18 de maio de 2011

O necessitado não será esquecido para sempre!



O necessitado não será esquecido para sempre, podes entender que seja somente por um momento, mas Ele vem ao encontro para fortalecer o fraco e o fazer subsistir. Pois o tempo dEle em sua vida ainda não é chegado e em Eclesiastes, nos diz que para todas as coisas existe um tempo determinado debaixo do sol, portanto, aguarde que a resposta, o carinho, a proteção divina vem ao seu encontro de maneira que ficarás extasiado e glorificarás ao Criador pelo agir em seu viver.

Ainda que as nações, os povos, venham a se esquecer de Deus, Ele jamais esquecerá o necessitado.

Às vezes querido leitor, o nosso lamento está como o do salmista no Salmo 6.6, em que ele sentia-se como sendo esquecido, desprezado, e em uma atitude de súplica, recorre às misericórdias divinas para que o socorra, o faça ser lembrado, pois chega a dizer em sua oração que, estava cansado de tanto gemer; todas as noites fazia nadar o leito em meio às suas lágrimas, que chegavam a alagar a cama, tamanha era sua tristeza e angústia de alma.

Por vezes, estes sentimentos podem bater à nossa porta, onde faltarão amigos para conversarmos, ombros para descansarmos e ficamos no silêncio de Deus, que nos leva ainda mais à uma sensação de estarmos esquecidos por Ele.

Já nos Salmos 72.12-14, o salmista volta a afirmar que Deus atende ao necessitado que clama e ao aflito e ao desvalido. Ele tem piedade do fraco e do necessitado e salva a alma aos indigentes. Redime a sua alma da opressão e da violência, e precioso lhe é o sangue deles.

Querido leitor se você encontra nesta situação de explorado, de esquecido, que nada tem a oferecer e a receber, te convido a olhar para Cristo, como a sua única, não digo última, mas a única esperança de ajuda para o seu viver, verás então o manifestar glorioso em sua vida.

Vejamos o salmista que diz: “eu sou pobre e necessitado, porém o Senhor cuida de mim; tú és o meu amparo e o meu libertador; não te detenhas, ó Deus meu!, Salmo 40.17.”

Esta é uma consolação poderosíssima aos nossos corações, saber que o Senhor cuida de nós e, que não estamos esquecidos, que Ele vem ao nosso encontro para nos ajudar, nos libertar, nos fazer ser lembrados em meio à família, sociedade, emprego.

Querido Leitor, pode até você sentir como que um esquecido, quem sabe por achar que está a ocorrer demora no livramento de seu sofrimento,na respota de Deus ao seu sofrer,  que aumenta a estimativa da descrença, levando-o a perecer, mas, lembre-se que ainda existe para você, para nós, a promessa de Deus, que nem sempre seremos esquecidos, Ele cuida de nós de maneira especial, portanto, resta-nos a exercitarmos a nossa fé, que é uma obrigação nossa, colocarmos em prática a esperança.

O sábio no livro de Provérbios 13.12 afirma que a demora da esprança enfraquece o coração, justamente pelo fato do sentimento de esquecido, alimentado pela pessoa, mas que, quando cumprido é proveitoso, é irradiante, comparado à uma árvore de vida, que produz frutos, sombra e é enraizada.

Querido Leitor, pode você neste momento ser esquecido como José foi pelo padeiro que ajudou a sair da prisão, em Gênesis 40.23, mas tenha em mente que o Senhor cuida de você e por isso, traz esta Palavra ao seu coração, para te animar, recobrar a sua esperança.

O Salmista diz que já foi moço e agora está velho, mas jamais, viu o justo sr esquecido, desamparado, tampouco a sua descendência, pode até vir a cair, entristecer, mas não ficará nesta posição, pois o Senhor o segura pela mão, mostrando proteção, carinho e segurança eterna que só Ele pode dar a você e a cada um de nós que estejamos a necessitar. Salmos 37.23-26.

Portanto, continue a permanecer na presença do Senhor, sabendo que ele não se esqueceu de você, entenda tão somente, que o silêncio de Deus, não é desprezo ou descuido, não! Ele tem cuidado de vós e ainda não é chegado o tempo dEle ser manifesto em sua vida, portanto, tenha paciência exercite a sua fé, tenha viva a esperança em seu coração e verás quão grandes coisas acontecerão contigo.

No Amor do Pai, que nunca nos esquece ou nos depreza, mas que sempre demonstra um amor imenso por nós, prova deste amor tão grande, foi a morte de seu único filho, para morrer por nossos pecados e delitos, tudo para nos redimir, nos religar à Ele, nos fazendo novamente filhos e co-herdeiros dos céus.

William Pessôa

17 de maio de 2011

As três tentações que o inimigo usa para nos derrubar! Eva caiu, Jesus resistiu, e você?


Querido leitor, permita-me trazer à vossa lembrança, três armas que o inimigo utiliza para nos destruir, ou seja, são as três coisas que ele usa para nos derrubar.

Que neste devocional o Senhor Jesus venha a falar poderosamente em seu coração, fortalecendo-o na fé, para que não sejas derrubado, tampouco destruído por estas investidas de satanás, mas que possas resistir ao diabo e ele fugirá de você, e poderás uma vez mais, glorificar a Deus por mais uma vitória alcançada.

Estas tentações afligem três áreas de nosso viver, o mesmo ocorreu com Eva, quando a mesma fora tentada lá no Éden pela serpente, e Eva não soube resistir à tentação, por não usar a Palavra, verdade, para combater as investidas da serpente, para com ela.

Depois quando Jesus fora levado pelo Espírito ao deserto para ali ser tentado, satanás, usou as mesmas artimanhas para com Jesus, mas Jesus mesmo em sua humanidade, ou seja, como homem, soube resistir a satanás, usando a Palavra, verdade e assim obteve a vitória.

O apóstolo João em sua primeira carta, também nos adverte que satanás usa ardilosamente a todos o momento nos derrubas, ou que venhamos a ceder às tentações, usando estes mesmos artifícios, usados para com Eva, depois com Jesus e hoje conosco.

