e métodos próprios totalmente errôneos sobre Deus, sobre o pecado e sobre as pessoas.
Tratando-se de pecado moral oculto, não confessado, as pessoas geralmente são inclinadas a mudar para uma das duas direções, ou se tornam libertinas e passam a ter uma visão complacente com o pecado, ou então, se tornam muito legalistas, rígidas e inclementes diante do pecado, assumindo uma atitude muito férrea sobre a outra pessoa.
Esta é a missão de Satanás, qual veio para matar, roubar e destruir.
Não basta somente ser cuidadoso em seu conceito de vida e relacionamento, é necessário recorrer a proteção divina, para não cairmos nos engodos, seduções que surgirão em nossa caminhada cristã.
I Tessalonissenses 4.7: Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santificação.
Sede santos, porque eu sou santo, diz o Senhor.
Sem santificação, ninguém verá o Senhor.
A terceira barreira que pode e deve ser ultrapassada é a dos pertences, tem muita gente vendendo o espiritual em troca do material, que valoriza o seu bucho, acima de sua alma, preza as propriedades e não as relações, sim, mesmo passado muito tempo a natureza de Esaú permaneceu. Gênesis 33:9-11, Esaú disse ter muitos bens, já Jacó, disse que o Senhor o abençoara e tinha fartura de Deus.
A inveja e a ganância não acometem apenas os ricos, mas os pobres também. Deus te fez uma promessa e ela permanece fiel como ele agiu com Josué ao dizer 1.5: De maneira alguma te deixarei, jamais te abandonarei.
Hebreus 13.5: Contentai-vos com as coisas que tendes.
O apego as coisas materiais gera a soberba e rejeita a humilde fé em Deus.
Faz a pessoa caminhar pelo que os olhos humanos vêem, quando a nossa caminhada é pela fé, almejando aquilo que nossos olhos espirituais estão a contemplar, mesmo que por reflexos.
Portanto, cuidado para não ficarmos presos em algumas dessas barreiras.
Mas Deus nos trouxe esta reflexão porque Ele nos ama e que nos evitar que venhamos a ultrapassar estas barreiras.