9 de janeiro de 2012

O Senhor não rejeitará para sempre!


O Senhor não rejeitará para sempre. Lm 3.31

Muitas vezes nós humanos, imbuídos de uma vontade extremada em executar o bem em prol de alguém, tendo por este compaixão, colocando-nos no lugar daquele que está sofrendo certa reprimenda, sendo desrespeitado e, no afã desta defesa, acontece o imprevisível, o que jamais pensaria que viesse a ocorrer.

Querido leitor, quero manifestar a você que nem toda boa ação, leva-nos à uma aceitação, seja esta pessoal ou social. Quantas coisas praticadas, concluídas, que se nós tivéssemos a oportunidade em voltar ao tempo jamais faríamos, sequer em pensamento.

Principalmente quando fazemos em prol de outrem, sem que, com o resultado alcançado, viesse este, a nos trazer qualquer merecimento pessoal, ações estas, as quais realizamos por momentaneamente entender ser o correto a ser desempenhado, no intuito de defender o necessitado, ou seja, realizamos por um ato de protecionismo resoluto.

E neste zelo profundo, acabamos por causar transtornos diversos que acabam por acometer as nossas vidas, de nossos familiares, amigos, colegas, da sociedade e de outrem que também sofre os reflexos, até em muitas vezes, em uma gravidade maior que o choque e conseqüências do abalo psico-social que sentimos, este muitas vezes caracterizado pelo transtorno pós traumático.

Mas certo é que, mesmo tendo nós neste zelo e, praticado condutas imoderadas se colocadas em relação à nossa maneira peculiar de vida comum, pensando em estar a agir corretamente e, o resultado imprevisto acontece, passamos a sofrer com algo que não queríamos que acontecesse, ainda mais quando a verdade é deturpada e, alguns de forma inescrupulosa, querem que você coadune com interesses escusos que venham a macular a verdade e o pior, é ver que alguns que poderiam te dar um suporte, colaboram para que a mentira prevaleça, tornando a inverdade em uma meia verdade, em que esta última, passa a ser aceita como uma verdade verdadeira.

E, neste desejo em lutar para prevalecer a verdade, passa-se até a sofrer acusações vis, de alguns desavisados, que sequer tiveram acesso aos fatos e, de forma precipitada e irresponsável, fazem um pré julgamento dos acontecidos, quando não, sofre-se até represália, esta de toda a sorte, extensiva não somente a sua pessoa, mas também aos seus familiares, feitas por aqueles que em tese deveriam te dar a segurança almejada, dar a proteção social esperada, mas estes seja por motivos de ordem mil, agem com intenções frias e em desacordo com o que foram ensinados e treinados, sem coração, com frieza de alma, agindo insolentemente, sem sentimento social ou familiar em si próprio, pessoas egoístas gananciosas e que vivem na contramão da sociedade.

Pois, quando praticamos determinados atos com boa vontade, boa intensão e, o imprevisto acontece, transformando-se em um desfecho inimaginável, deixa-nos não somente perturbado, mas também, perplexos, de sobressalto, em situação pavorosa diante de tamanha desumanidade, praticada para com o próximo, de forma desumana e sem explicação plausível para justificar tamanha barbárie. Onde esquece-se até mesmo dos mandamentos, inclusive os ratificados por Jesus, que é o de amar ao próximo como a nós mesmos.

E, diante de tudo isto, de todos os fatos, fatores, conseqüências, situações e encaminhamento social pessoalmente imputado, passamos a até achar que Deus se esqueceu de nós, se retirou de nossas vidas, seja pela amargura de espírito, que passamos a carregar dentro de nós, por ver que a verdade está sendo deturpada, mas, nada melhor que combater a verdade, senão pela verdade.

O profeta Isaías na passagem em 54.7, onde ele relata que o Senhor diz a Sião que por um breve momento te deixei, sentimo-nos assim, desamparados, desassistidos, solitários, mas quando começamos a pesar assim, vem o Espírito Santo que nos leva a completar o versículo, onde prossegue: “mas com grandes misericórdias torno a acolher-te”.

A misericórdia de Deus, não quer dizer seja o que for, que tenha acontecido, não será passada uma borracha, mas Ele nos dará força para encararmos as conseqüências de nossos atos, bem como, superarmos as adversidades, e assim, preparados para colhermos aquilo que temos plantado em nossas vidas, não só por um único momento, mas pelo decorrer de todo o nosso viver.

Deus até esquece das nossas falhas, pecados, mas as conseqüências advirão, sim, a lei da semeadura, esta sim, é a justiça divina, qual nunca tarda, também jamais falha, esta justiça divina vem sempre de encontro a corrigir os errôneos, a amparar os necessitados, a aliviar os sobrecarregados, a incluir os excluídos, a justificar a cada um, portanto, creiamos na soberania divina e na Sua justiça para com cada um de nós.

Enfim, que o Senhor use de misericórdia e graça em nossas vidas, pois Ele, e somente Ele sabe das reais intenções de nossos corações, e que possamos dizer como o profetas em Lamentações 3.31-33:
“O Senhor não rejeitará para sempre; pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das suas misericórdias.”

E continuo com o profeta em suas lamentações onde afirma ainda que: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não tem fim.”

Confiemos então sempre na justiça divina, pois não nos esquecendo que diante do Pai, temos um advogado que nos justifica de todo o erro ou deslize praticado, por menor que seja, nos justifica do acusador, nos limpa, purifica. Afinal, Ele cuida de nós, somos seus filhos por adoção, comprados por um preço muito alto, selados pela promessa.

Permaneçamos firmados em Jesus, autor e consumador de nossa fé, qual nos chamou com uma eterna vocação, lembrando sempre que, você é especial para Deus, Ele não se esquece jamais de você.

No amor do Pai,

William Pessôa

Um comentário:

Obrigado pelo comentário, agradeço a visita!!!!!!!