Quero te dizer que Eva, não resistiu e caiu, Jesus resistiu e o diabo fugiu e você como está? Resistindo ou cedendo? Que o Senhor Jesus te fortaleça, para que não caia e te conceda palavras sábias, através da interpretação e conhecimento das escrituras para combater a satanás.

Querido Leitor estes três tipos de investidas de satanás em nossas vidas para nos fazer cair, são como descrito em Gênesis 3.6, onde Eva viu que, a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e deu também ao seu marido, e ele comeu.

Em I João 2.16, diz que porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concuspiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo, e diz mais que este mundo passa, pois vive este mundo em contrário à vontade do Pai, mas aquele que faz a vontade de Deus, resistindo a estas investidas mundanas, permanecerá eternamente, pois Deus o recompensará.

Com Jesus em Mateus no capítulo 4, observamos que Jesus conseguiu vencer as investidas pelo uso da Palavra, que seja eu ou você querido leitor, possamos usar desta mesma arma utilizada por Jesus, a Palavra, pois é ela que transforma, que liberta, com a ajuda do Espírito Santo, que nos convence a todo o momento, seremos mais que vencedores em Cristo Jesus.

A concupiscência(desejo exagerado) da carne, refere-se aos desejos malignos da carne, do desejo, do prazer em saciar-se seja por alimentos, como pelos mais diversos tipos de desejos humanos e carnais.

A concupiscência(desejo exagerado) dos olhos, refere-se ao materialismo, à avareza, ao egoísmo, que transmite segurança e poderio, como transmitindo ao homem a sensação de segurança e proteção extrema, levando-o a usar de forma descontrolada e desmotivada esta sensação, através da inversão de valores, valorizando o seu “eu”, em detrimento da sua submissão à vontade de Deus, da rejeição à vida de renúncia, qual é símbolo do verdadeiro cristão, imitador de cristo.

A soberba da vida, refere-se ao homem que busca por si só obter conhecimento através de sua valorização maior ao mundo em desprezo à Deus, buscando obter a amizade com o mundo, buscando obter e alimentar os prazeres da carne, vivendo uma vida para si mesmo, ignorando a Deus por completo, tomando a dianteira de sua vida, e deixando Deus de fora do seu projeto de vida, seja no pensamento, seja na concretização do mesmo.

Aproveite este devocional, faça uma observação em sua vida, veja onde o inimigo tem te tentado, peça a Deus força e Ele te fortalecerá.

Mas que você, querido leitor, possa ficar alerta, que o Senhor Deus permita a você que prevaleça a estas investidas, que eu, você, nós, possamos saber, ter a preparação necessária e estar sob a proteção e orientação divina, para resistirmos ao diabo, e assim ele, venha a fugir de vossas vidas, e nós juntos declaramos desde já a todo o momento que a Deus toda honra, glória poder e louvor, para todo o sempre.

No amor do Pai,

William Pessôa.

Quando todos os recursos falham

 
Última devocional de David Wilkerson postada no site de seu ministério, hoje, 27 de abril, quando o Senhor levou esse servo para si, falecido num acidente de carro.

Mas como ele mesmo escreveu nessa devocional: "Verás que tudo era parte de meu plano. Não foi um acidente"

O Senhor seja louvado!

Quando todos os recursos falham
David Wilkerson, 19/05/1931 – 27/04/2011
Crer quando todos os recursos fracassam agrada muitíssimo a Deus e é altamente aceito por ele. Jesus disse a Tomé "Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram." João 20:29

Bem aventurados os que crêem quando não existe evidência de uma resposta a sua oração. Bem aventurados aqueles que confiam mais além da esperança quando todos os meios fracassaram.

Alguém chegou a um lugar de desespero, ao final da esperança e ao término de todo recurso. Um ser querido enfrenta a morte, e os médicos não dão esperança. A morte parece inevitável. A esperança se foi. Orou pelo milagre, porem, esse não aconteceu.

É nesse momento quando as legiões de Satanás se dirigem a atacar sua mente com medo, ira e perguntas opressivas como "Onde está teu Deus? Você orou até não lhe restaram lágrimas, jejuou, permaneceu nas promessas e confiou" Pensamentos blasfemos penetraram em sua mente: "A oração falhou, a fé falhou. Não vou abandonar a Deus, porem não confiarei Nele nunca mais. Não vale a pena!" Até mesmo perguntas sobre a existência de Deus acometem sua mente!

Tudo isso foi dispositivos que Satanás empregou durante séculos. Alguns dos homens e mulheres mais piedosos de todas as eras viveram tais ataques demoníacos.

Para aqueles que passam pelo vale da sombra da morte, ouçam essas palavras: O pranto durará algumas tenebrosas e terríveis noites, mas em meio a essa escuridão logo se ouvirá o sussurro do Pai: "Eu estou contigo. Nesse momento não posso lhe dizer por que, mas um dia tudo terá sentido.
Verás que tudo era parte de meu plano. Não foi um acidente. Não foi um fracasso da tua parte. Agarre-se com força. Deixe Eu te abraçar nessa hora de dor"

Amado,
Deus nunca deixou de atuar em bondade e amor. Quando todos os recursos falham, Seu amor prevalece: Aferre-se a sua fé. Permaneça firme em Sua Palavra. Não há outra esperança nesse mundo.

tradução: Armando Marcos

16 de maio de 2011

O CAMINHO DE VOLTA PARA A DERROTA





Texto Base: São Lucas 24. 13-35

Querido leitor, quero neste breve momento meditar contigo nesta passagem bíblica, onde nos é relatado a experiência dos discípulos no caminho de volta para Emaús.

Quero trazer uma contextualização que possas ser nítido a você sobre o episódio acontecido com eles, que pode acontecer ou mesmo esteja a acontecer contigo em sua caminhada cristã.

