30 de setembro de 2010

Sinais de Igrejas que se desviam

Òtimo texto extraído do blog: http://editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=242 em 30/09/2010, às 18:18hs.


Por Joel Beeke

A igreja contemporânea está seguindo a Palavra e os caminhos do Senhor, detestando todos os outros caminhos? O temor do Senhor, o amor à verdade e à glória de Deus e o desejo de andar de acordo com todos os mandamentos do Senhor prosperam na igreja de Deus? Diante de Deus e dos homens, temos de confessar, honestamente, que a resposta é não. Sim, ainda existe uma verdade exterior, um crescimento visível e privilégios espirituais públicos em um nível que a igreja das eras passadas dificilmente possuía. Israel podia reivindicar possuir estas coisas — verdade exterior, crescimento visível e privilégios espirituais públicos — enquanto, ao mesmo tempo, se desviava do Senhor...


Uma igreja tende a desviar-se de um fundamento seguro. Por isso, Deus convoca a sua igreja a conscientizar-se de como se inicia, floresce e termina o desvio. Temos de conhecer bem os ardis e os planos metódicos de Satanás que procuram levar a igreja a uma abominável condição de desvio. À luz da revelação do Espírito Santo, a história de Israel e da igreja mostram um padrão claro de desvio gradual, um padrão que consideraremos em detalhes.



1. Quando a igreja começa a desviar-se, o primeiro sinal visível é, comumente, um aumento do mundanismo. Na vida diária, na conversa e, inclusive, no vestir e na moda, o espírito do mundo começa a infestar a igreja. Aquilo que se introduziu com vergonha na igreja começa a andar com liberdade, sendo freqüentemente encoberto ou ignorado, em vez de exposto e admoestado. A linha nítida de separação entre a piedade e o mundanismo começa a se tornar obscura.

Em vez de andarem em direções diferentes, o mundo e a igreja começam a ter mais coisas em comum, trazendo maior detrimento para a igreja. Alguns dos membros da igreja começam a ir a lugares mundanos, tomar parte nos entretenimentos do mundo e fazer amigos das pessoas do mundo. Alguns crentes introduzem em seu lar todos os tipos de meios de comunicação sem avaliar que controle exercerão. Por conseqüência, logo se tornam habituados à mentalidade contemporânea do mundo.



Pessoas mundanas, entretenimentos mundanos, costumes mundanos, lugares mundanos — não foi sobre essas coisas que Oséias advertiu, quando o Espírito Santo o guiou a escrever: “Efraim se mistura com os povos” (Os 7.8). O pecado de mundanismo crescente é o primeiro passo da igreja em direção ao declínio e um passo trágico espiral do desvio.



2. O mundanismo inclina a igreja a desviar-se cada vez mais e a uma condição insensível de incredulidade. O próprio Senhor Jesus lamentou a respeito de sua geração: “Mas a quem hei de comparar esta geração? É semelhante a meninos que, sentados nas praças, gritam aos companheiros: Nós vos tocamos flauta, e não dançastes; entoamos lamentações, e não pranteastes” (Mt 11.16-17).

Isso não é um retrato da igreja de nossos dias? Se o tom fúnebre da lei é pregado, quantos pecadores choram? Se o tom nupcial do evangelho é proclamado, quantos pecadores infelizes são trazidos ao regozijo? Em geral, podemos dizer que a lei parece não causar tremor, e o evangelho parece não despertar anelo... Cada um de nós poderia confessar: “Tornei-me insensível à lei e ao evangelho — temo o próprio inferno”?

Até a pregação sobre a condenação do inferno está causando menos e menos impressão. E a pregação sobre o céu? Por natureza, não queremos nem uma, nem outra. Um ateísta disse certa vez: “Pode ficar com o seu céu e o seu inferno; dê-me apenas esta terra”. Não ousamos dizer tal coisa, mas será que vivemos com isso em nosso intimo? A incredulidade nos torna ateístas. O inferno não é mais inferno, o céu não é mais céu, a graça não é mais graça, Cristo não é mais Cristo, Deus não e mais Deus, e a Bíblia não é mais a eterna Palavra de Deus.

A incredulidade também nos torna insensíveis à verdade. Podemos saber a verdade em nosso intelecto, mas ela não nos mudará eternamente, se não for enxertada em nosso coração.



3. A incredulidade leva a igreja a desviar-se rumo a uma condição insensível de indiferença. A incredulidade nos leva a perder todo o interesse pela verdade. Quantas pessoas estão realmente interessadas em ouvir a verdadeira doutrina sendo proclamada do púlpito, a fim de aprenderem sobre a morte em Adão e a vida em Cristo? Estamos interessados em guardar as doutrinas fundamentais da soberania de Deus e da responsabilidade do homem? Sentimos deleite em ouvir ambas sendo pregadas por completo, à medida que fluem do texto bíblico que está sendo exposto?

Devemos ter desejo de ouvir todas as ricas doutrinas das Escrituras sendo pregadas em sua plenitude, todas elas fundamentadas no âmago do evangelho — Jesus Cristo, e este crucificado —, assim como os raios estão firmados no cubo de uma roda. Estamos interessados nas doutrinas do amor infinito de Deus e da redenção completa por meio do sangue de Cristo? Cuidamos em entender a necessidade do Espírito Santo, da justificação, da santificação, da perseverança?

Precisamos estimar a doutrina experimental, em vez de nos tornarmos indiferentes para com ela. Temos interesse em ouvir sobre a necessidade da graça salvadora, a plenitude dessa graça e os seus frutos?

Finalmente, não podemos ser indiferentes em relação a ouvir sobre as marcas da graça — marcas que fazem distinção entre a obra de Deus e a obra do homem, a fé salvadora e a fé temporária, o verdadeiro tremor (Fp 2.12) e o tremor demoníaco (Tg 2.19), as convicções inalteráveis e as convicções comuns.

Vivemos em uma época terrivelmente descuidada e indiferente. O interesse pela verdade está desaparecendo, e muitas das distinções que acabamos de mencionar estão se tornando desconhecidas, cada vez mais, até mesmo para os membros de igrejas... Alguns não podem mais ver a diferença entre as marcas bíblicas da graça manifestadas na experiência diária e as marcas da graça demonstradas na história. Não tomam tempo para ler as obras de nossos antepassados e estudar as diferenças; não ouvem sobre as distinções e se tornam apáticos.

Por natureza, não nos preocupamos com nenhuma dessas coisas. Vivemos no mesmo nível das bestas. Nossa vida parece não ser mais do que trabalhar, comer e morrer. Somos inclinados a desviar-nos, por amor à nossa reputação e à nossa vida. Colocamos o “eu” acima da doutrina, e essa é a razão por que podemos continuar vivendo sem nos convertermos.

Os filhos de Deus amam a pregação perscrutadora, experimental e discriminatória, não importando quão difícil ou estressante ela seja. Por natureza, preferimos uma falsa segurança ou uma reivindicação presunçosa, mas os filhos de Deus preferem ser mortos a serem enganados. Por experiência, eles sabem que “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr 17.9). Sabem que é muito mais fácil alguém ser enganado do que conhecer a verdade. Portanto, nem choro intenso, nem noites de oração a sós com Deus, nem mensagem falsificada (embora pareça-se muito com a mensagem genuína), nada disso os satisfará. Eles precisam de mais do que lágrimas, orações, arrependimento, indignidade e humildade. Precisam de algo e alguém de fora deles mesmos. Precisam de Cristo. Necessitam de Cristo e da verdadeira doutrina ardendo em sua alma por meio do Espírito Santo. E nunca experimentarão isso de modo suficiente. Eles clamarão: “Senhor, confirma essa mensagem com o Teu selo divino de aprovação, para que eu saiba que é a Tua doutrina inscrita nos recessos de minha alma, e não a minha própria doutrina —a minha própria inscrição, lágrimas e obras”.

A vida dos filhos de Deus é caracterizada por buscarem, cada vez mais, a doutrina produzida pelo Espírito Santo, experimentada na alma e abençoada pelo céu. Eles anelam pela verdade que os libertará e banirá toda dúvida com seu poder dominador — a verdade que lhes enternecerá e abençoará a alma. Esse é também o seu desejo? Ou a sua religião não passa de tradição misturada com convicções comuns e ocasionais? Um cristianismo trivial e um conhecimento diminuto satisfazem a sua consciência? E, por isso, você coloca a sua alma em segundo plano? Você está contente com a estrutura da religião, sem o conhecimento no coração?

