O Senhor não rejeitará para
sempre. Lm 3.31
Muitas vezes nós humanos,
imbuídos de uma vontade extremada em executar o bem em prol de alguém, tendo
por este compaixão, colocando-nos no lugar daquele que está sofrendo certa
reprimenda, sendo desrespeitado e, no afã desta defesa, acontece o imprevisível,
o que jamais pensaria que viesse a ocorrer.
Querido leitor, quero manifestar a
você que nem toda boa ação, leva-nos à uma aceitação, seja esta pessoal ou
social. Quantas coisas praticadas, concluídas, que se nós tivéssemos a
oportunidade em voltar ao tempo jamais faríamos, sequer em pensamento.
Principalmente quando fazemos em
prol de outrem, sem que, com o resultado alcançado, viesse este, a nos trazer
qualquer merecimento pessoal, ações estas, as quais realizamos por
momentaneamente entender ser o correto a ser desempenhado, no intuito de
defender o necessitado, ou seja, realizamos por um ato de protecionismo
resoluto.
E neste zelo profundo, acabamos
por causar transtornos diversos que acabam por acometer as nossas vidas, de
nossos familiares, amigos, colegas, da sociedade e de outrem que também sofre
os reflexos, até em muitas vezes, em uma gravidade maior que o choque e
conseqüências do abalo psico-social que sentimos, este muitas vezes
caracterizado pelo transtorno pós traumático.
Mas certo é que, mesmo tendo nós
neste zelo e, praticado condutas imoderadas se colocadas em relação à nossa
maneira peculiar de vida comum, pensando em estar a agir corretamente e, o
resultado imprevisto acontece, passamos a sofrer com algo que não queríamos que
acontecesse, ainda mais quando a verdade é deturpada e, alguns de forma
inescrupulosa, querem que você coadune com interesses escusos que venham a
macular a verdade e o pior, é ver que alguns que poderiam te dar um suporte,
colaboram para que a mentira prevaleça, tornando a inverdade em uma meia
verdade, em que esta última, passa a ser aceita como uma verdade verdadeira.
E, neste desejo em lutar para prevalecer
a verdade, passa-se até a sofrer acusações vis, de alguns desavisados, que
sequer tiveram acesso aos fatos e, de forma precipitada e irresponsável, fazem
um pré julgamento dos acontecidos, quando não, sofre-se até represália, esta de
toda a sorte, extensiva não somente a sua pessoa, mas também aos seus
familiares, feitas por aqueles que em tese deveriam te dar a segurança
almejada, dar a proteção social esperada, mas estes seja por motivos de ordem
mil, agem com intenções frias e em desacordo com o que foram ensinados e
treinados, sem coração, com frieza de alma, agindo insolentemente, sem
sentimento social ou familiar em si próprio, pessoas egoístas gananciosas e que
vivem na contramão da sociedade.
Pois, quando praticamos
determinados atos com boa vontade, boa intensão e, o imprevisto acontece,
transformando-se em um desfecho inimaginável, deixa-nos não somente perturbado,
mas também, perplexos, de sobressalto, em situação pavorosa diante de tamanha
desumanidade, praticada para com o próximo, de forma desumana e sem explicação
plausível para justificar tamanha barbárie. Onde esquece-se até mesmo dos
mandamentos, inclusive os ratificados por Jesus, que é o de amar ao próximo
como a nós mesmos.
E, diante de tudo isto, de todos
os fatos, fatores, conseqüências, situações e encaminhamento social
pessoalmente imputado, passamos a até achar que Deus se esqueceu de nós, se
retirou de nossas vidas, seja pela amargura de espírito, que passamos a
carregar dentro de nós, por ver que a verdade está sendo deturpada, mas, nada
melhor que combater a verdade, senão pela verdade.
O profeta Isaías na passagem em
54.7, onde ele relata que o Senhor diz a Sião que por um breve momento te
deixei, sentimo-nos assim, desamparados, desassistidos, solitários, mas quando
começamos a pesar assim, vem o Espírito Santo que nos leva a completar o versículo,
onde prossegue: “mas com grandes misericórdias torno a acolher-te”.
A misericórdia de Deus, não quer
dizer seja o que for, que tenha acontecido, não será passada uma borracha, mas
Ele nos dará força para encararmos as conseqüências de nossos atos, bem como,
superarmos as adversidades, e assim, preparados para colhermos aquilo que temos
plantado em nossas vidas, não só por um único momento, mas pelo decorrer de
todo o nosso viver.
Deus até esquece das nossas
falhas, pecados, mas as conseqüências advirão, sim, a lei da semeadura, esta
sim, é a justiça divina, qual nunca tarda, também jamais falha, esta justiça
divina vem sempre de encontro a corrigir os errôneos, a amparar os
necessitados, a aliviar os sobrecarregados, a incluir os excluídos, a justificar
a cada um, portanto, creiamos na soberania divina e na Sua justiça para com
cada um de nós.
Enfim, que o Senhor use de
misericórdia e graça em nossas vidas, pois Ele, e somente Ele sabe das reais
intenções de nossos corações, e que possamos dizer como o profetas em
Lamentações 3.31-33:
“O Senhor não rejeitará para
sempre; pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a
grandeza das suas misericórdias.”
E continuo com o profeta em suas
lamentações onde afirma ainda que: “As misericórdias do Senhor são a causa de
não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não tem fim.”
Confiemos então sempre na justiça
divina, pois não nos esquecendo que diante do Pai, temos um advogado que nos
justifica de todo o erro ou deslize praticado, por menor que seja, nos
justifica do acusador, nos limpa, purifica. Afinal, Ele cuida de nós, somos
seus filhos por adoção, comprados por um preço muito alto, selados pela
promessa.
Permaneçamos firmados em Jesus,
autor e consumador de nossa fé, qual nos chamou com uma eterna vocação,
lembrando sempre que, você é especial para Deus, Ele não se esquece jamais de
você.
No amor do Pai,
William Pessôa
estudo muito bom, me ajudou muito obg
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