Vejamos que os discípulos estavam Jerusalém, a cidade abençoada, onde eram alimentados com a Palavra, no ensino das escrituras, e vivenciavam o mover do filho de Deus em meio deles, eram homens que tinham deixado sua cidade natal de lado suas famílias, seus negócios, e tinham ido atrás do Mestre Jesus. Antes, moravam em Emaús, uma cidade que vivia na dependência de Jerusalém, ou seja, não tinha vida própria, era uma cidade não próspera, significa hoje o mundo de onde saímos e viemos para a nos tornar cidadãos  da Jerusalém celestial.

Pois bem, querido leitor, os discípulos seguiam a Jesus, viram milagres, curas, maravilhas, palavras de vida eterna, mas certo é que Jesus teve que padecer na cruz por nossos pecados. E os discípulos não viram mais saída, os seus sonhos, projetos, tudo foram por água abaixo.

A desilusão foi tamanha, que decidiram entre si, voltarem para Emaús, para retomarem a via outrora, os mesmos pecados.

Tudo porque alguém colocou um ponto final na vida daqueles discípulos, uma palavra de fracasso, uma palavra de derrota, e eles a aceitaram e tomaram para si, esquecendo-se das preciosas palavras de Jesus que Ele voltaria, glorificado.

O desânimo, por eles experimentado, foi tanto, que quando conversavam, creio que permitam-me leitor, a imaginar que iam criticando, quem sabe, revendo os conceitos de sua fé, e então Jesus aparece, mas a angústia, o problema era tamanho, que quando Jesus aparece, diz o versículo 16, que os seus olhos , porém, estavam como que impedidos de ver a Jesus. Pergunto a você, como estão os seus olhos? Abertos espiritualmente ou estão embaçados?

Quando me refiro a embaçados, me refiro a estarem estes turvos com os problemas da vida, que ofuscam o seu olhar espiritual, tirando o foco de olhar para Cristo pelo que Ele tem feito e operado e não por ter por um momento se ausentado de sua vida, ou não ter Jesus, cumprido com o desejo errôneo de seu coração, estes discípulos achavam que Jesus seria Rei da nação terrena israelita e não o rei dos reis, espitualmente falando.

Por muito pouco, queremos sair do lugar da benção, da promessa, que é Jerusalém e queremos voltar para Emaús, lugar de perdição, de pecado, de angústia.

Mas quero dizer a você que Jesus se aproxima de você, neste seu retorno voluntário para Emaús, e isso o faz porque Ele tem compromisso para com a sua vida, pois quantos discípulos, seguidores, não desistiram e forma embora, mas a estes Jesus foi atrás, assim como vem ao seu encontro, para trazer alento ao seu coração.

E na sua caminhada de descida, em meio as suas inconstâncias, as suas dúvidas existenciais, as suas crises de fé, Ele começa a conversar contigo com a Palavra, usando as escrituras, mas antes de conversar melhor com você ele pergunta qual é o seu problema, por que estás assim, ou seja, Ele quer ouvir de você qual é a sua dor, o seu desapontamento.

Imagine comigo, como pôde os discípulos se abrir com um estranho? Mas mesmo cegos conversamos, pois a voz de Jesus, podemos até de primeiro momento identificá-la, mas sentimentos segurança e sabemos que pelo conversar é alguém conhecido, passando segurança e firmeza ao tratar dos assuntos conversados, e assim, o problema era tamanho que não reconheceram que era Jesus, o Jesus que eles conheceram quando o seguiam pelas estradas, pelas casas vendo-o glorificar a Deus.

Detalhe, Jesus ia atrás deles conversando, pois no versículo 28, Jesus fez menção de passar adiante, mas os discípulos mesmo diante da repreensão carinhosa de Jesus, insistiram para que Ele ficasse.

Os discípulos mesmo em sua cegueira espiritual conseguiram compartilhar do pouco de amor que neles brotavam ainda, com o próximo, chamando-o para cear, para comungar do alimento de suas refeições, ou seja, convidaram um estranho, para adentrar em um momento íntimos deles, solicitando que com eles se assentasse á mesa para alimentar, o que maravilha a comunhão partir do pão, ai o milagre aconteceu, os seus olhos foram abertos e reconheceram que era Jesus.

 Falavam então entre si:  porventura não ardia o nosso coração na caminhada? Na mesma hora  deixaram o caminho de volta para a derrota para o desânimo, derrubaram por terra a última palavra que tinham sentenciado para eles, onde tinham sepultado a esperança, os sonhos, e voltaram a acreditar nas palavras, nas promessas de Jesus, onde de imediato, levantaram-se e voltaram para o caminho da vitória, da mudança de vida, de pensar, dos sonhos ressuscitados e foram para  Jerusalém que significa a cidade da vida, a cidade da benção, e lá foram testemunhando também que Jesus, o sonho, o projeto, não morreu, que a palavra de derrota que fora lançada em vida deles, era mentira, pois Jesus está vivo, o sonho permanece, a esperança vive e alegre foram partilhar com os discípulos em Jerusalém testemunhando deste milagre ímpar ocorrido em vida deles.

Querido Leitor, que você não trilhe o caminho do desânimo, e sim, o caminho da vitória, o caminho para Jerusalém. Que Deus continue a trabalhar poderosamente em sua vida. Ressuscitando sua esperança, seus sonhos, sua vida, seus projetos, Jesus está vivo e cuida de você, Ele vem ao seu encontro de braços abertos, para te proteger, abraçar e acariciar.

Que você possa também enxergar o Cristo ressuscitado em sua jornada cristã.

Que o Senhor Jesus, continue nesta sua caminhada a fazer-te companhia e falar melhor e mais profundo ao seu coração.

No amor do Pai,

William Pessôa.

Chegou a hora de confessar um erro que cometi


Querido Leitor, esta frase fora dita pelo copeiro em Gênesis 41.9, na Bíblia Sagrada NLTH, quando já não suportava mais o copeiro a guardar aquele negócio consigo próprio.