Se você pode sinceramente responder “sim”, então está se desviando a cada dia, a cada sermão, a cada domingo. É uma verdade severa, mas autêntica: por natureza, estamos pedindo ao Senhor o caminho mais curto para a condenação. Somos inclinados a nos desviar, rumando diretamente ao inferno. Que o Senhor abra os nossos olhos, antes que seja tarde demais!



4. A indiferença produz seu companheiro mais próximo no percurso do desvio: a ignorância. Quando olhamos para trás, pensamos em Edwards, Whitefield, Owen, Bunyan e outros de nossos antepassados e consideramos que os sermões deles eram entendidos pelas pessoas comuns, precisamos temer que as palavras do Senhor ditas a Israel também são verdadeiras quanto à igreja de hoje: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento” (Os 4.6).



5. A ignorância intelectual e espiritual da verdade leva à praga da morte espiritual na igreja. O povo de Deus tem de começar consigo mesmo. O que aconteceu com aquelas épocas em que as pessoas eram comovidas, abaladas e convencidas pelo Senhor semanalmente? Os filhos de Deus deveriam confessar hoje: “Oh! que isso acontecesse uma vez por mês ou uma vez por ano!” Onde estão os fervorosos exercícios da vida espiritual? “Oh!”, eles confessam, “estão mortos! E o que sobra é maná deteriorado!”



6. A morte espiritual tende a desviar-se para a centralidade no homem. Se o homem é o centro da igreja, ele se torna o objeto de toda conversa, quer seja idolatrado, quer seja criticado; e Deus e sua Palavra são colocados de lado. Multiplica-se a conversa centralizada nos oficiais e ministros da igreja, e julgamos uns aos outros. Um pastor é bom; o outro, razoável; e um terceiro, não é bom de maneira alguma. Vivemos em dias em que os pastores são avaliados de acordo com escalas criadas pelo homem, e não pela escala divina da Palavra e do testemunho de Deus... A centralidade no homem é uma maldição na igreja, uma blasfêmia contra o nome de Deus, o fruto de morte espiritual e a garantia de nenhuma bênção pessoal, a menos que o Senhor a destrua! Isso é ilustrado claramente pela história de uma mulher que recebeu uma bênção no primeiro sermão que ouviu de Ebenezer Erskine... ela viajou muitos quilômetros para ouvi-lo novamente, mas não recebeu nenhuma bênção. Erskine teve graça e sabedoria para responder: “Senhora, isso é fácil de explicar. Ontem, a senhora ouviu a Palavra de Jesus Cristo; hoje, a senhora veio para ouvir as palavras de Ebenezer Erskine”.



7. Isso nos leva ao último passo de uma igreja que se desvia da verdade: a centralidade no homem produz o fruto de uma expectativa secular em relação a Deus. A expectativa secular se baseia nas atividades de homens, criadas por se vincular a elas o nome e a bênção de Deus. Nisso, não compreendemos que temos falsificado toda a expectativa de nossa parte. Nenhuma expectativa santa é fruto de uma indignidade piedosa centralizada no homem, que rebaixa a Deus ao nível do homem.

Oh! que as igrejas transbordem de pessoas que estão cheias de expectativa santa em Deus e de uma compreensão adequada de sua própria indignidade! Somente o Espírito Santo opera essa expectativa, cujo olhar se fixa muito além do “eu” e do homem. Embora nossos pecados se acumulem até aos céus, essa expectativa santa percebe que a justiça vicária e satisfatória de Cristo ascende até ao trono de Deus e recebe o selo de sua aprovação. Com base nisso, a expectativa santa recorre ao trono da graça e ali intercede — não diante de um deus insignificante, e sim diante do grande Deus trino, do céu e da terra! A expectativa santa não pode se contentar com mundanismo, incredulidade, indiferença e ignorância. Ela abomina a apostasia e busca a honra de Deus, a conversão dos pecadores e o bem-estar da igreja!

A única esperança da igreja é Deus, pois somente Ele pode reavivar sua igreja desviada. Peça-Lhe que se lembre de nós em Cristo Jesus, o único fundamento de apelo e expectativa! Que Ele envie seu Espírito e receba tanto a sua igreja como a nós mesmos... que o homem seja crucificado, Satanás, envergonhado, e multiplicados os intercessores perante o trono da graça. Que Deus receba o seu lugar legítimo entre nós, por conquista divina. “Ele, tudo em todos; nós, nada em nada”.



Extraído do livro Backsliding: Its Disease and Cure (Desviar-se: Sua Condição e Cura), publicado por Reformation Heritage Books.


sobre o autor: Joel Beeke é pastor da igreja Heritage Reformed Congregation, em Grand Rapids, MI, EUA. É presidente, Deão acadêmico e catedrático de Teologia Sistemática e Homilética do Seminário Reformado Puritano. Possui Ph.D pelo seminário Westminster em Teologia Reformada e Pós-reforma. Pr. Beeke atua como preletor em diversas conferências em várias partes do mundo, inclusive o Brasil; é autor e co-autor de mais de 50 livros, alguns já em português, como o livro “Vencendo o Mundo” (Editora Fiel) e outros em processo de tradução. É casado com Mary Beeke com quem tem 3 filhos

19 de setembro de 2010

INTERESSES FAMILIARES NÃO SÃO DA IGREJA

Por GUTIERRES do nobre blog: TEOLOGIA PENTECOSTAL

Interesses familiares não são da igreja!


Vejam o “santinho”.





O esquema é o seguinte:



Os políticos precisam de votos. Em busca de votos eles montam alianças partidárias ou comunitárias. As igrejas evangélicas são comunidades de lideranças fortes. Então, os políticos fazem negociatas com os pastores para que aquela igreja apoie o candidato. Esse esquema é legal, mas imoral. É lícito, mas não convém. Igreja deve orientar fiéis no voto consciente, mas nunca apoiar A ou B.



José Wellington apoiará Aluísio Nunes (PSDB) só porque sua filha Marta Costa (DEM) é suplente do candidato ao Senado. Tal posição não beneficia a Assembleia de Deus, como diz o folheto, mas sim a família Bezerra e Costa. É claro que Aluísio Nunes quer o apoio do pastor mais influente do estado de São Paulo, pois apoio é o que qualquer candidato procura, por isso ofereceu a suplência para Marta Costa. Aluísio faz o seu papel de político que articula alianças, mas o pastor José Wellington deixa de fazer o seu papel de pastor.



Vou até votar no candidato tucano, mas não porque este é apoiado por José Wellington. Aliás, depois que soube dessa “aliança” até pensei em não votar em Aluísio Nunes. Só desisti porque sou contra voto nulo ou branco e as demais opções ao Senado por São Paulo são péssimas. Ou seja, Aluísio Nunes quase perdeu o meu voto por ser apoiado pelo meu pastor.



Peço ao pastor José Wellington: não fale em interesses da Assembleia de Deus quando os verdadeiros interesses são familiares. Se o interesse fosse da denominação, o nome indicado pelo bom senso não seria de um familiar. Nesse caso, é um desrespeito usar o nome Assembleia de Deus como representante.



Leia também:



http://www.pulpitocristao.com/2010/09/pastor-jose-wellington-bezerra-da-costa.html

18 de setembro de 2010

Pastor José Wellington Bezerra da Costa é mesmo um santinho!!!!

Queridos em bom tempo, reproduzo na íntegra um texto de boa lavra, de uma mente brilhante e pensante, que é o meu irmão e companheiro Léo, do blog Púlpito Cristão.

A propaganda política nos templos está proibida, mas os pastores da Assembléia de Deus tem um ás guardado na manga! Pioneiros na arte da panfletagem evangelística, daí para a elaboraçao de santinhos foi um pulo.








Diante deste folheto tosco. ouso perguntar:





É ético e correto um pastor exibir sua cara em santinho fazendo propaganda para político em ano de eleiçao?



É maldade da minha parte presumir que pastores estariam fazendo isso em troca de possíveis vantagens (muitas vezes financeiras) no caso do candidato apoiado ser eleito?



