27 de junho de 2009

Infantilização do LEGALISMO

Postado por Gutierres Siqueira

Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: Não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne. (Cl 2. 20-23)

Você acredita que tem gente sendo disciplinada (lê-se: Retirada da comunhão da igreja, além de “privação” do céu) porque simplesmente resolveu pintar uma unha ou cortar as pontas do cabelo? Você acredita que alguns pregadores fanáticos pregam que é um grave pecado assistir qualquer programa jornalístico? Você acredita que alguns condenam o uso inclusive de uma gravata vermelha? Sim, essa é a realidade de milhares de evangélicos todos os dias nesse país.

Esses líderes pensam e agem como se suas ovelhas fossem crianças medievais, das quais não viviam senão debaixo de inúmeras regras. Os legalistas produzem a infantilização do seu rebanho. Quando uma regra não é acompanhada de pesada vigilância da liderança, logo acontece a transgressão dessas normas. Por que isso acontece? Porque os princípios bíblicos não estão enraizados no coração, mas sim no raso pires do legalismo, na superficialidade de exterioridade.

Quando uma liderança acredita que seus subordinados são crianças necessitadas de regras, não demora muito para que os abusos de autoritarismo surjam. Toda igreja legalista tem líderes autoritários. Isso é uma regra, com poucas exceções. A “piedade pervertida” manifesta suas garras e seus choques de uma liderança distante do modelo “líder-servo”, exposto por Jesus Cristo, pois “qualquer que entre vós quiser tornar-se grande, será esse o que vos sirva” (Mc 10.43).

Portanto, os “tabus comunais” onde as denominações criam milhares de regras acima das Escrituras, baseadas em suas tradições e pensamentos humanos, surgem então uma igreja doente, legalista, hipócrita, mas bem distante da santidade bíblica, que brota do interior e manifesta no exterior. Mais do que essas “listinhas de regras” necessitamos mergulhar em nossos corações os princípios bíblicos, que nortearão nossas vidas sem cabresto. Não esqueçamos que a santidade vem de Deus e começa pelo espírito, para então chegar ao corpo (I Ts 5.23). O caminho contrário é uma deturpação.

fonte: www.teologiapentecostal.blogspot.com

2 comentários:

  1. muito bom esse post!!Deus abencoe
    visite meu blog:www.tomandocafecomosenhor.blogspot.com

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  2. DC.Gilson Alves da Silva 43A Pai 3 jovens (ADEG)
    Paz de Cristo.

    Infelizmente o legalismo tem assolado, devastado, atormentado, principalmente a igreja ao qual sou membro a 3 anos.
    Todos os tipos de legalismos que foi comentado nos acontece.
    E os efeitos sao: jovens e adolescentes que se desviaram, alguns se tornam devassos e impios, quando estavam na igreja eram apenas fracos ou rebeldes.
    Tambem faço teologia, vejo que assim como no tempo de Jesus os legalistas de hoje ou ''fariseus modernos'' tambem falam sem ter conhecimento da verdade ou da historia real, julgam por aparencia, numa superficialidade vazia(não sabiam nem onde Jesus nasceu)
    Os pastores tem direito de conduzirem ''suas ovelhas'' como quiserem ou entenderem ser melhor, pois vao ser julgados por Deus e nao por nós.
    Em fim usos e costumes são bons o que mata é o legalismo, o julgamento errado. Jesus foi julgado pelos legalistas.

    Lembre-se: legalistas sao péssimos houvintes.

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