Querido leitor, quero refletir contigo de forma rápida e sucinta, sobre a importância de você hoje também se lembrar de suas ofensas, de seus pecados, se lembrar daquele que você tem se esquecido.

Meu amigo leitor, quero te dizer que por mais que o tempo passe, as pessoas se transformem, esquecem, mas, o pecado não se apaga com o tempo, isto é uma realidade fática, por mais que queiramos vir a camuflar tal delito.

Observemos que, o copeiro recebeu uma dádiva, uma livramento e um pedido em especial para que se não esquecesse daquele que o ajudou a retomar a sua vida, mas o medo, a indiferença, o orgulho, impediu que o copeiro se lembrasse do seu companheiro de cadeia, daquele que havia interpretado o seu sonho.

Pois bem, fico a imaginar, quantas vezes teve o copeiro, lapsos temporais, reflexos de lembranças da maneira miraculosa que fora o jovem José usado para interpretar o seu sonho e como em sua íntegra acontecera, mas mesmo assim, preferia esquecer-se e continuar a levar a sua vida, sem se lembrar daquele que outrora lhe assistiu em seu momento de pavor.

Passado tempos, anos, o copeiro já estava acostumado a viver com os lapsos temporais, mas se tornara indiferente ao sofrimento de José, e quando viu que o seu senhor estava em apuros então teve a coragem de confessar e reparar o seu erro que há tempos carregava consigo, penso no alívio que aquele homem teve em sua vida.

O mesmo também ocorreu com os irmãos de José os quais pensaram que o tempo apagaria o pecado que eles cometeram contra o seu irmão, quando o venderam aos mercadantes, onde em Gênesis 42.21, fizeram um a confissão ente si de tão atordoados que estavam e clamaram, que a ansiedade deles era advinda do culpado pelo ml causado à José, quando viram a sua aflição e angústia de alma e foram indiferentes para com ele, não usando de misericórdia e compaixão.

A confissão pessoal e entre si fora feita, mas era necessária a hora de efetuarem uma confissão pública, qual viera a ocorrer em Gênesis 44.16,  quando Judá bradou, “descobriu Deus o nosso pecado”, na versão NTLH, ou então, achou Deus a iniqüidade de teus servos.

Querido leitor, faça você também uma reflexão pessoal neste momento e veja o que tens te angustiado, o que tem atormentado a sua mente, o que tem martelado a sua consciência, qual o pecado que carregas dentro de si, que já está virando até pecado de estimação, mas que tenhas forças para expulsá-lo de sua vida, através de sua confissão pública quanto à este pecado.

Querido leitor, esta atitude é de suma importância, tanto que em S. João 16.8, no diz que o Espírito Santo, possui em nossas vidas uma missão muita importante e ele já está a trabalhar neste momento em sua vida, pois é Ele quem Convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo.

Observe leitor o disposto em II Crônicas 7.14-16, onde nos deixa claro que, se atentarmos para o que estes versos nos mostram, conseguiremos converter os nossos caminhos, confessarmos o nosso pecado, mas é primeiramente necessário nos humilharmos, orarmos, ou seja, termos para com Deus um diálogo franco e pessoal, e além do diálogo, buscarmos a Deus com todas as nossas forças e, nos convertermos por fim de nossos maus caminhos, conseguiremos então confessarmos claramente o nosso pecado.

E após esta confissão que fluirá como fruto de um verdadeiro arrependimento e de um coração quebrantado na presença do Senhor, então Deus diz que ouvirá dos céus, perdoará os nossos pecados e sarará a nossa terra.

Querido leitor, que você possa confessar o erro que você tem cometido, a sua falha e então sejas alcançado pela infinita misericórdia e graça do Senhor Jesus e as bênçãos Dele venham ser derramadas sobre o vosso viver.

Aproveite esta oportunidade, Ele quer te fortalecer, estás em suas mãos, ser abençoado, viver em paz, ou continuar  camuflar esta iniquidade dentro de você, pense nisso.

No amor do Pai,

William Pessôa 

13 de maio de 2011

Ei amigo! Observe se você também precisa de um colírio espiritual!



Querido leitor, às vezes, somos acometidos por adversidades de várias ordens e valores, que acabam por ofuscar a nossa visão espiritual.

Acredite, somos humanos, falhos, fracos e pecadores, e o pecado é um dos fatores que causa esta deficiência espiritual, este pecado se manifesta sobre várias formas em o nosso viver.

Se você passa por momentos assim, você não é o único, certo é que, nós não deveríamos passar, mas infelizmente nos deixamos levar pelas turbulências que a vida nos impõe.

Querido leitor, em vida de vários personagens da bíblia aconteceu o mesmo, e em alguns casos, homens que andaram lado a lado com Jesus e eram até de sua própria família, como o discípulo Cleopas, que era irmão de José de Nazaré.

Citaremos alguns personagens bíblicos que passaram por esta deficiência, mas, que pela graça de Deus, conseguiram recobrar a visão espiritual, pois tiveram a oportunidade de ver em suas vidas o Cristo ressuscitado.

Oportunidade esta, querido leitor, que o Senhor a coloca em sua frente, para te ajudar na caminhada cristã e fazer-te um servo, discípulo com visão de águia e possas contemplar a glória do Pai em seu viver, sem nada para ofuscar o seu olhar para as coisas espirituais.

Na passagem registrada em S. Lucas 24.16, os olhos dos discípulos foram turvados por alguns motivos que quero meditar contigo, sendo eles:

1) Por alguma palavra dita no momento mais doloroso do sepultamento, que os mandaram embora, onde sepultaram os sonhos deles;

2) Por não conseguirem entender as palavras de Jesus, no tocante as coisas espirituais, estavam ainda presos, às coisas terrenas da vida;

3) Pelo desespero, pois agora estavam a aceitar a situação, e temiam em como seriam recebidos em sua cidade natal, ou seja, perderam o seu tempo;

Poderia citar a você outros personagens bíblicos que tiveram a sua visão defeituosa, e até outros motivos que o deixaram a ponte de não conseguirem ver o Cristo ressurreto em suas vidas.