Obs: (pensamento meu) JÁ QUE IRMÃO DEVE VOTAR EM IRMÃO e PRECISAREM AGORA DE POUCAS "ORAÇÕES" APENAS 451, rsrsrs, ALGO ME FEZ RECORDAR A ÚLTIMA ELEIÇÃO PARA VEREADOR NA CIDADE DE SÃO PAULO, ONDE EU SONHAVA QUE PEDIAM OS "SANTOS HOMENS INTOCÁVEIS" EM SUAS REAIS E DITATORIAIS TRIBUNAS, ALGUNS MILHARES DE ORAÇÕES QUE CORRESPONDIAM EXATAMENTE AO NÚMERO DE UMA CERTA VEREADORA, RSRSRSSRS.
PERGUNTO, EM TEMPO OPORTUNO, "SANTINHO" COM A MARINA NINGUÉM QUER FAZER, PORQUE SERÁ, HUMMM, DEVE SER POR CAUSA QUE ELA NÃO TEM PODER DE BARGANHA NA MÃO OU MESMO ACORDO PRÉVIO PARA FAVORECER ALGUNS OU MESMO A DENOMINAÇÃO???? BOM SÓ O TEMPO DIRÁ, RSRSRSRS ( Me ESQUECI O FILHO DO MARCA JÁ HAVIA RESPONDIDO QUE ELA NÃO POSSUI O PERFIL DE UMA PRESIDENCIÁVEL? DEVE SER PORQUE NÃO PREENCHE OS REQUISITOS EXIGIDOS PELA FAMÍLIA, COMO SUBMISSÃO TOTAL SEM NENHUM PREQUESTIONAMENTO, SEJA ESTE DE QUE NATUREZA FOR.

TENHO DÓ DE CERTOS ALIENADOS MENTAIS E ESPIRITUAIS QUE SEQUER TEM CORAGEM DE SE LEVANTAR COMO MEMBROS E ATÉ PARTÍCIPES DA DIRETORIA DESTA INSTITUIÇÃO REGIONAL E MERAMENTE QUESITONAR TAL FEITO, PQ? SÓ PODE SER MEDO DE PERDEREM AS "BOQUINHAS" OU MESMO O CABIDÃO? OU AS MORDOMIAS $$$$$, OU MESMO EM REPRESÁLIA, VAI QUE A "DAMA DE FERRO" O "ELOGIE DE FORMA ÌMPAR" ALGO PECULIAR, QUE SOMENTE ELA SABE FAZER.

QUE SE LEVANTE PESSOAS DESTEMIDAS CONTRA ESTE CLERO QUE ESTÁ LEVANDO A NOSSA INSTITUIÇÃO, COMO O OCORRIDO NOS DIAS DO SACERDOTE ELI, MAS QUE POSSAMOS CLAMAR EM BREVE "EBENÉZER", APÓS A LIMPEZA DIVINA, POIS ONDE MANISFESTA A GLÓRIA DE DEUS, MANISFETA-SE TAMBÉM A SUA JUSTIÇA. CLAMEMOS POR JUSTIÇA DIVINA.

QUE DEUS EM CRISTO JESUS, CONTINUE A NOS GUIAR SEMPRE, E ABRINDO OS OLHOS E OUVIDOS ESPIRITUAIS DO POVO.

9 de setembro de 2010

10 verdades que pregamos sobre 10 mentiras que praticamos

10 verdades que pregamos sobre 10 mentiras que praticamos








Certo pastor estava buscando levar a igreja à prática da comunhão e da devoção experimentadas pela igreja primitiva (conforme descrita em Atos dos Apóstolos). Logo recebeu um comunicado de seus superiores: “Estamos preocupados com a forma como você vem conduzindo seu trabalho ministerial. Você foi designado para tomar conta dessa igreja e a fez retroceder, pelo menos, uns 40 anos! O quê está acontecendo?”. O pastor respondeu: “40 anos? Pois então lamento muitíssimo! Minha intenção era fazê-la retroceder uns 2.000!”.



Atualmente temos acompanhado um retrocesso da vivência e prática cristãs. Mas, infelizmente, não é um retrocesso como o da introdução acima. Algumas das verdades cristãs têm sido negadas na prática. Como diz Caio Fábio, muitos de nós somos “crentes teóricos, entretanto, ateus práticos”. Segue-se uma pequena lista dos top 10 das verdades que pregamos (na teoria) acerca das mentiras que vivemos (na prática):



I - “SÓ JESUS SALVA” é o que dizemos crer. Mas o que ouvimos dizer é que só é salvo, salvo mesmo, quem é freqüente à igreja, quem dá o dízimo direitinho, quem toma a santa ceia, quem ganha almas para Jesus, quem fala língua estranha, quem tem unção, quem tem poder, quem é batizado, quem se livrou de todo vício, quem está com a vida no altar (seja lá o que isso signifique), quem fez o Encontro, etc e etc. Resumindo: em nosso conceito de salvação, só é salvo aquele que não me escandaliza.



II - “DIANTE DE DEUS, TODOS OS PECADOS SÃO IGUAIS” é o que dizemos crer. Mas, diante da igreja, o único pecado é fazer sexo fora do casamento. Quando um irmão é pego em adultério, é comum ouvirmos o comentário: “O irmão fulano caiu...”. Ou seja, adultério é visto como uma “queda”. Mas a fofoca que leva a notícia do adultério de ouvido a ouvido é permitida (embora, na Bíblia haja mais referências ao mexeriqueiro do que ao adúltero). Estar com o nome ‘sujo’ no SPC é permitido, embora a Bíblia condene o endividamento. Ser glutão é permitido, a ‘panelinha’ é permitida, sonegar imposto de renda é permitido (embora seja mentira e roubo), comprar produto pirata é permitido (embora seja crime) construir igreja em terreno público é permitido (embora seja invasão).



III - “AUTOFLAGELAÇÃO É SACRIFÍCIO DE TOLO”, é o que dizemos crer. Condenamos o sujeito que faz procissão de joelhos, que sobe escadarias para pagar promessas. Ainda assim praticamos um masoquismo espiritual que se expõe em frases do tipo: “Chora que Deus responde”; “a hora em que seu estômago está doendo mais é a hora em que Deus está recebendo seu jejum”; “quando for orar de madrugada, tem que sair da cama quentinha e ir para o chão gelado”; “tem que pagar o preço”.



IV - “ESPÍRITO DE ADIVINHAÇÃO É DIABÓLICO” é o que dizemos crer, mas vivemos praticando isso nas igrejas, dentro dos templos e durante os cultos!

- Olha só a cara do pastor. Deve ter brigado com a esposa.

- A irmã Fulana não tomou a ceia. Deve estar em pecado.

- Olha o irmão no boteco. Deve estar bebendo...

- Olha só o jeito que a irmã ora. É só para se amostrar...

- Olha a irmã lá pegando carona no carro do irmão. Hum, aí tem...



V - “DEUS USA QUEM ELE QUER” é o que dizemos. Mas também dizemos: Deus não pode usar quem está em pecado; Deus não usa ‘vaso sujo’; “Como é que Deus vai usar uma pessoa cheia de maquiagem, parecendo uma prostituta?”.



VI - “DEUS ABOMINA A IDOLATRIA” dizemos. Mas esquecemos que idolatria é tudo o que se torna o objeto principal de nossa preocupação, lealdade, serviço ou prazer. Como renda, bens, futebol, sexo ou qualquer outra coisa. A questão é: quem ou o quê regula o meu comportamento? Deus ou um substituto? Há até muitas esposas, por exemplo, que oram pela conversão do marido ao ponto disso tornoar-se numa obsessão idolátrica: “Tenho que servir bem a Deus, para ele converter meu marido”; “Não posso deixar de ir a igreja senão Deus não salva meu marido”; “Preciso orar pelo meu marido, jejuar pelo meu marido, fazer campanhas pelo meu marido, deixar de pecar pelo meu marido”. Ou seja, a conversão do marido tornou-se o objetivo final e Deus apenas o meio para alcançar esse objetivo. E isso também é idolatria.



VII - A BÍBLIA É A ÚNICA REGRA DE FÉ E PRÁTICA CRISTÃS

...Eu sei que a Bíblia diz, mas o Estatuto da Igreja rege...

... Eu sei que a Bíblia diz, mas nossa denominação não entende assim

... Eu sei que a Bíblia diz, mas a profeta revelou que é assim que tem que ser

... Eu sei que a Bíblia diz, mas o homem de Deus teve um sonho...

...Eu sei que a Bíblia diz, mas isso é coisa do passado...



