COMO
EVITAR DESASTRES ESPIRITUAIS
Hoje em dia, ouvimos
relatos e até presenciamos alguns desastres, seja em vida pessoal ou de
conhecidos ou não.
Estes desastres nos deixam
desorientados, fragilizados, desanimados e totalmente perdidos, pois, mudam nossas
perspectivas, geralmente mudam nossos sonhos,
nossa maneira de viver, ficamos abalados.
Em sua maioria, os
desastres são pré-anunciados, mas, por descuido, culpa, negligência, imperícia,
alguns preferem protelar decisões e atitudes preventivas que em tese, podem
evitar o evento danoso, mas, preferem ganhar tempo, quando não, trocam o
definitivo pelo provisório, pelo remendo paliativo, e chegam a achar que estão
no controle da situação, que estão conseguindo domar, o mesmo ocorre com o
pecado.
Estas atitudes não terão
efeito que a situação requer e isto resulta em sinais evidentes de sua
concretização.
Existem algumas barreiras
que devemos ultrapassar, pois se assim não o forem, trarão desastres em nossa
vida espiritual, portanto, quero meditar em apenas 3 delas, que nos protegerá e
também nos capacitará em nossa vida espiritual, desenvolvendo assim uma
espiritualidade sadia, como a que o Pai está a procurar, conforme narrativa em
S. João 4.23, e o tempo é chegado, a hora é agora!
São 3 barreiras que podem e
devem ser ultrapassadas, pois se não as ultrapasarmos, ficaremos vulneráveis a
investidas, ficaremos de portas abertas, e assim, seremos assaltados, tudo isso
ocorre pela falta de vigilância e prática do que nos foi proposto por Deus.
A primeira barreira que pode
e deve ser ultrapassada, é a barreira da amargura, que impede o fluir do Espírito
em nossas vidas, impedem o exalar de Cristo em nossas vidas. Esta primeira
barreira encontra-se em Hebreus capítulo 12,15, onde o escritor nos compara a
uma árvore e pede que não nos tornemos como uma planta amarga que cresce e ao
invés de abençoar, adoçar, ela prejudica muita gene com o seu veneno, e devemos
abençoar vidas, refletindo o amos do Pai que está implantando em nossos
corações. Precisamos exalar o bom perfume de Cristo depositado em nós. (II Cor.
2.14-16)
Paulo recomenda aos Éfesos
em sua carta, capítulo 4.31, para abandonarem, rejeitarem todo o ódio, amargura
e toda raiva, nada de gritarias, insultos e maldades.
Aos Colossenses 3.8,
continua admoestar a se livrarem da raiva, da paixão e dos sentimento de ódio.
E mais, que não saia de nossa boca nenhuma palavra torpe, nenhum insulto,
linguagem obscena, tampouco maliciosa.
Na carta de Paulo a Tito,
ele pede para evitar os tais que assim procedem pois estão pervertidos e, por
si só, estão condenados.
Lembremos que, nossas
próprias más ações nos condenam por meio de nossa consciência (S.Lucas
19.22/João 8.9-11).
A Ação voluntária que
procede da regeneração é o abandono, a rejeição de nossa parte em relação ao
sentimento de amargura.
Quando o escritor e refere
a raiz, é porque este sentimento maléfico, procura enraizar-se em nosso
coração, que como uma raiz fica enterrado sob uma superfície, você pode até não
ver, ou demonstrá-lo, mas ele está lá, sendo alimentado dia-após-dia.
Esta raiz impede o
desfrutar da bem aventurança espiritual, ele impede até a oração de ser
respondida, a sua oração até é ouvida, mas não respondida.
Lembremos que, para nossa
oração ser atendida, ela requer purificação, Salmos 66.18, requer fé (hebreus
11.6), vida em união com Cristo (João 15.7), submissão à palavra de Deus (I
João 5:14-15), direção do Espírito Santo (Judas 20), espírito de perdão (Mateus
6.12) e relacionamento correto com as pessoas (I Pedro 3.7).