Te peço para fazer uma reflexão em sua vida, reveja os seus conceitos, que o Espírito Santo possa te convencer e te mostrar o que está a turvar a sua visão, que o Espírito Santo venha a ser o seu colírio espiritual e te limpar desta turvação que estejas a passar.

Que como o antigo Saulo, foi transformado em Paulo, como os discípulos de Emaús ao partir do pão e conversarem com Deus, também obtiveram esta oportunidade, Pedro na pescaria, pode mesmo a distância contemplá-lo, ou como Tomé pela dúvida, possa você também querido leitor, através de seu impedimento, da trave da sua visão, possa essa ser tirada, que só você em sua auto-análise poderás saber, que trave é esta e então, contemplar o Cristo ressurreto, o Vencedor, em sua vida, reinando em plenitude.

Então sentirás a presença Dele em seu viver, garantindo-lhe a vitória, derrotando a palavra de derrota que colocaram na vida dos discípulos de Emaús, tirando o ódio e cegueira que havia no coração de Saulo, exterminando a dúvida do coração de Tomé, enxugando as lágrimas de desespero de Maria Madalena, Deus quer restaurar a sua vida, tirar esta trave de seu olho, por isso Ele disponibiliza a você, o colírio, que é o Espírito Santo, operando em seu viver espiritual, restaurando-o por completo, e então, glorificarás a Deus por mais este milagre em seu viver.

No amor do Pai, William Pessôa


19 de abril de 2011

As bacias da vida, em qual delas farás uso?

As bacias da vida, a bacia da diferença e a da indiferença


 
Querido leitor, quero compartilhar contigo este devocional sobre duas das bacias da vida e, que possas refletir em qual delas farás uso!

Que este simples texto venha sob o agir divino tocar profundamente em seu coração.

Tomaremos como textos S. João 13.5 e Mateus 27.24, para melhor ilustrarmos sobre as duas bacias, uma representa a bacia da diferença e a outra a bacia da indiferença. A primeira é a bacia utilizada por Jesus e a outra é a bacia utilizada por Pilatos.

Que possamos observar a importância em lavarmos os pés e não as mãos. Os pés são os que nos levam a caminhos diversos, como Paulo disse aos nossos irmãos em Éfeso, que devemos nos calçar com a preparação do evangelho.

Em S. João 13.5 diz: “Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhes com a toalha com que estava vestido”.

Este versículo, versa sobre a bacia de Jesus qual é a bacia da diferença, da humildade, a bacia da negação do “eu”, a bacia da renúncia, a bacia do amor à Deus e ao próximo. Observemos que Jesus, antes de deitar água na bacia, ele mesmo já assentado à mesa, levantou-se da ceia, despiu-se de sua túnica, tomou uma toalha, cingiu-se e com esta mesma toalha enxugou os pés dos discípulos. Com este ato Jesus já diferenciou de todo o cerimonial usado nas refeições, como de costume à época, pois deveria lavar os pés ao entrar na casa, antes de se assentar à mesa, mas Jesus quis chamar à atenção de todos.

Esta atitude de Jesus representa a sua humildade em que, ele se desfez de tudo o que tinha, que era a sua túnica, e o que recebera naquele momento, a toalha, que mesmo sendo emprestada, ele a usou para dividi-la e enxugar os pés dos discípulos. Um exemplo de altruísmo, de compaixão, de submissão, de humildade, de amor ao próximo.

O que nos chama a atenção é apenas que, o mesmo objeto pode ter sido usado para fins diversos, um para demonstrar a diferença e o outro para demonstrar a indiferença.

O mais intrigante ainda é que os fins usados na bacia, seja para a demonstração pública de diferença, seja para a demonstração pública também de indiferença, ambas observaram os ritos religiosos e estabelecidos nos mandamentos. A bacia da diferença demonstrou em um ato sublime de humildade claramente o amor ao próximo, ao nosso semelhante e, a sua respectiva preocupação. Já a bacia da indiferença, nos mostra que mesmo seguindo os ritos religiosos, utilizado com meia verdade, utilizando de textos isolados, levam a pretextos para heresias e pecados vis, como o que aconteceu com Pilatos, portando-se como um ancião,  ao lavar as suas mãos, quis transferir a responsabilidade e assim, ficar livre do sangue de Jesus, demonstrando a sua indiferença para com o Mestre, mesmo Deus já falado por sonhos com a sua esposa, mas nem assim este deu ouvidos.

O texto em Mateus 27.24 diz: “Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste (justo); fique o caso convosco!”

Pilatos pensou estar a cumprir com o exposto em Deuteronômio 21.6-9, onde era lavada as mãos sobre a novilha desnucada no vale, pelos anciãos, quando o homicida era desconhecido, onde a novilha era reputada como substituta do homicida desconhecido.

Aqui no caso de Pilatos, não tínhamos homicida e, sequer, se houvesse crime imputado em Jesus, Jesus não era desconhecido, pois as suas obras eram públicas e notórias e Pilatos não era um ancião. Pilatos quis utilizar-se de um argumento bíblico, para justificar a sua atitude e, assim agradar aos judeus e dizer que de certa forma ele também observava a lei. Não nos esqueçamos, aqui reitero que, textos isolados e mal interpretados, são pretextos para heresias diversas.

Mas querido leitor, quero trazer à vossa memória que, devemos sim nos lavar na bacia da diferença, pois, se hoje estamos em Cristo, já fomos lavados, regenerados, justificados, então devemos buscar a nossa santificação pessoal, pois sem a mesma, jamais conseguiremos ver a Deus. E os pés, nós devemos calçar os pés com a preparação do evangelho da paz. Onde nós devemos nos submeter a vontade Cristo em primeiro lugar, lavando os pés do nosso próximo, calçando-os com a preparação do evangelho da paz, que outrora em nossas vidas, fomos calçados.