VIII - DEUS ME DEU ESTA BENÇÃO!

...mas eu paguei o preço.

...mas eu fiz por onde merece-la.

...mas não posso dividir com você porque posso estar interferindo na vontade de Deus. Vai que Ele não quer que você tenha... Se você quiser, pague o preço como eu paguei.



IX - NÃO SE DEVE JULGAR PELAS APARENCIAS. AS APARENCIAS ENGANAM – mas frequentemente nos deixamos levar por elas para emitirmos nossos juízos acerca dos outros. Julgamos pela roupa, pelo corte de cabelo, pelo tamanho da saia, pelo tipo de maquiagem (ou a falta dela), pelo jeito de andar, de falar, pelo aperto de mão, pela procedência. Frequentemente, repito: frequentemente falamos ou ouvimos alguém falar: “Nossa! Como você é diferente do que eu imaginava. Minha primeira impressão era de que você era outro tipo de pessoa”.



X - A SANTIFICAÇÃO É UM PROCESSO DE DENTRO PARA FORA (é o que dizemos) – na prática não basta ser santo, tem que parecer santo. Se a tal ‘santificação’ não se manifestar logo em um comportamento pré-estabelecido, num jeito de falar, andar, vestir e de se comportar é porque o sujeito não se ‘converteu de verdade’.

Alessandro Mendonça - Formado em Teologia pela Faculdade Teológica Batista Nacional (DF) em 1997 e ordenado Pastor batista em 1998.

extraido em 09/09/10 do blog: http://www.gostodeler.com.br/materia/11352/10_verdades_que_pregamos_sobre_10_mentiras_que_praticamos.html

3 de agosto de 2010

PASTOR FRACASSA AO TENTAR LANÇAR TV EM 150 PAÍSES

03/08/2010 - 13h24


Pastor fracassa ao tentar lançar TV em 150 países

Ricardo Feltrin

Colunista do UOL

No começo de abril, o pastor Silas Malafaia, então ligado à Assembleia de Deus, lançou em parceria com outro pastor norte-americano, Mike Murdock, um plano para arrecadar R$ 1 bilhão. O dinheiro seria empregado em evangelização em todo o mundo e manutenção de programas de TV em pelo menos 140 países. Malafaia batizou o plano de "Clube de 1 milhão de Almas". Cada fiel que aceitasse colaborar teria de doar R$ 1 mil.

Por causa do plano, o pastor recebeu severas críticas de setores não só da Assembleia de Deus, mas também de outras linhas evangélicas. Por causa das críticas, o pastor teria se afastado da AB.




Quatro meses depois de lançado o plano, ele resulta em fracasso numérico e financeiro. Até esta terça-feira, 3 de agosto, nem mesmo 5.000 pessoas aderiram ao programa, embora o pastor esteja fazendo propaganda ostensiva em horários que adquire na TV e no rádio.



Se prosseguir na atual toada, o pastor levará 330 anos para completar o milhão de almas. O acordo que ele disse ter fechado para exibir programas em outros países seria válido apenas para este ano.



O "sócio" de Malafaia na empreitada, Murdock, é pregador conhecido como ferrenho defensor da teologia da prosperidade --aquela que, grosso modo, prega que o fiel cristão pode obter ganhos financeiros e materiais única e exclusivamente através de sua fé, e que essa fé deve ser demonstrada com uma espécie de generosidade para com a igreja com que ele, fiel, frequenta.



Ao doar parte do que tem, o fiel teria uma contrapartida divina garantida, já que "Deus é fiel" (em seu acordo com os humanos).



É o mesmo discurso da Igreja Universal e da Renascer em Cristo, que lançam constantemente "desafios" para seus fiéis, que, quase sempre, resultam na doação de dinheiro para esta ou aquela "causa" da igreja. A IURD, no momento atual, está pedindo e recebendo doações para construir uma réplica do templo de Salomão; a Renascer, para reconstruir sua sede.



fonte: http://noticias.uol.com.br/ooops/ultimas-noticias/2010/08/03/pastor-fracassa-ao-tentar-lancar-tv-em-150-paises.jhtm (visualizado em 03/08/2.010 às 17:18hs.)

26 de maio de 2010

Marina Silva não tem apoio da Assembleia de Deus

"O fato de ser evangélica e candidata não é suficiente para a igreja apoiá-la", afirmou o pastor Joel Freire, que trabalha como missionário da Assembleia de Deus nos Estados Unidos. Filho de José Wellington - presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB) e suplente de Orestes Quércia (PMDB) -, Freire ressalta que Marina precisaria de "outros atributos", como ser "conhecida pela comunidade evangélica e provar que poderia ser presidente".






A Assembleia de Deus, maior igreja pentecostal do Brasil, com 8,4 milhões de fiéis segundo o Censo de 2000, não apoiará a pré-candidata à presidência da República Marina Silva (PV).




Evangélica desde 1997, Marina Silva é filiada à Assembleia de Deus, que possui uma estrutura complexa. A igreja, cuja origem data da década de 10 em Belém do Pará, é divida em centenas de ministérios. Divergentes entre si, eles mantêm pouca unidade política e ideológica e, provavelmente, não terão o mesmo candidato nessas eleições. Apesar de não revelarem abertamente a escolha, é quase certo que o eleitorado evangélico se dividirá entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), tendendo mais para o tucano.



"As pessoas votam, cada vez mais, a partir da preocupação instrumental, do que dá fruto, do resultado imediato", afirmou Gedeon Alencar, especialista em ciência da religião e presbítero da dissidente Igreja Assembleia de Deus Betesda em São Paulo. Ele observa ainda que será diferente essa eleição: "Os evangélicos vão se dividir. Há duas décadas os evangélicos foram contra Lula, era mais definido".



Para Alencar, ganha apoio quem tem algo a oferecer. "Mesmo Marina tendo uma marca da Assembleia de Deus, no encontro em Santa Catarina (em maio), quem foi convidado para falar foi o Serra", disse. "Marina teria dinheiro para patrocinar? Não tinha. Então se dá ênfase para quem tem dinheiro para financiar", afirma.



Caráter laico



Lideranças do PV em São Paulo acreditam que o fator religião pode ajudar na conquista de mais votos. "Evidente que há uma identificação com os cristãos. Quero crer que isso pode ajudar", disse Maurício Brusadin, presidente do diretório do PV em São Paulo.



Mas é o discurso de tom laico que demonstra, para o cientista político da Unesp, Marco Aurélio Nogueira, o quanto a pré-candidata tenta "driblar e neutralizar" esse ponto.



"A fé é mais um ônus do que um bônus para ela", afirma. Para Nogueira, o fato de Marina ter opiniões de fundo religioso pode afastar um tipo de eleitor "mais racional", que apoiaria a causa do desenvolvimento sustentável. "Hoje, mais atrapalha do que ajuda. Tanto que ela não esta trabalhando esse ponto. A vitória dependerá muito das questões que vai privilegiar na campanha".



Integrante da Assembleia de Deus, Marina é missionária consagrada da A.D, um dos cargos mais elevados na hierarquia da Igreja. Ela faz parte de um universo de 26,1 milhões de evangélicos —15% da população. O número é do Censo do ano 2000, estatística mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desse universo, 8,5 milhões (5%) são assembleianos, maior fatia dentre as igrejas evangélicas. Católicos, segundo o instituto, continuam sendo maioria no Brasil: 73% dos brasileiros seguem a denominação.



História com a igreja



Marina passou a frequentar a Assembleia de Deus há treze anos. Com a saúde abalada por diferentes tratamentos de saúde para combater efeitos de doenças do passado, como malária e leishmaniose, Marina foi apresentada a um pastor da igreja Assembleia de Deus. Passou a frequentar a igreja e a dedicar mais tempo à leitura bíblica. Há cerca de três anos, tornou-se missionária consagrada, cargo mais elevado entre as mulheres na hierarquia da Igreja. Acompanhada do marido, Marina costuma ir ao culto aos domingos, com o cuidado de chegar um pouco depois do inicio da celebração para evitar tumulto. “A frequência dela é bem acima do que se pode esperar de uma pessoa com os encargos que ela tem”, elogia o pastor Sóstenes Apolos, presidente da Igreja da ex-ministra.