Ela sufoca nossa mensagem.
Ela aflige o Espírito Santo, ao pecarmos, quebramos nossa comunhão com Ele, que
é tão Santo e não contempla pecado (Habacuque 1.13) até que sejamos restaurados
depois da confissão e perdão (I João 1.9).
Aquele que confessa e
deixa, abandona, alcança misericórdia, ou seja, é perdoado, é restaurado e
purificado, volta a exalar o bom perfume de Cristo. Se estamos em Cristo,
vivamos nEle, demonstrando assim, os frutos do Espírito e não da carne.
A segunda barreira que pode
e deve ser ultrapassada é a barreira do comportamento, da imoralidade, ninguém
se torna beberrão, promíscuo, imoral repentinamente, assim como, a amargura,
estes sentimentos morais, comportamentais vão se alojando em nossos corações e
em nossa mente.
Salmos 18.26, onde o
salmista diz que Deus é puro para com os que são puros, mas é inimigo dos que
são maus. Assim como as virtudes humanas devem ser um reflexo das virtudes
divinas que provem dos céus, elas, quando praticadas pelos homens,
refletindo-se mutuamente, abrindo o caminho , Deus nos proporciona mais
favores, bênçãos, por outro lado, quem rejeita a prática das virtudes, nada
deve esperar da parte de Deus, senão, uma prova de sua própria falta de
ternura, padrão que escolhera para o seu modo de vida na terra, entre os seus
semelhantes.
Bem-aventurado os limpos
de coração, porque vêem a Deus(Mateus 5.8/ Salmos 24.4)
Devemos ter cuidado, pois
os impuros, os pervertidos, também desenvolvem conceitos e métodos próprios
totalmente errôneos sobre Deus, sobre o pecado e sobre as pessoas.
Tratando-se de pecado
moral oculto, não confessado, as pessoas geralmente são inclinadas a mudar para
uma das duas direções, ou se tornam libertinas e passam a ter uma visão
complacente com o pecado, ou então, se tornam muito legalistas, rígidas e
inclementes diante do pecado, assumindo uma atitude muito férrea sobre a outra
pessoa.
Esta é a missão de
Satanás, qual veio para matar, roubar e destruir.
Não basta somente ser
cuidadoso em seu conceito de vida e relacionamento, é necessário recorrer a
proteção divina, para não cairmos nos engodos, seduções que surgirão em nossa
caminhada cristã.
I Tessalonissenses 4.7:
Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santificação.
Sede santos, porque eu sou
santo, diz o Senhor.
Sem santificação, ninguém
verá o Senhor.
A terceira barreira que pode
e deve ser ultrapassada é a dos pertences, tem muita gente vendendo o
espiritual em troca do material, que valoriza o seu bucho, acima de sua alma,
preza as propriedades e não as relações, sim, mesmo passado muito tempo a
natureza de Esaú permaneceu. Gênesis 33:9-11, Esaú disse ter muitos bens, já
Jacó, disse que o Senhor o abençoara e tinha fartura de Deus.
A inveja e a ganância não
acometem apenas os ricos, mas os pobres também. Deus te fez uma promessa e ela
permanece fiel como ele agiu com Josué ao dizer 1.5: De maneira alguma te
deixarei, jamais te abandonarei.
Hebreus 13.5:
Contentai-vos com as coisas que tendes.
O apego as coisas
materiais gera a soberba e rejeita a humilde fé em Deus.
Faz a pessoa caminhar pelo
que os olhos humanos vêem, quando a nossa caminhada é pela fé, almejando aquilo
que nossos olhos espirituais estão a contemplar, mesmo que por reflexos.
Portanto, cuidado para não
ficarmos presos em algumas dessas barreiras.
Mas Deus nos trouxe esta
reflexão porque Ele nos ama e que nos evitar que venhamos a ultrapassar estas
barreiras.