Pilatos não quis tomar partido, preferiu transferir a responsabilidade, agora querido leitor, pergunto a você sobre como tens se portado, quando estão a crucificar a Cristo, a difamá-lo, você o tem defendido e pronto para morrer com Ele ou, tens e esquivado, transferindo a responsabilidade e agido com total indiferença, com descaso? Reflita nisso, esta transferência de responsabilidade, de indiferença, ocorre não somente nas grandes coisas, mas também, nas mínimas coisas corriqueiras, nas que damos até menor importância, mas não se esqueça faça você também a diferença, neste mundo tenebroso, brilhe a luz de Cristo em seu viver e em vida daquelas que estiverem à sua volta.

É necessário desfazermos da bacia da indiferença, não a utilizarmos jamais, pois a bacia de Pilatos é uma bacia egoísta, que pensa somente em si, em seu reconhecimento, engradecimento pessoal e político, deixando-o notório, com visibilidade e amizade com o mundo, mas nós devemos sim, como verdadeiros cristãos utilizarmos sim, sempre, da bacia de Jesus, da bacia da diferença, humildade, em que temos que nos despir de tudo, renunciarmos nosso eu, nosso ego, o reconhecimento público e social, além disto, temos que por fim, nos abaixarmos além da altura do outro, nosso próximo, em sinal de total submissão, compadecendo-se deste e compartilhando o amor ao próximo, exercitando-o com alegria, gratidão ímpar no coração.

Querido leitor que possamos rejeitar sempre a bacia da indiferença, que busca a amizade do mundo, mas em contrapartida nos traz a inimizade de Deus, donde virá como resultado desta ação, a justiça e a ira divina para os tais que assim procedem.

Que Deus nos ilumine sempre, nos agracie que venhamos a não somente aceitar, mas também a praticarmos o uso da bacia da diferença, através do grande exemplo deixado por Jesus para nós, em um ato de amor, de humildade, de submissão, ajudando e preocupando-se com o nosso próximo, sendo então imitadores de Cristo Jesus.

Sei que às vezes, temos vontade de fazer uso da bacia da indiferença, até dizemos que o que está a acontecer não é problema nosso, ele que se dane, ou coisa afim, mas como cristãos possamos demonstrar o exemplo deixado por Jesus, desprezando a bacia da indiferença e usarmos com toda a nossa força, entendimento e coração, a bacia da diferença, que é a bacia do amor, da comunhão, do altruísmo e então, que desta bacia venhamos a tomar posse em todos os nossos dias de nosso curto viver, mas que assim sendo, seja esta uma prática diária, imitando a Cristo. Deixando nós, imitadores de Cristo, que o mundo continue a usar com naturalidade a bacia da indiferença, mas não se esqueça Cristo no chamou para fazermos a diferença, pois somos a luz deste mundo em trevas, somos também o tempero. Mas neste deixar devemos sempre estar a alertá-los sobre a importância do uso e efeito causado através da bacia da diferença.

Que o Senhor Jesus que já te tens lavado em seu sangue puro e carmesim, te dê graças para que assim como os seus pés foram e estão sendo lavados diariamente, possas auxiliar aos outros neste proceder, continue a ate abençoar nessa peregrinação, concedendo-lhe graça, paz e misericórdia, que só Ele pode nos dar.

No amor do Pai,

William Pessôa

Desabafo


É a arte de derramar a alma perante o Senhor, retirando de dentro e colocando para fora todo e qualquer sentimento, mágoa, ressentimento, queixas, inquietação, ansiedade, medo, indignação desmedida, revolta e coisas assim.

Texto: Salmos 62.8: “Confie Sempre em Deus, meu povo! Abram o coração para Deus, pois ele é o nosso refúgio”.

Salmos 62.8: “Confiai nele, ó povo, em todo o tempo; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio”.

A Bíblia Sagrada nos encoraja a efetuarmos o desabafo, observamos através dos livros de Jó e Salmos que contém inúmeros desabafos.

Ana também desabafou em I Samuel 1.15-16, quando disse: “... estou desesperada e estava orando, contando a minha aflição ao Senhor. Não pense que sou mulher sem moral. Eu estava orando daquele jeito porque sou muito infeliz e sofredora.”

Esta expressão de desabafo, em sua maioria na Palavra é relatada como sendo “derramar o coração perante o Senhor, como o salmista o fez 142.1-2: “Eu clamo a Deus, o Senhor, pedindo socorro; eu suplico que me ajude. Levo a ele todas as minhas queixas e lhe conto todos os meus problemas”.

Paulo escreveu aos Gálatas 6.2: “Ajudem uns aos outros e assim vocês estarão obedecendo à lei de Cristo”. Ou seja, Paulo quis dizer: Partilhem as mesmas dificuldades e problemas uns dos outros, obedecendo desta forma à ordem do Senhor.

Queridos, a própria medicina encoraja o desabafo, sendo esta umas das maneiras para combater o estresse, doenças do coração.

Como parceiros em nosso desabafo, devemos utilizar, aqui faço menção a três coisas:

1) Desabafo espiritual: que é a conversa, a exposição de sentimentos perante a Deus, através da oração e súplicas, quando efetuado de todo o coração e com fé, interrompe uma situação de intensa e imensa amargura vivenciada pela pessoa.

2) Desabafo doméstico/familiar: Entre os membros da família, ligados pelo amor e pela carne, entre os membros da igreja, irmãos da fé, ligados pelo amor e pela mesma fé que os une em Cristo.

3) Desabafo Clínico: É o efetuado perante o pastor, perante um conselheiro religioso, ou mesmo, um profissional capacitado, como um psicólogo, psicanalista ou mesmo psiquiatra.

Quero dizer-lhe que desabafo não é pecado, pecado é você guardar, alimentar estes sentimentos de rancor, tristeza, dentro de você, onde o fará remoer e trazer gaves males à sua vida física e espiritual.