Com informações do Terra / Correio Braziliense / EFE
 
extraído em 26/05/2010, do site : O GALILEO ( http://www.ogalileo.com.br/noticias/nacional/marina-silva-nao-tem-apoio-da-assembleia-de-deus )
 
OBS: Queridos, fiquem atentos e DENUNCIEM a prática de muitos líderes religiosos, eu mesmo já presenciei várias vezes, em pleno púlpito pedirem votos para uma determinada veradora de uma Grande Cidade, filha de um "grande Líder", onde diziam "não se pode pedir votos, mas orem por FULANA, assim e diziam o número dela, agora que sai uma candidata membro de nossa igreja, apenas para quebrarem acordos "políticos", ué a igreja faz acordos poíticos? rsrsrsrsrs
 
Quero ver agora subirem nos púlpitos e bradarem com as suas bravatas "IRMÃO VOTA EM IRMÃO", ainda querem criar um partido político exclusivo da Assembléia de Deus, sim algumas reuniões já acontecerem inclusive aqui nas terras de Jorge Amado, rsrsrs
 
Aiaiai...
 
Vou parar por aqui, senão isto, irá render uma boa NOVELA, rsrsrsrs
 
É a "VELHINHA"(que era pra estar renovada, novinha, charmosinha) está adentrando aos 100 anos esfacelada, estrupiada, agredida por todos os lados, parecendo aquelas idosas que os herdeiros não tem renda e se apoderam do cartão de benefício social para a sua própria sobrevivência.
 
 
Resta apenas o incoformismo e o meu lamento sobre o caso em tela

13 de maio de 2010

O desafio de Pregar a PALAVRA de DEUS


Por Professor Adilson Neves

Você tem ideia de qual tipo de comercial de televisão que mais faz sucesso?

Vamos lá, os maiores sucessos em comerciais televisivos são aqueles que apelam ao lado emocional do telespectador, com imagens sensuais, trilhas sonoras bem aplicadas, os visuais requintados, onde o produto ou serviço anunciado seja secundário, ou seja, promovendo uma visão surrealista, onde a verdade seja irrelevante ou até mesmo ilusória.

A televisão, em que pesem os seus inúmeros benefícios (não vou enumerá-los aqui), tem sido uma ferramenta que mutila e reduz a nossa capacidade de pensar, em especial de ter pensamento crítico.

Os programas hoje são reality shows, os jornalistas são uma espécie de atores que inventam um monte de coisas para atrair a atenção no disputado mercado de mídia e a concorrência com os canais pagos e a internet.

Bom, vamos transferir isso para os evangélicos, pois ao que percebemos o mesmo fenômeno alcançou as igrejas, em especial as mais tradicionais.

O evangelho fácil e desprovido da profundidade bíblica, o pastor que se caracteriza por ser animador de palco, o faz-tudo, o resolve-tudo e o alavanca-dinheiro-prosperidade é o “cara”. Ele é o showman que dá resultado para as igrejas das linhas mais neopentecostais e um monte de maria-vai-com-as-outras que existem espalhadas pelo Brasil e o mundo.

A pregação de maior sucesso é aquela que traz entretenimento, piruetas, emocionalismo, ser rápida, ser objetiva, não repreender, não falar de pecado, não exortar e nem mesmo ensinar. Nem precisa de Bíblia. Usa-se qualquer coisa, qualquer estória, sem qualquer contexto e tudo bem.

Aquela questão descrita pelo apostolo Paulo ao escrever ao seu aluno Timóteo (II Tm 3:16), esquece...

Isso é coisa do passado e não serve para os dias atuais, mais modernos.

Doutrina, nem pensar porque dá comichão nos ouvintes e se perde audiência.

A teologia pobre é melhor.

Quer exemplos? Ligue a sua TV e assista a alguns dos vários programas gospel espalhados pelas redes e veja com os seus próprios olhos e ouça com os seus próprios ouvidos.

Essa é a realidade brasileira e mundial onde a pregação expositiva da Palavra (II Tm 4:2) não é mais prioridade.

Para falar bem a verdade, nem a Bíblia é mais necessária. Afinal, vai se usar para qual finalidade? Não é pregação expositiva.

Esse é o nosso desafio como líderes com compromisso cristão.

Pregar a Palavra de Deus em um ambiente absolutamente contrário e impregnado por doutrinas humanas.

Pregar a verdade no meio de tantos sofismas com o rótulo gospel.

Então, temos que “vigiar e orar”...

Orar para que Deus nos desafie a manter firme o nosso compromisso com a “Eclésia reformata, semper reformanda", a responsabilidade de continuamente caminharmos segundo a Palavra.

fonte: http://adilsonrneves.blogspot.com

11 de maio de 2010

O Perigo do Desgaste Ministerial


















O preço do chamado

por Daniel Galvão

Os caminhos que levam à carreira eclesiástica podem até variar: das salas de aula de um seminário teológico à consagração direta ao ministério após anos de dedicação e formação numa outra função. No entanto, o que costuma ser igual em todos os casos é o desejo e a expectativa que transbordam no coração do novo pastor. Mas, nem tudo são flores. Ao contrário. Entre o chamado e a consolidação ministerial, muitos desafios têm de ser superados dia a dia. O suor, na maioria das vezes, se mistura às lágrimas e ao longo do tempo as dificuldades acabam interrompendo o sonho de muitos que um dia abdicaram de tudo para se dedicar exclusivamente à igreja.

De acordo com levantamento do Ministério de Apoio a Pastores e Igrejas (Mapi), cerca de 80% das disciplinas dos seminários no país estão voltadas para formar teólogos e não pastores ou líderes. Na visão da entidade, os cursos teológicos, se quiserem ser diferenciais na vida dos futuros ministros, precisarão focalizar em novas matérias na grade curricular como gestão, trabalho em equipe, mentoria, discipulado de líderes, princípios de educação de adultos, a chamada andragogia, resolução de conflitos e terapia familiar. Somente assim, formandos deixarão de sair das salas de aula apenas com conhecimento teórico, mas também entendendo da amplitude que é apresentada na vida eclesiástica cotidiana.

O medo de não corresponder – a Deus e as pessoas ao redor – é apontado pela entidade como um dos fatores responsáveis por grande parte das desistências do ministério e fracassos. A necessidade de aceitação, de corresponder, de mostrar trabalho e de realização são desafios internos a serem vencidos. Muitos pastores, em decorrência disto, acabam entrando no ativismo desenfreado e abrem mão dos fundamentos soberanos tão importantes no início do ministério, como oração, Palavra, obediência e integridade.

“Mudar o paradigma de “super-homem” – tenho que ser forte - e buscar apoio de outros colegas pastores e de um mentor mais experiente é o melhor caminho”, enfatiza Marcelo Fraga, coordenador do Mapi no Nordeste e pastor da Igreja Batista Filadélfia, em Natal/RN. A solidão ministerial e as pressões por conquistar um ministério de sucesso agravam estes fatores. De acordo com ele, boa parte dos pastores morre com problemas relacionados à pressão arterial e infarto. Pesquisas recentes mostram ainda que apenas 1/3 dos líderes cristãos terminam bem a carreira ministerial, enquanto os outros 2/3 não conseguem alcançar seu pleno potencial e apresentam quadros de frustração.


Formando teÓlogos, nÃo pastores

O ministério é um lugar de intensa pressão – e isso é inquestionável. Soma-se a isso, o fato de a igreja estar sempre dispensando atenção redobrada a cada passo do jovem pastor, a fim de constatar se ele irá suportar as altas temperaturas do trabalho eclesiástico. Mestre de Teologia em Estudos Bíblicos pelo International Biblical University e professor na cadeira de Teologia do Novo Testamento, Marcos André Cândido vive na pele todo esses desafios. Com apenas 27 anos de idade, é há um ano um dos pastores da Igreja O Brasil para Cristo em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio de Janeiro. Ele acredita que, caso a formação teológica do novo ministro tenha sido enriquecida por um corpo docente experimentado nos laboratórios da vida eclesiástica, certamente estará um passo à frente dos demais. “Nossos seminários estão repletos de Mestres em Teologia, mas que são neófitos na prática ministerial”.

O Pastor presidente da igreja O Brasil para Cristo do Mandaqui, em São Paulo, com mais de 1.200 membros sob sua responsabilidade direta, Joel Stevanatto afirma que a inexperiência pode produzir a sensação no coração do pastor de convicção absoluta e isso pode acabar levando o novo líder a uma (perigosa) independência de Deus. “Nesse caminho ele se torna precipitado em decisões e dependendo do perfil de cada novo pastor os sintomas serão expressos de maneiras diferentes”, frisa.

É nesse momento que algumas reações podem surgir com maior intensidade e revelar os que são sonhadores e começam a planejar coisas mirabolantes e terminam no campo da frustração, e outros que são medrosos e acabam completamente paralisados. Aliás, o bombardeio a qual está submetido quem está à frente de uma igreja, sobretudo em se tratando de um líder inexperiente, pode gerar uma série de problemas de ordem psicossomática, como síndrome do pânico, em graus mais elevados, e também de ordem física, como arritmia cardíaca, dificuldades na fala e gastrite –esta última entre as mais comuns.

“Na verdade, tudo isso tem como causa primária a difícil correlação entre a ansiedade pelos resultados e os resultados em si de um trabalho que se inicia. Uma expectativa frustrada pode ser fatal”, alerta a psicanalista Sueli de Almeida, que diz ainda ser necessário em muitos casos o acompanhamento de um terapeuta.

A diversidade cultural, de faixa etária e social não consegue resumir todo o leque de desafios para quem assume a responsabilidade de conduzir um povo. Na verdade, é apenas parte disso. Neste pacote há espaço ainda para a desconfiança de líderes mais experientes, que muitas vezes se sentem ameaçados pelo novato, a falta de material humano para o desenvolvimento de projetos e ações que vão garantir maior respaldo ao trabalho, e ainda a ausência de recursos financeiros que impede a realização de novos trabalhos. Neste momento, criatividade e perseverança parece ser a receita para quem pretende seguir adiante. Por mais paradoxal que seja o momento de maior fragilidade de um pastor é justamente não querer demonstrar a sua fragilidade. Alguns enfrentam problemas sérios pessoais, eclesiásticos e por não terem sidos treinados a buscar ajuda arriscam numa solução. Um dos coordenadores da Equipe de Liderança do Sepal (Servindo Pastores e Líderes), no Rio de Janeiro, Ayr Correa Filho garante que pedir auxílio a pastores mais experientes não é sinal de fraqueza, mas de sabedoria do novo ministro.

“Pastor precisa demonstrar que é gente como demais membros da sua igreja. Basta se apresentar para ser pastoreado também. Isto o torna mais forte e capaz”, aposta Ayr, que é o pastor presidente da Terceira Igreja Batista em Rocha Miranda, no Rio, e tem bacharelado em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil.

Por certo, o maior temor de um pastor recém-consagrado é, mesmo sendo um pastor de direito, não se tornar um pastor de fato. Ter o título, mas não exercer a influência pastoral na vida das pessoas, é inquietante, quase um fantasma. Há um provérbio de liderança que diz: “Aquele que pensa que lidera, mas não tem seguidores, está apenas passeando”. O grande temor, sem dúvida, é passear ao invés de apascentar.

fonte: http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=86&materia=1177

Ó EVANGÉLICOS


por Philip Yancey

Ó, Evangélicos!

Nós não precisamos abandonar nosso nome – apenas viver de acordo com ele.


Nos dias de hoje, o crescimento do evangelho transformou-se em um fenômeno global. Enquanto que as igrejas mais tradicionais mudam lentamente, os chamados evangélicos tendem a dar passos mais leves, adaptando-se rapidamente às tendências culturais.

O Jesus Movement (movimento de Jesus), o movimento das igrejas nas casas, as igrejas emergentes, e tantos outras propostas diferenciadas de se fazer uma igreja nesses tempos pós-modernos crescem na América Latina, na África, no Oriente Médio – e também na América Anglossaxônica e na Europa. Parece que os cristãos estão aprendendo novas formas de ser e de fazer igreja. A ideia parece ser a mais pragmática possível: se uma técnica não funciona, então encontremos uma que funcione. Nesta onda, as bandas de louvor substituíram os órgãos e corais, as apresentações em PowerPoint e clipes de filmes animam os sermões e lanchonetes que servem café ajudam a manter os fiéis ligados.

A inovação sempre deve ser admirada, mas é preciso lembrar que imitar tendências culturais tem seu lado negativo. Em uma recente conferência para obreiros de jovens da qual participei, o louvor era um DJ tocando música techno no volume de turbina de avião, enquanto um público suado pulava e gritava correndo o risco de soar antiquado, não pude deixar de questionar a profundidade da adoração. Os seminários agora recomendam preparar sermões de 15 minutos em função do menor nível de atenção. As editoras querem livros mais finos com palavras e conceitos mais simples. Será que logo vamos ter um evangelho do Twitter com 140 caracteres?

Talvez devêssemos apresentar uma alternativa à cultura dominante ao invés de simplesmente adotá-la. Como seria a igreja que criasse um espaço para tranqüilidade e que contrariasse a tendência ao estrelismo e se desconectasse da mídia que nos cerca e que criasse uma resistência ativa contra uma cultura consumista?

Como seria a nossa adoração se fosse direcionada mais para Deus e menos para satisfazer as nossas preferências de entretenimento?


Nós temos muito a aprender com outras tradições cristãs. Apesar de todo o seu destaque atual, os evangélicos compõem uma fatia pequena do mundo. Um pouco menos de um terço do mundo se identifica como Cristão.

Destes, quase dois terços são Católicos ou Ortodoxos. Dos Cristãos restantes que compõem apenas 10 por cento da população mundial, eles resistiriam ao rótulo de evangélico.

Quando escrevi um livro sobre oração aprendi mais com os católicos do que com qualquer outro grupo. Afinal de contas eles tem dedicado ordens monásticas inteiras a praticarem a oração. Dos Ortodoxos eu aprendo sobre mistério e reverência. Na música, na adoração, na teologia eles me ensinam sobre o mysterium tremendum que acontece quando nós, meros humanos, nos aproximamos do Deus do universo.

Quando avalio o evangelicalismo, principalmente o norteamericano, eu vejo muita coisa boa, mas também vejo que há muito espaço para melhorias. A nossa história inclui a desunião – de quantas denominações diferentes são os leitores desta revista? – e um passado que inclui lapsos de ética e julgamento. Nós trouxemos energia à fé, mas também divisão. Nós celebramos a transformação do indivíduo, mas muitas vezes ficamos aquém do nosso alvo maior de transformar a sociedade.

Fico entristecido quando ouço a caricatura que a mídia faz dos evangélicos como sendo direitistas fanáticos. A palavra de Deus significa “Boas Novas” e eu tenho visto esta mensagem sendo transmitida de forma criativa e prática em mais de 50 países. Mas, eu posso ver aonde a mídia consegue encontrar os seus estereótipos. Eu tenho um arquivo com e-mails abrasadores que foram espalhados durante a eleição presidencial americana de 2008 e agora uma coleção mais recente alimentando temores sobre a reforma do sistema de saúde. Estes e-mails se somam a uma pasta maior sobre questões homossexuais. Nem sempre os Evangélicos encontraram uma maneira de combinar atos de amor com um espírito amoroso.

Em uma tendência encorajadora a divisão do Evangelho fundamentalista-social que marcou a igreja há um século, desde há muito tempo está desaparecido. Agora as organizações evangélicas lideram os esforços em ajuda humanitária e desenvolvimento, microcrédito, ministérios com HIV/AIDS e alcançando os profissionais do sexo. Eu visitei ministérios que estavam prosperando no meio de lixões na periferia de cidades como Manila, Cairo e Guatemala City. Os Evangélicos realmente levaram a sério o chamado de Jesus para cuidar dos “menores destes” (dos menos favorecidos)

Recentemente eu ouvi o seguinte relato de um amigo que visitou um bairro carente na cidade de São Paulo, Brasil. Ele estava ficando muito preocupado pois notou que os traficantes estavam guardando a comunidade com armas de fogo automáticas. Eles lhe estavam encarando, pois era um gringo que estava invadindo o seu território. “Aí então o chefão daquela vizinhança reparou na minha camiseta que tinha a logomarca de uma igreja pentecostal local. Ele abriu um sorriso bem grande: “Ó, evangélicos!” ele gritou e veio nos abraçar. Por vários anos aquela igreja havia cuidado das crianças daquela comunidade e agora éramos recebidos com alegria.”