Rapidamente quero trazer à vossa memória o desabafo de Jó, pois ele conhecia e praticava a arte do desabafo, conforme vemos em Jó 7.11 “Por isso, não posso ficar calado. Estou aflito, tenho de falar, preciso me queixar, pois o meu coração está cheio de amargura”. No capítulo 10.1: “Estou cansado de viver. Vou me desabafar e falar da amargura que tenho no coração”. Já no capítulo 16.6: Mas, se falo, a minha dor não se acalma, e, se me calo, o meu sofrimento não diminui”.

Além disto, Jó fazia perguntas ousadas, como descrito em Jó 3.11-12: “Porque não nasci morto? Porque não morri ao nascer? Porque a minha mãe me segurou no colo? Porque me deu o seio e me amamentou?” no versículo 20-21: “Por que os infelizes continuam vendo a Luz? Por que deixar que vivam os que têm o coração amargurado? Eles esperam a morte, e ela não vem, embora a desejem mais do que riquezas”, já no capítulo 6. 11-12: “Onde estão as minhas forças para resistir? Por que viver, se não há esperança? Será que sou forte como a pedra? Será que o meu corpo é de bronze?”

Imagino as queixas de Jô como deveriam ser, ao analisar o que Jó chegou dizer no capítulo 16.2: “Já ouvi tudo isso antes; em vez de me consolarem, vocês me atormentam. Já no capítulo 19. 17-19, diz: “A minha mulher não tolera o mau cheiro de minha boca; os meus irmãos tem nojo de mim. Até as crianças me desprezam; assim que me levanto, já estão zombando de mim. Todos os meus amigos íntimos me detestam; as pessoas que eu mais estimo estão contra mim. No capítulo 30.26: “Eu esperava a felicidade, e veio a tristeza; eu aguardava a luz, e chegou a escuridão”.

Quero deixar claro que desabafar, não é murmurar, embora a linha de separação entre os estes seja muito tênue, próxima, tanto que uma coisa pode até ser confundida com outra. A diferenciação é que se for uma exposição respeitosa na presença de Deus de alguma tristeza, de algum sentimento que está a corroer a sua vida, a sua alma, então o desabafo não é pecado. O desabafo, deixa de ser desabafo, quando não se fala mais com Deus, mas contra Deus. Aí entra a murmuração que é pecado grave, conforme relatado em I Coríntios 10.10.

Antes de terminar minhas singelas palavras, quero te fazer algumas perguntas:

1) Onde tens colocado aquele arquivo enorme de mágoas, ressentimentos e lembranças negativas?

2) Em sua experiência pessoal, “alegria compartilhada é alegria aumentada e dor repartida é dor diminuída?

3) Que julgamento você faz de Jó ao ler o seu desabafo: “ Detesto a vida; não quero mais viver” (Jó 7.15-16)?

Se você querido irmão ainda tens guardado dentro de você, de seu coração, estes sentimentos negativos, que causam tristezas, incômodos em seu viver, quero convidá-lo a exercitar o recomendado pelo apóstolo Paulo, trazendo à presença de Cristo todo pensamento, e este pensamento deve vir aprisionado.

Se você tem dificuldade em compartilhar a sua alegria e repartir a sua dor, quero convidá-lo neste momento a rever os seus conceitos, pois Cristo Jesus aqui está para te ajudar e mudar o quadro de sua vida.

Se você encontra-se como Jó que perdeu a alegria de viver, venha saciar neste momento pois a fonte da vida está aqui, a fonte da alegria, do prazer, do refrigério, do deleite, do bálsamo, venha até Jesus, pois Ele permanece de braços abertos para te ajudar, te fortalecer, te orientar e te dar a direção, o escape, o alívio, a paz que tanto procuras, aproveite a oportunidade. O Mestre te chama!

No amor do Pai,

William Pessôa



(baseado na apostila de práticas devocionais, de autoria de Élbem M. Lenz César, proferida no Acampamento Igreja Presbiteriana Ebenézer de São Paulo no período de 24 a 28/02 de 2.006), Bíblia Sagrada na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Jesus quebrando barreiras




Texto base: S. João 4.1-41

Querido leitor, quero fazer menção neste texto sobre a passagem de Jesus por Samaria, ou seja, era necessário que Jesus passasse em Samaria.

Jesus nesta passagem quebrou várias barreiras, derrubando-as tudo em prol da proclamação do Reino.

A primeira barreira quebrada por Jesus foi a barreira da religiosidade, onde os samaritanos, eram considerados imundos;

A segunda barreira quebrada foi a barreira do preconceito, Jesus rompeu com os costumes da época, conversando com uma mulher, onde os religiosos da época evitavam o contato com mulheres que não fossem suas parentes, também era proibido ensinar as escrituras a uma mulher, mas Jesus queria levar a Palavra de vida eterna à aquela mulher necessitada e sedenta.

A terceira barreira rompida por Jesus foi a barreira territorial, onde Jesus foi apregoar a Palavra a toda a criatura, quem fossem da Judéia, de Samaia ou mesmo de Gadara, não deixando-a adstrita tão somente aos judeus.

A Quarta barreira quebrada foi a barreira do cansaço, onde Jesus cansado pela viagem, demonstrou a sua humanidade, ao assentar-se junto a fonte de Jacó, por volta da hora sexta, que simboliza o meio-dia, um horário improvável eu alguém fosse buscar água, por causa do calor e intensidade do sol.

A quinta barreira quebrada foi a barreira dos costumes, Jesus veio para cumprir a lei, mas veio também para quebrar tabus, costumes, outrora impostos pelos fariseus, que sequer eles mesmos conseguiam cumprir, como o conversar com uma mulher, o pedir água, ou mesmo o seu diálogo para com uma samaritana e ainda uma pessoa que provavelmente não possuía boa fama em meio à sua sociedade, pois levava uma vida alternativa à sociedade local.

A sexta barreira quebrada foi a barreira do impossível, que é o fornecimento da água viva, da água que sacia o sedento espiritual, o que é impossível aos homens fazer, Jesus fez em vida daquela mulher, dando-lhe gratuitamente da água da vida, da água que nos sacia e fez daquela mulher sedenta, uma fonte de água viva a jorrar em meio àquela sociedade onde estava aquela mulher a viver.