Alguns dos meus amigos acreditam que devemos abandonar a palavra evangélico. Eu não. Simplesmente anseio para que possamos honrar o significado do nosso nome.



fonte:
http://cristianismohoje.com.br/ch/o-evangelicos/

28 de abril de 2010

IGREJA - A melhor unidade terapêutica do mundo




A verdadeira experiência religiosa, aquela em que a pessoa se envolve de mente e espírito, onde a alma abraça a fé numa dependência da divindade, na sedução pelo sagrado, na paixão divina e no zelo do serviço de devoção, consegue produzir mudança interior e exterior, saúde e bem-estar.

Há um verdadeiro equilíbrio psíquico na pessoa que tem uma fé genuína e que frequenta regularmente uma boa igreja. Ela não cai com facilidade, pois encontra na fé um forte apoio no qual pode se debruçar, renovar suas forças, se encher de novas esperanças e partir até para o impossível limitado tão somente pela vontade divina.

Hans-Jurgen, em seu livro A Religiosidade Humana, diz que a religiosidade saudável cura a personalidade enferma. A cura acontece, na verdade, pela aproximação maior de Deus, eterna fonte de saúde e vida, e pela participação cotidiana no relacionamento com pessoas saudáveis, santas e amáveis, na comunidade eclesial. Esta comunhão dupla é capaz de romper muitos distúrbios emocionais e promover uma cura interior redentora.

Mais de 200 estudos científicos mostram que as pessoas que frequentam regularmente uma igreja tem pressão mais baixa, corações mais saudáveis, e níveis mais baixos de substâncias químicas que em níveis altos podem ser prejudiciais. A saúde mental das pessoas que oram também é melhor: elas se deprimem menos e tendem menos a se drogar ou a cometer suicídio.1

A igreja é o lugar da providência divina. Quando dois ou três se reúnem no nome de Jesus Cristo, a presença do Espírito de Deus torna-se manifesta entre os discípulos.
Uma igreja formada por pessoas que se amam e que apresenta uma teologia bíblica saudável funcionará como uma unidade terapêutica sem igual para o perfeito bem estar do homem. O esquema natural de apoio e amor cristão é observado numa comunidade eclesial. O sistema de confissão, testemunhos, ensinamentos de valores morais, estruturação de propósitos e comportamentos são vistos de forma abundante em relacionamentos saudáveis dentro da igreja, os quais constituem recursos de cura psicológica, maturidade espiritual e afirmação social.

Uma religiosidade saudável promove a fé e a fé cura. Pesquisadores da Universidade de Georgetown, em Washington, constataram que a fé e a espiritualidade têm se mostrado uma eficiente arma no tratamento de doentes crônicos. 2
A espiritualidade faz bem e milhões de pessoas têm descoberto isso ao longo dos séculos. O encontro com o sagrado produz vida espiritual e é importante por muitos motivos. Vejamos alguns:

1 - A igreja nos assegura que Deus está no controle.
2 - A igreja nos eleva para além de nós mesmos.
3 - A igreja reduz o peso da solidão.
4 - a igreja oferece um ambiente menos estressante.
5 - A igreja mostra que somos especiais.
6 - A igreja garante que o bem vencerá o mal. Ela estabelece um referencial absoluto para o ser humano.
7 - A igreja tem uma solução para a culpa: o perdão.
8 - A igreja proporciona conforto nos momentos difíceis.
9 - A igreja oferece a terapia da oração.
10 - A igreja dá sentido e coerência à vida. Ela é um modo de ver. Uma forma de percepção. Geralmente, a pessoa religiosa é mais realista e otimista. 1

A maior e melhor unidade terapêutica do mundo – a igreja – desenvolve naturalmente em seu convívio de irmandade cristã um tipo de relacionamento marcado pelo amor, que dentre outras coisas positivas, cura o homem interior.
Algumas pessoas têm o estresse elevado pelo simples fato de não receberem afeto em uma medida adequada. A falta de afeto físico causa uma liberação anormal do hormônio do estresse, cortisol, que está ligado às habilidades mentais em geral.2

Quanto maior o contato social de uma pessoa, mais alta é a sua resistência às doenças. Esse foi o resultado de um estudo da universidade americana Carnegie Mellon com 276 pessoas, de 18 a 55 anos. A equipe de Cohen identificou 12 tipos diferentes de laços sociais, como os existentes entre irmãos, amigos e colegas de trabalho, e descobriu que as pessoas que possuem mais canais efetivos, têm mais alívio para o estresse, e consequentemente uma resistência maior às doenças. 3 A pergunta de resposta óbvia é: Em que lugar podemos desenvolver os mais diversos e saudáveis tipos de relacionamentos? Resposta: na igreja!

A importância de uma religiosidade sadia é fundamental também para os idosos. Foi calculado que 1/5 da população dos Estados Unidos sofre de geronto-fobia (Medo de envelhecer). Esta fase da vida humana ativa nossas mais profundas ansiedades sobre o declínio e a morte. As pesquisas mostram que as pessoas nos seus últimos anos não se agradam com a sua idade. Os dias da velhice podem ser sombrios, onde as forças falham, no geral nada há para fazer, os sentidos – a visão e a audição - diminuem, os temores aumentam e há um sentimento maior da proximidade da morte.4

Várias mudanças acontecem na velhice e vão desde os aspectos físicos e emocionais aos sociais. As alterações fisiológicas são verificadas nos sistemas cardiovasculares, digestivo, respiratório e nervoso. Todas essas mudanças, inevitavelmente irão repercutir profundamente no comportamento de uma pessoa idosa. Tudo se torna mais limitado e doloroso, por não ser capaz de realizar certas atividades físicas e não gozar da mesma saúde de outrora.

O prestígio de status social do idoso tende a diminuir consideravelmente e o senso de inutilidade é provocado pelo isolamento social, mas ninguém é velho demais para se achegar a Cristo e crescer espiritualmente. Por este motivo a religião sadia pode ser um dos fatores mais importantes na terceira idade, no sentido de fortalecer no idoso o sentimento de que ele é útil e precioso, que sua importância e responsabilidade diante de Deus não são diminuídas com o tempo. A igreja pode dar apoio, segurança encorajamento, motivação, companheirismo e cura.

Isaías 46; 4 Até a vossa velhice eu sou o mesmo, e ainda até as cãs eu vos carregarei; eu vos criei, e vos levarei; sim, eu vos carregarei e vos livrarei.

Salmos 92: 14 Na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes,


Para que haja o crescimento integral de um cristão é preciso três elementos: o esforço pessoal, uma liderança capacitada e uma igreja saudável. Não basta frequentar uma igreja e ter uma experiência religiosa. É preciso participação e envolvimento genuíno.


A Igreja é Um Lugar De Conserto/restauração
Vidas desajustadas só trazem problemas e enfermidades. Deus, na sua infinita graça e misericórdia providenciou a igreja como a maior unidade terapêutica do mundo para funcionar como uma comunidade edificante. Na evangelização focaliza o mundo, na adoração volta-se para Deus e, na edificação, atenta corretamente para si mesma, ou seja, volta-se para os crentes. Repetidas vezes na Bíblia os crentes são admoestados a edificar uns aos outros para assim formarem uma comunidade idônea ( Ef 4:12-16). Esta edificação tem vários aspectos práticos:

1.Ensinar e instruir os outros nos caminhos de Deus, certamente enriquece a família da fé - Mt 28:20; Ef 4:11-12;
2.Compartilhar com os necessitados - 2 Co 9;
3.Levar os fardos uns dos outros - Gl 6:2;
4.Administrar a correção espiritual numa atitude de amor é essencial na ajuda ao irmão transgressor ou desviado - Ef 4:15; Gl 6:1

Deus Quer o Nosso Conserto
Deus que o melhor para nós, um conserto de vida e de coração. Um coração contrito, humilde, maleável. Tudo que Ele pede é que reconheçamos nossos pecados, que o admitamos, confessemos e abandonemos a prática do pecado. Conserto é uma mudança para se ajustar à vontade de Deus. Essa mudança acontece no âmbito:

Intelectual, do nosso ponto de vista;
Emocional, dos sentimentos;
Da Vontade, dos propósitos.

Deus quer o nosso conserto intelectual
Intelectual, do ponto de vista - A mudança começa quando passamos a Pensar e Reconsiderar a necessidade de sermos vasos de honra e vivermos como Deus quer. Considerar de forma profunda e completa nosso estilo de vida. Ao fazermos isto podemos ver claramente nossos erros. O conserto no âmbito intelectual começa com o reconhecimento do modo de viver, de nosso estado de dureza e pecado diante de Deus. Esse estágio de mudança se fecha com uma confissão.

Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos, pelo meu bramido durante o dia todo. de estio. Confessei-te o meu pecado, e a minha iniquidade não encobri. Disse eu: CPorque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão onfessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado.Sl 32:3-4

Deus Quer o Nosso Conserto Emocional
Emocional, sentimental – O conserto interior envolve os sentimentos da pessoa. Sentir a culpa, a vergonha e a tristeza de não estar vivendo do agrado de Deus ou de ter pecado contra Deus. (ver 2Co 7:9-10)

Agora alegro-me, não porque fostes contristados, mas porque o fostes para o arrependimento; pois segundo Deus fostes contristados, para que por nós não sofrêsseis dano em coisa alguma. " Porque a [tristeza] segundo Deus opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a [tristeza] do mundo opera a morte. Processo de contrição - Lamento, choro, sentir que ofendeu e ultrajou a Deus. Lembra da parábola do Fariseu e do Publicano. Sl 38:18 " Confesso a minha iniquidade; entristeço-me por causa do meu pecado."

De Nossa Vontade - Deus Quer o Conserto de nossa Vontade, Propósitos - Conserto exige vontade própria, esforço e determinação. Tomar a decisão de mudar o estilo de vida, de ser diferente, quebrado, quebrantado, humilde, manso. Decidir abandonar o pecado.

O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. (Provérbios 28:13)
Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele; e volte para o nosso Deus, porque é generoso em perdoar. Is 55:7

O mínimo de benefício que uma pessoa obtém pela participação regular em uma boa igreja cristã é o desenvolvimento de uma série de relacionamentos saudáveis, marcados pelo amor; em seguida vem o apoio, a cooperação, a proteção, a sinergia de dons e talentos, a aprendizagem e o crescimento espiritual.

Certamente que a igreja é um lugar de bênçãos, onde a presença dos santos torna-se um canal da manifestação da presença de Deus. É a casa do Pai, onde crescemos e comungamos no verdadeiro amor.

Não ndonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia (Hebreus 10:25).

NOTAS:

1-Jornal da Tarde, Ano 32, nº 9681, 21 de fevereiro de 1997, - The Baltimore Sun.
2-Vida & Saúde, Ed. 712, nº 04, Abril de 1998.
2-Manchete/Supl. Saúde, nº 2041, 11 de abril de 1998, Bloch Editores.
3-www.geocities.com/HotSprings/Oasis/6053/Art12.htm - Claudia, nº 437, Fevereiro de 1998 - Ed. Abril.
3-Vida e Saúde, ed. 699, nº 03, Março de 1997.
4- O Conselheiro Cristão - Gary Collins - Ed. Vida.


Shalom Adonai!

Baruk Ha Shem

BenneDen

extraído do blog: http://teocentrica.blogspot.com/

8 de abril de 2010

SILAS MALAFAIA, MORRIS CERULLO E MIKE MURDOCK, tudo FARINHA do mesmo SACO

Por Pastor Guedes

Hoje é sábado e como a maioria dos evangélicos, ligo a Tv para acompanhar a grade da programação dos tele-evangelistas. Mais uma vez fiquei indignado com a postura desse senhor, o Vice-Presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus. A cada chamada para contribuir com o seu ministério, o Sr. Silas Malafaia envergonha a nossa já desfigurada Assembleia de Deus. O pretenso profeta carioca, apresentou o Sr. Mike Murdok, assim como fez com Morris Cerullo, como o idealizador da proposta. Sim, porque, como das outras vezes, ele terá como dizer aos convencionais, e à comunidade evangélica de um modo geral, que não foi ele quem falou, mas o profeta americano (mais um).

A proposta segue a mesma linha da Bíblia de R$ 900,00. Desta feita, trata-se de um livro do autor estrangeiro. O Dr. Mike, "a maior autoridade do conhecimento no mundo evangélico nos EUA", propôs uma oferta voluntária de R$ 1.000,00 por mês durante 12 meses, para alcançar um milhão de almas. Os argumentos são os mesmos usados pelos profetinhas que estão em nossos púlpitos para pedir dinheiro: "Talvez você tenha guardado esse dinheiro para pagar o carro ou para a parcela da faculcade, quem sabe você guardou esse dinheiro para uma emergência". Incrível a capacidade que esses homens têm de arrancar dinheiro do povo. Basta um sorriso com ar de espiritualidade, um toque do "Espírito" e o quadro muda, um testemunho de sua vida como aconteceu de ganhar um carro de uma série limitada, uma Van zero kilômetro, um cheque de US$ 10.000, etc., para convencer os telespectadores a contribuírem com o império dos Malafaias. "O homem mais sábio da América", fez uma oração, pasmem, liberando mil milagres e deixou nas entrelinhas que tratava-se de uma idéia de se obter mil pessoas que plantariam mil sementes durante doze meses.

Quero ver o pessoal que criticou, até com justiça, o lançamento da Bíblia Dake, pela CPAD (entre eles muitos amigos meus), sair em defesa da honra da Convenção Geral com a mesma veemência, quando o seu Vice-Presidente, debanda, clara e descaradamente, para a falsa teologia da prosperidade que a Assembleia de Deus brasileira sempre combateu desde o surgimento da IURD e da IIG. O fundador do "Centro da Sabedoria", palestrante sobre as chaves da prosperidade e que prega frequentemente com Benny Hinn (1) ainda tenta espiritualizar seu argumento "liberando" salvação para os familiares de quem vai ofertar e invocando pessoas que favorecerão os ofertantes-semeadores.

Quais as implicações disso para a igreja? Primeiro, as pessoas passam a acreditar que com a "semente" lançada, estarão isentas de pregarem o evangelho, porque já fizeram a sua parte. Ou seja, repassaram essa responsabilidade ao evangelista da tv; Segundo, caem na mais nova falácia: semente e não oferta (ou semente como oferta). Ora, todos sabemos que a oferta é voluntária e não se espera retorno por doá-la, mas a semente tem em si a linguagem da colheita do fruto, logo, quem oferta não espera receber de Deus e nem O cobra, mas quem lança sementes terá, segundo essa teologia doentia, o direito de cobrar de Deus os desdobramentos de seu plantio; Terceiro, muitos cristãos incautos que nunca contribuiram com suas igrejas locais, vêem-se "constrangidos", "movidos" a contribuirem com o ministério do "homem de Deus", visto que ele é o homem que Deus levantou para essa tarefa.

Esse tipo de teologia envenena nossa sã doutrina, causando danos em nossos posicionamentos doutrinários e teológicos. É elitista, discriminatória e põe Deus em uma tremenda saia justa, pois somente quem tem R$ 1.000,00 é que pode ser abençoado (é verdade que no final os profetas da prosperidade, tentaram consertar dizendo que "se você não tiver mil, pode contribuir com quinhentos, duzentos ou o que tiver").

Senhores, nossa realidade é diferente da americana e do Sr. Mike. Nosso povo, na sua maioria, é pobre e precisa continuar aprendendo a depender de Deus, confiando nas lições de vencer pelo trabalho e desafio dos estudos, de ganhar a vida honestamente e confiando inteiramente na Graça de Deus. Desde que surgiu a teologia dos desafios, da cobrança de Deus, da maldição da pobreza e da hereditariedade, a igreja perdeu em conhecimento, em doutrinamento, em teor teológico, em vigor, em fervor e em vergonha! Sinto-me envergonhado em ver pastores pedindo dinheiro com a cara lavada e oferecendo milagres a quem ofertar. Fica muito claro que quem não plantar, está fora e só receberá o milagre liberado por esse "santo" quem lançar a semente. O que esses homens estão fazendo é construir um império. Acabei de entrar no site do "profetão" americano e é só bater os olhos para ver que a visão é empresarial e que o negócio desses homens é INVESTIMENTO, DINHEIRO e LUCRO. Isso não é Igreja de Jesus Cristo: É PURO BUSINESS! OU SERIA E-BUSINESS?!

Maranata. Ora Vem Senhor Jesus!
Deus abençoe a todos.
No Amor de Cristo.

(1) Wikipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mike_Murdock

fonte: www.pastorguedes.blogspot.com