A sétima barreira quebrada foi a barreira espiritual, onde fora quebrada a cegueira espiritual dos moradores daquela cidade, os quais com o testemunho daquela mulher, passaram a crer em Jesus, como o filho de Deus, onde irradiantes pelo seu agir sobrenatural, lhe pediram para que ficasse com eles por mais dois dias, onde já não mais fazia grande efeito o testemunho daquela mulher, mas sim, o que ouviam, viam e tiveram a plena certeza de que Jesus o que operara o milagre na vida daquela mulher samaritana, é o Salvador do mundo.

Este Jesus que rompeu estas barreiras, continua a romper, a mudar histórias, transformar vidas e quer fazer muito mais em seu viver. Jesus o Salvador do mundo, quer mudar a sua história e selar com o passaporte da salvação, ouça o chamado, renda-se à Ele e serás uma nova pessoa em Cristo Jesus.

No amor do Pai,

William Pessôa.

2 de abril de 2011

Os dois tipos de pessoas que clamam por um milagre, em qual deles desejas estar?





Texto base: S. Lucas 8. 26-39



Querido leitor, nesta passagem, nos é relatada a situação caótica que se encontrava o povo gadareno, onde tinham lutado com todos os recursos e esforços, mas em nada tinha adiantado para trazer o alívio e a solução que eles tanto queriam.

É de se observar que eram pessoas que se comoviam com a situação do outro, queriam ver o doente são, não somente vê-lo liberto, mas queriam paz, sossego, tranqüilidade e segurança para a comunidade.

Eles queriam a libertação daquele homem que andava insano, nu, gritando durante a noite, em meio aos túmulos, nos diz a Palavra que ele era selvagem, extremamente perigoso, se auto-mutilava, dilacerava-se, era rejeitado e temido por todos.

Quantas vezes os gadarenos clamaram por libertação, fico a imaginar quantas reuniões fizeram, onde chegaram até a prender o endemoniado, com argolas e grilhões, mas em nada adiantava, pois este quebrava-os e mais enfurecido ficava.

Mas aprouve a Jesus, passar por ali, e onde Jesus passa milagres acontecem, e naquela comunidade não seria diferente.

Onde manifesta-se a glória de Deus, manifesta-se também a sua justiça, e o endemoninhado ao ver Jesus, saiu correndo ao seu encontro, pois reconheceu o Senhorio de Jesus pela imagem resplandecida do Pai em vida de Jesus, e correndo aos seus pés se prostrou e o adorou, dizendo: “Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Rogo-te que não me atormentes”. Ali naquele instante, foi manifesta a justiça e também a misericórdia divina sobre a vida daquele homem atormentado e sobre a comunidade angustiada.

E o milagre chegou em vida daquele gadareno rejeitado que vivia à margem da sociedade de forma desumana e totalmente insana, Jesus o libertou daquela legião de demônios que tanto o atormentavam e por conseqüência atormentavam a todos daquela comunidade.

Os moradores de Gadara, aproximaram-se de Jesus para ver o milagre, que tanto lutaram para conseguir e jamais tinham conseguido êxito, mas ali estava totalmente assentado aos pés de Jesus, vestido, cônscio, ouvindo os ensinamentos do Mestre.

Quero trazer à vossa memória, querido leitor, a imagem do homem outrora pocesso, agora liberto, vendo o que não via, compreendendo o que jamais compreendera, recebendo carinho, afago, e compreensão, e a outra imagem dos outros homens, co-cidadãos, moradores de Gadara, que pasmado e com grande temor, recusaram-se assentar com Jesus a ouvir os seus ensinos.

Temos aqui dois tipos de pessoas, o que viu Jesus, ouviu as suas palavras, ensinos, e sentiu o toque do Mestre, este totalmente liberto, quis seguir a Jesus de perto. Já o outro tipo, não viu o milagre, apenas ouviu, mas sentiram a presença de Jesus, estes últimos simbolizam os moradores de Gadara, que sentiram a presença Jesus, onde foram apenas iluminados, pela manifestação da Glória de Deus refletida no Filho, mas não foram transformados, como o que aconteceu com o Homem agora liberto.

Após esta manifestação milagrosa, os moradores de Gadara, expulsaram Jesus de suas vidas, de suas terras, pois temiam que Jesus viesse a controlá-los, eles queriam viver a seu bel prazer e costume, não queriam estar sob a submissão do Mestre. Já o homem liberto, transformado, queria estar com Jesus, ao lado, junto, perto, pois sabia e sentia o milagre vivenciado em sua vida, tanto que implorou a Jesus que o deixasse a entrar no barco. Mas Jesus o despediu, dizendo: “Volta para casa e conta aos teus tudo o que Deus fez por ti. Então, foi ele anunciando por toda a cidade todas as coisas que Jesus lhe tinha feito”. Observemos que Jesus não somente atuou no visível em sua vida, mas também em sua vida espiritual, trouxe alívio, paz, refrigério, alegria.

Agora querido leitor, após observarmos esta leitura, te pergunto em qual tipo de pessoa desejas estar, no que querem apenas o milagre, a libertação, ou no tipo de pessoa que não só quer o milagre, a libertação, mas quer também o abençoador e ao seu lado estar, para controlar a sua vida? Reflita como tens se portado, diante das manifestações de benções do Senhor em sua vida?

Tens afastado de seu viver, ou tens trazido para junto de si e disposto a seguí-lo? Repense em como tens agido, aproveite, Cristo te dá esta oportunidade em rever conceitos e ser agraciado por sua imensa Graça e misericórdia, ou se não deres ouvidos, temo a dizer-lhe que em sua vida será manifesta a ira, a justiça do Pai, espero que você venha a optar pela graça e misericórdia que o Filho está a te oferecer, para religar a sua comunhão com o Pai.

Que o Senhor Jesus continue a falar melhor em cada um de nossos corações.



No amor do Pai,



William Pessôa.